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| Imagem: Internet |
Reforçar a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e
combater o tráfico de drogas e a criminalidade violenta, com foco na
redução de crimes, principalmente dos assassinatos e roubos à mão
armada, estão entre os objetivos do novo comando da Polícia Civil em
Juiz de Fora e região. “Vamos fazer um combate árduo ao tráfico de
drogas, partindo para as ramificações de todos os outros crimes, como os
homicídios”, afirmou o recém-nomeado chefe do 4º Departamento de
Polícia Civil, Saed Divan, acrescentando que cerca de 90% dos
assassinatos estariam relacionados ao envolvimento com entorpecentes. “A
Delegacia de Homicídios vai contar com mais um delegado. Temos certeza
de que com esse incremento o número de prisões, apurações e a retirada
dessas pessoas que trazem desassossego a Juiz de Fora vai melhorar”,
anunciou o novo delegado regional, Luciano Vidal, que lembrou da redução
de 30% nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano, em
comparação com o mesmo período de 2014, divulgada na terça-feira pelo
titular da especializada, Rodrigo Rolli.
Apesar de ainda não haver data marcada para a posse oficial dos cargos, os delegados concederam entrevista coletiva na manhã de ontem e conversaram com o efetivo da corporação na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Nova Era, Zona Norte. Depois de deixar a chefia do 13º Departamento de Polícia Civil de Barbacena, Saed Divan, falou das suas propostas relacionadas à segurança pública de 86 municípios na Zona da Mata, polarizados por Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina e Muriaé. “Vamos continuar implementando o combate à criminalidade e estamos à disposição da população”, disse o chefe do 4º Departamento. Ele afirmou que a estrutura na cidade será mantida, com as delegacias divididas pelas sete regiões de Juiz de Fora, além das quatro especializadas, de Homicídios, Antidrogas, de Repressão a Roubos e de Atendimento à Mulher.
Luciano Vidal comentou sobre sua experiência em investigação de homicídios e na área operacional e expôs os planos para a gestão da Regional, que abrange 18 delegacias, sendo 11 delas em Juiz de Fora, incluindo as de áreas e especializadas, e sete nas cidades de Matias Barbosa, Bicas, Rio Novo, São João Nepomuceno, Lima Duarte, Rio Preto e Lima Duarte, atendendo a 26 municípios. Natural de Juiz de Fora, ele estava trabalhando há dez anos fora do município e era era um dos coordenadores da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), em Belo Horizonte.
“Viemos com a missão de fomentar e qualificar a investigação policial. A investigação qualificada visa a entender a dinâmica criminal daquela região, pautar políticas públicas e atacar a causa, não somente o resultado. A nossa ideia é ter uma visão macro do que acontece em Juiz de Fora, com uma análise da dinâmica criminal da região, para um combate efetivo às causas que geram toda essa criminalidade”, disse Luciano Vidal.
O delegado regional lembrou que o tráfico de drogas é o pano de fundo, principalmente para os homicídios, mas que também fomenta outros crimes, como o porte de arma, roubos e furtos. “O crime é um fenômeno complexo, que não se resume à atuação das forças de segurança. Nossa missão é fortalecer a participação da Polícia Civil, estreitar os relacionamentos institucionais e envolver a sociedade civil organizada.”
Déficit
O chefe do 4º Departamento informou que o déficit de policiais civis deverá ser suprido com os próximos concursos. “A nova chefia da Polícia Civil está fazendo todo um planejamento. Vão entrar mil investigadores na Academia de Polícia, e vamos ganhar efetivo ao longo deste ano. Com certeza, Juiz de Fora vai ser contemplada.” Saed Divan acredita que outras funções também serão repostas. “Parece que, até o final do ano, vamos ter concurso para delegado e outras carreiras. Estamos aguardando a ordem do governador.”
Reportagem: Tribuna
Apesar de ainda não haver data marcada para a posse oficial dos cargos, os delegados concederam entrevista coletiva na manhã de ontem e conversaram com o efetivo da corporação na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Nova Era, Zona Norte. Depois de deixar a chefia do 13º Departamento de Polícia Civil de Barbacena, Saed Divan, falou das suas propostas relacionadas à segurança pública de 86 municípios na Zona da Mata, polarizados por Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina e Muriaé. “Vamos continuar implementando o combate à criminalidade e estamos à disposição da população”, disse o chefe do 4º Departamento. Ele afirmou que a estrutura na cidade será mantida, com as delegacias divididas pelas sete regiões de Juiz de Fora, além das quatro especializadas, de Homicídios, Antidrogas, de Repressão a Roubos e de Atendimento à Mulher.
Luciano Vidal comentou sobre sua experiência em investigação de homicídios e na área operacional e expôs os planos para a gestão da Regional, que abrange 18 delegacias, sendo 11 delas em Juiz de Fora, incluindo as de áreas e especializadas, e sete nas cidades de Matias Barbosa, Bicas, Rio Novo, São João Nepomuceno, Lima Duarte, Rio Preto e Lima Duarte, atendendo a 26 municípios. Natural de Juiz de Fora, ele estava trabalhando há dez anos fora do município e era era um dos coordenadores da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), em Belo Horizonte.
“Viemos com a missão de fomentar e qualificar a investigação policial. A investigação qualificada visa a entender a dinâmica criminal daquela região, pautar políticas públicas e atacar a causa, não somente o resultado. A nossa ideia é ter uma visão macro do que acontece em Juiz de Fora, com uma análise da dinâmica criminal da região, para um combate efetivo às causas que geram toda essa criminalidade”, disse Luciano Vidal.
O delegado regional lembrou que o tráfico de drogas é o pano de fundo, principalmente para os homicídios, mas que também fomenta outros crimes, como o porte de arma, roubos e furtos. “O crime é um fenômeno complexo, que não se resume à atuação das forças de segurança. Nossa missão é fortalecer a participação da Polícia Civil, estreitar os relacionamentos institucionais e envolver a sociedade civil organizada.”
Déficit
O chefe do 4º Departamento informou que o déficit de policiais civis deverá ser suprido com os próximos concursos. “A nova chefia da Polícia Civil está fazendo todo um planejamento. Vão entrar mil investigadores na Academia de Polícia, e vamos ganhar efetivo ao longo deste ano. Com certeza, Juiz de Fora vai ser contemplada.” Saed Divan acredita que outras funções também serão repostas. “Parece que, até o final do ano, vamos ter concurso para delegado e outras carreiras. Estamos aguardando a ordem do governador.”
Reportagem: Tribuna
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