Ele foi transferido da Papuda, no Distrito Federal, para o presídio.
Valério ficará em cela individual igual à usada pelo goleiro Bruno.
Marcos Valério chega à Penitenciária Nelson Hungria (Foto: Flávia Cristini/G1)
Valerio chegou algemado por volta das 10h no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (28). Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, atendeu ao pedido da defesa de Valério e autorizou a transferência para Minas.
Marcos Valério é levado por agentes na chegada ao
IML em Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
IML em Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Depois do desembarque, Marcos Valério foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte. Na sequência, ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), para ser submetido a um exame de corpo de delito. Na entrada, abordado por jornalistas, Valério disse que "condenado não dá entrevista".
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), no presídio, o operador do mensalão será submetido aos procedimentos de revista, será informado das regras de segurança e será entrevistado por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos. Na unidade, ele vai usar o uniforme de calça e blusa vermelha, além de chinelo de dedo.
Como procedimento normal para todos os detentos, Marcos Valério só poderá receber visitas em dez dias a partir de hoje. Para visitas íntimas, também será adotado o padrão, com o cadastro da visitante.
Distrito Federal
Escoltado por policiais federais, mas sem algemas, o operador do mensalão chegou ao aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, por volta das 7h desta quarta. Após pegar suas bagagens, ele ficou na sala da Polícia Federal, no terminal, até o embarque.
Marcos Valério, que cumprirá pena de mais de 37 anos, 5 meses e 6 dias de prisão, pediu transferência para o presídio Nelson Hungria.
No despacho no qual avalizou a ida de Valério para seu estado natal, o ministro Joaquim Barbosa lembrou que consultou a defesa do condenado sobre se ele queria ser transferido. Os advogados informaram ao Supremo que seu cliente queria ficar próximo da cidade onde mora a família.
Fonte: G1
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