SEAP/RJ faz varredura em cadeia de Japeri com apoio das Forças Armadas

 

Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense, onde ocorreu a rebelião no domingo, é alvo de varredura da Seap com apoio das Forças Armadas - REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS

 

Rio - Agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizam uma varredura, na manhã desta quarta-feira, com apoio das Forças Armadas, na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, três dias depois após a rebelião que fez 18 reféns na cadeia — oito agentes penitenciários e dez internos.

Segundo a Seap, a ação acontece no contexto do Decreto Presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e não faz parte do plano de intervenção federal, aprovado na última sexta-feira. A finalidade é apreend

As Forças Armadas cooperam com o uso de cães farejadores e de especialistas em detecção de metais. Já os agentes da SEAP realizarão o vasculhamento e varredura nas celas. Ainda de acordo com a Seap, os militares não terão contato com os detentos, que serão evacuados previamente pelos agentes penitenciários à medida que os pavilhões forem sendo inspecionados.

No Comando Militar do Leste (CML), no Centro, representantes das instituições envolvidas na operação estarão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos.

Após o fim do motim de domingo, que acabou na madrugada de segunda-feira, foram apreendidos um revólver, duas pistolas, uma granada de efeito moral e uma lanterna.

No momento da rebelião, um preso com um telefone celular chegou a ligar para o 190 pedindo uma viatura ao local, pois detentos faziam inspetores e outros detentos reféns.

 O presídio Milton Dias Moreira conta com oito agentes penitenciários para cuidar de mais de 2 mil presos, mas a capacidade é para 884.

er materiais ilícitos ou que a posse não seja autorizada dentro da cadeia.