Desabafo de um Guerreiro

O peso de ser um sindicalizado...

      Desde que tomei posse e entrei em exercicio no cargo de Agente de Segurança Penitenciario em 14/06/2007 na Penitenciária Ariosvaldo de Campos Pires na cidade de Juiz de Fora tenho me perguntado o que fazer e como contribuir para o crescimento do Sistema Prisional Mineiro. Com passagens também pelo COPE, Presídio de Ouro Preto   e agora Presídio de Visconde do Rio Branco continuo como diversos “tiras de cadeia” aguardando a melhora tão sonhada da situação dos Agentes em todo o Brasil,  detalhe é que diante das significativas indagações ao meu eu interior, sobre as formas assertivas e práticas concretas com as quais posso colaborar, paream sugestivas respostas já repetitivamente disseminadas e bem compreedidas entre o meu id , o ego e o superego, “Sem luta, não há Vitoria”. Porém, os pseudos nobres “Guerreiros” que se ploriferam aos montes nas diversas regiões mineiras principalmente com a proximidades das eleições, percebemos que cada vez mais preferem olvidar a legitimidade da causa sindical e não menos irresponsáveis, volta e meia lançam-se como o profetas messiânicos que levarão o Sistema e seus integrantes a salvação do mar vermelho... Será??

          Me lembro das diversas vezes que sai(muitos sabem disso) da zona de conforto do meu convivio familiar na zona da mata mineira, ora na Capital Mineira, ora na Capital Federal  para simplesmente voltar humilhado ao receber um NÃO das autoridades e de muitos companheiros mequetrefes que até hoje se comportam como as hienas esperando os restos deixados pelos LEÕES. Nessa época( aos guerreiros que lutaram meu muito obrigado!!!), tinhamos demandas como carteira funcional, porte de armas, promoções, progressões, reconhecimento como força de segurança, aumento no quantitativo, concursos, melhores  condições de trabalho e principalmente estancar a desvalorização da classe e o assedio moral, aliado ao abuso de poder por parte da maioria dos diretores de cadeias que se esbaldaram diante da nossa falta de união, do nosso amadorismo e individuaslismo .

      Agora temos um representante na Assembléia, legal, vamos nos unir em torno das nossas demandas ou vamos criticá-lo diante da inobservância de um pedido pessoal já arquitetado( e muito bem bolado) la atrás, no periodo de campanha??? Sem falar naquele que nem votou no projeto e é o que mais critica...  “Márcio va e vença!!! Não quero nada pra mim e sim pra classe!!!. Fato é que todos nós somos importantes na devida e respeitada proporção, o que não dá é bancar alguns pagando de salvador da Pátria ou conversando fiado como muitos agentes sem causa que denunciam falta d´agua e cobrança de disciplina do preso!!! Ao olharmos para traz sabemos o que conquistamos e onde podemos chegar, sou filiado, triste com a situação deploravél do nosso sindicato, acuado na trincheira, com pouca legitimidade, em face aos dezoito mil agentes penitenciarios mineiros, Culpa da Presidência?? Das diretorias?? NÃO!!! Nossa culpa, tão somente nossa...  De verdade oro a Deus e faço votos que todos se filiem, não para tornar pessoas fortes, mas sim uma classe forte!!! Percebo que quando o sindicato não tem importância pra mim, não tenho impontância para o sindicato é uma via de mão dupla... então, vamos nos respeitar e lutar em conjunto!!! Fica a dica...

Luis Carlos de Almeida

Agente de Segurança Penitenciário

 Masp: 1172262-6

Enviado por email: Tira Almeida