terça-feira, 13 de maio de 2014

Policial Militar supeito de matar seu próprio irmão se entrega em JF

Imagem ilustrativa

PM matou irmão no domingo, após desentendimento entre os dois, na casa dos pais. Soldado lotado em Ibirité prestou depoimento e foi liberado

Por Marina Sad


O policial militar, 28 anos, suspeito de matar o próprio irmão, apresentou-se no final da tarde dessa segunda-feira (12), no Tribunal do Júri. O soldado, que era lotado em Ibirité (MG), tinha fugido após homicídio, registrado na tarde de domingo, na casa da família, no Barbosa Lage, Zona Norte de Juiz de Fora. No tribunal, o PM confessou o crime e entregou a arma utilizada na ação com cinco munições, três deflagradas e cinco intactas. Do local, o homem foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Homicídio, no Santa Terezinha, Zona Nordeste, onde prestou depoimento e foi liberado. Segundo o delegado responsável pela delegacia, Armando Avolio, como o suspeito se entregou, não houve flagrante, e ele responderá em liberdade.
Conforme o delegado, durante o depoimento, o policial alegou que a o irmão era usuário de drogas e que, na ocasião, chegou a casa da família pedindo dinheiro. O militar disse ainda saber que a quantia seria para compra de entorpecentes, negando assim a doação. Diante disso, o depoente relatou que a vítima ficou nervosa e passou a ameaçá-lo, seguindo para a cozinha, pegando uma faca de cozinha e voltando para tentar golpeá-lo. Por causa disso, o PM relatou ter pegado sua arma e disparado. Além disso, o suspeito contou, ainda, que o irmão cumpria prisão domiciliar até 29 de junho de 2019, respondia por outros processos e já o havia ameaçado anteriormente, assim como outros familiares.
O delegado afirmou que a versão do policial será investigada. Mais testemunhas e familiares ainda serão ouvidos, e Avolio aguarda a necropsia para encerrar o inquérito. O delegado disse que o prazo de praxe para isso é de 30 dias, mas acrescentou que não se prenderá a esse tempo e somente irá encerrar o inquérito quando as investigações terminarem.

Fonte: Tribuna

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