quarta-feira, 11 de abril de 2018

Alimentação em presídios do Rio


Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) contratou em março, sem licitação, 14 empresas para fornecer alimentação aos presídios do Rio de Janeiro. Dentre essas terceirizadas, pelo menos, 03 são investigadas em diferentes ações pelo país. Três delas na Lava Jato no RJ. O valor total dos contratos é de pouco mais de R$ 166 milhões. A Seap ressalta que o processo é previsto em lei e garantiu dar "um choque de gestão" na pasta. 

 Os novos contratos de comida para os presos substitui os acordos firmados em dezembro de 2017 pelo então secretário da Seap, Erir Ribeiro. Na ocasião, 13 empresas foram escolhidas, também sem licitação, com valores de cerca de R$ 192,2 milhões. Apesar da redução de valores, há similaridade entre os fornecedores das duas gestões, sobretudo na escolha de participantes investigados pela Lava Jato ou alvo de operações policiais em diferentes estados do país. 

 

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Familiares identificam corpos de detentos mortos em tentativa de fuga de presídio no Pará

FOTO:SUSIPE






Familiares dos detentos que foram mortos na terça-feira (10) durante uma ação frustrada de fuga do Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, no nordeste do estado, foram até o Instituto Médico Legal (IML) em Belém para reconhecer os corpos e aguardar a liberação. A perícia faz a identificação por meio de impressão digital.

Dos 21 corpos, dez foram levados para Belém e 11, incluindo o do agente penitenciário, estão no IML em Castanhal. Além dos mortos, quatro servidores ainda continuam internados. Os agentes prisionais Daniel Lobato, Robson Nazareno e Edson Oliveira passaram por cirurgia e apresentam quadro estável; já o agente Rosivaldo Silva passou por exames e está em observação. Todos os demais agentes já foram liberados e passam bem. O número de presos feridos ainda não foi informado.
Os mortos são um agente penitenciário, Guardiano Sanatana de 57 anos, cinco presos e 15 suspeitos de tentar invadir o presídio para apoiar a fuga, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará. O caso ocorre um dia após uma série de 12 assassinatos na Grande Belém. A secretaria disse não haver relação entre os dois episódios.