terça-feira, 2 de setembro de 2014

OPERAÇÃO ATHOS

Imagem: Google

MPF denuncia 22 pessoas por tráfico internacional de drogas

Por Tribuna


  O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 22 pessoas por associação para o tráfico internacional de drogas adquiridas no Paraguai, Bolívia e Peru. Todas elas eram ligadas a um grupo criminoso sediado em Juiz de Fora e desmantelado durante a operação “Athos”, deflagrada pela Polícia Federal em junho deste ano. Onze delas também foram acusadas de tráfico internacional; três, de associação para o financiamento ao tráfico.
  Conforme a denúncia, o grupo atuava em outros estados brasileiros e é “apontado como um dos principais traficantes de drogas no país. Segundo o MPF, a droga, em especial cocaína, e significativas quantidades de maconha, era adquirida dos núcleos comandados por dois traficantes com extensa ficha criminal, que operavam a partir dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul ,Triângulo Mineiro e o interior do estado de São Paulo.
  O Ministério Público Federal destacou ainda o poderio econômico da organização, estimado, pela Polícia Federal, em cerca de 70 milhões de reais. Na denúncia, o MPF pede que a Justiça Federal mantenha as prisões preventivas dos acusados, como “única medida hábil à garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal”, para evitar não apenas “a fuga dos denunciados, mas também a destruição de provas e coação de testemunhas”. Foi pedida também a manutenção do bloqueio dos bens, para garantir a completa “descapitalização do grupo criminoso, evitando que, mesmo eventualmente condenados e presos, os delinquentes voltem a comandar atividades criminosas, aproveitando-se de seu poderio econômico”.
  Para o MPF, essas circunstâncias demonstram que “o vínculo existente entre os criminosos não era ocasional, restando comprovado o intuito de permanecerem associados para a prática reiterada de crimes, mesmo após sucessivas e vultosas apreensões realizadas, demonstrando a capacidade organizacional do grupo e o forte amparo econômico com que contava”.
  Um dos acusados está preso na Penitenciária de Ribeirão das Neves, em virtude de uma condenação por homicídio qualificado. Os demais estão presos preventivamente na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana da capital mineira.

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