Armas estavam sendo mantidas sem segurança. Homem foi preso em flagrante e mulher responderá por infração administrativa |
Quando a PM chegou ao local, questionou a suspeita de agressão sobre a existência de uma arma de fogo que teria sido usada na ameaça. A mulher alegou que havia desativado uma empresa de vigilância privada, e que ela e o companheiro também tinham armamentos em seus respectivos nomes. O casal apresentou à PM uma espingarda calibre 12, uma carabina ponto 44 e um revólver calibre 32, que estavam em nome deles, mas com os registros vencidos. Eles também entregaram três pistolas e 35 revólveres, além de 54 placas de coletes balísticos e mais de 400 munições de diversos calibres, que pertenceriam à citada empresa.
A suspeita ainda disse à PM que havia retirado os armamentos da sede da firma há menos de um mês e os levado para sua residência porque precisava entregar o imóvel onde funcionava a empresa. Conforme a PM, as 38 armas da firma de vigilância estavam com seus registros em dia, mas foram recolhidas junto com as munições e as placas balísticas para averiguação. Já as três armas particulares em situação irregular, foram apreendidas. O casal e todo o material foram encaminhados para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o vigilante teve o flagrante confirmado e será encaminhado a uma unidade prisional. A mulher foi liberada, mas vai responder por infração administrativa.
De acordo com o comandante da 31ª Companhia da PM, tenente Robson Pagy, essa foi uma “ocorrência atípica”. Segundo ele, apesar de a maioria das armas pertencer à extinta firma, elas estavam sendo mantidas sem segurança. “Se alguém entra nessa casa e furta o material, essas armas poderiam cair nas mãos de criminosos.”
Fonte: Tribuna
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