segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Líder do governo se posiciona favorável à aposentadoria especial de Agentes Penitenciários do Paraná



Líder do governo se posiciona favorável à aposentadoria especial de agentes penitenciários

 
 Na última quinta-feira (27), o líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Luiz Claudio Romanelli, se reuniu com representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) e se posicionou favorável à aposentadoria especial da categoria e nomeação dos 128 aprovados em concurso.

  Romanelli se comprometeu com a pauta dos agentes penitenciários e se dispôs e a ser intermediador na reunião entre a Secretaria de Estado da Administração e Previdência do Paraná (Seap/PR), o ParanaPrevidência, a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE) e o Sindarspen, a ser realizada na próxima quarta-feira (2), às 10h.

Outros apoios

  Nesta terça-feira (25), em sessão da Alep, o deputado estadual Marcio Pacheco solicitou urgência na nomeação dos 128 agentes penitenciários formados ainda em 2014, além da convocação dos demais aprovados no concurso público realizado em 2013.

  Ainda nesta semana, a deputada estadual Claudia Pereira também demonstrou apoio à reivindicação e subiu à tribuna para cobrar a contratação dos 128 que aguardam nomeação. A deputada também informou que realizou reunião com o diretor geral da Sesp/PR, Francisco da Costa, e o chefe de gabinete, Roberto Mello Milaneze, para tratar desse assunto.

  No começo do mês, o presidente da Comissão de Segurança Pública (CSP), deputado Mauro Moraes, também declarou apoio e afirmou que, além das contratações pendentes, o quadro dos profissionais também precisa urgente de reforço.
 

Fonte: Sindarspen

Coronel da PM deixa chefia da Suapi dois meses após assumir cargo

Divulgação SEDS
 A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), ligada à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), está, mais uma vez, sem chefia. Menos de dois meses após assumir o cargo, o coronel Edilson Ivair Costa deixou o posto nesta segunda-feira (31). De acordo com a assessoria do governo estadual, o militar “pediu exoneração por motivo de foro íntimo”.
 
  O coronel, que comandava a 18ª Região da Polícia Militar – responsável por 55 cidades do Sul de Minas –, foi o segundo a assumir a função na Suapi neste governo. O primeiro subsecretário nomeado foi o procurador Antônio de Padova Marchi, que abandonou as funções, dentre outras coisas, por causa de interferências externas na pasta.
 
  A Subsecretaria de Administração Prisional gerencia uma crise no sistema penitenciário por causa de um déficit no número de vagas. Além disso, questões políticas também repercutem na pasta desde o início do ano, como a indicação de cargos por indicação de políticos.
 
  Em nota, o governo informou que “A SEDS já busca um novo nome para a chefia da Subsecretaria de Administração Prisional informará à população assim que houver alguma definição”.


 Alessandra Mendes - Hoje em Dia

sábado, 29 de agosto de 2015

O que é legítima defesa para o Direito brasileiro?


Para o Instituto DEFESA  o conceito de Legítima Defesa deve ser considerado de modo muito mais amplo do que prevê a legislação. Este conceito será tratado em artigo distinto e em momento cabível.
Ainda assim, é no conceito da lei que este texto se baseia.

Conceitos
A Legítima Defesa é considerada, pelo Código Penal, como um Excludente de Ilicitude. Isso implica dizer que quem age em legítima defesa não comete crime. Não confunda: não é a mesma coisa que dizer que o crime existe, mas não existe pena. Simplesmente não houve crime e, portanto, não há que se falar em pena.

Confira a literalidade do Código Penal:
        Exclusão de ilicitude 
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

Não obstante, o próprio Código deixa claro que os excessos serão puníveis, conforme segue:
        Excesso punível 
Parágrafo único – O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
O legislador permite que se pratiquem condutas que, em outras hipóteses, seriam crimes, como “Matar Alguém” (Homicídio) ou “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem” (Lesão corporal), por exemplo. Todavia, esse dispositivo não é um salvo-conduto para que homicídios e lesões corporais sejam indefinidamente praticados, nem tampouco concede ao cidadão o direito de “fazer justiça com as próprias mãos”.
De acordo com o Código Penal, entende-se por Legítima Defesa:

 Legítima defesa
Art. 25 – Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Analisemos o conceito pari-passu:

1)    Uso moderado
A legítima defesa deve ser feita com moderação. O ato de defesa deve ser proporcional à gravidade da ameaça ou agressão. A avaliação da gravidade é subjetiva e deverá ser analisada caso a caso. Fica fácil compreender a intenção do legislador quando criamos exemplos hipotéticos exagerados, veja:
Exemplo 1: Mulher de 50 Kg agride homem de 100 Kg, faixa preta de Karatê com tapas. Homem revida com cinco disparos de arma de fogo, matando a agressora. Nesse caso, considerada a distância física entre os agentes e a incapacidade da agressora em causar qualquer dano à vítima, pode-se caracterizar o excesso na legítima defesa.
Exemplo 2: Homem de 100 Kg, com uma barra de ferro na mão, avança agressivamente contra jovem asmático de 70 kg, que atira uma pedra que acerta o crânio do agressor, levando-o a óbito. Trata-se de caso típico de legítima defesa, amparado pelo Art. 25 do Código Penal.

2)    Meios necessários
Na Legítima Defesa, quem sofre injusta agressão pode usar dos meios disponíveis para ver-se incólume. Assim, pouco importa se a arma utilizada é própria (feita para ser arma) ou imprópria (improvisada). É irrelevante se está registrada no SINARM, no SIGMA ou se não está registrada. Nesse último caso, haverá o crime de posse ilegal de arma de fogo (Lei 10.826/03), mas não o crime de homicídio, caso caracterizada a Legítima Defesa.
Também cabe frisar o fato de que não existe número mínimo ou máximo de disparos para que se caracterize a Legítima Defesa. Caso a vítima descarregue os 18 tiros de sua pistola e ainda assim o agressor – incrivelmente – tenha capacidade de oferecer perigo real ou iminente, é cabível que a vítima troque os carregadores e continue disparando até que cesse a agressão.
Por outro lado, caso a vítima tenha efetuado único disparo capaz de cessar a agressão e, ainda assim, continuado disparando , responderá pelo excesso previsto no Parágrafo Único do Art. 23 exposto acima.
Vamos aos exemplos?
Exemplo 1: Idosa gaúcha, sozinha em seu apartamento, recebe invasor com os 6 tiros de seu revólver. Caso típico de legítima defesa, independentemente do número de disparos.
Exemplo 2: Para evitar ter seu carro roubado, jovem atropela o assaltante repetidas vezes, mesmo tendo a chance de evadir-se do local na primeira ocasião. Configura-se o excesso na legítima defesa.

3)    Agressão atual ou iminente
Ao contrário do que o senso comum prega, não é necessário à vítima aguardar o primeiro ataque do agressor para iniciar a sua defesa. O que é bem razoável, pois se fosse o cidadão forçado a sofrer o primeiro disparo para que pudesse, finalmente, efetuar o seu próprio, haveria enorme desvantagem à vítima.
Assim, a Legítima Defesa pode ser utilizada em situações em que a agressão é atual ou iminente, ou seja, ainda está por vir. Significa dizer que se o ataque do agressor é inequívoco e inexorável, a vítima já pode se defender.
Exemplo: Depois de receber diversas ameaças de morte de B, A encontra B em um beco escuro. B levanta a camiseta com a mão esquerda enquanto sua mão direita aproxima-se do cós de sua calça. Mesmo sem esperar B sacar sua arma, A já está autorizado pela Lei a iniciar sua defesa contra B.

4. A Direito seu ou de Outrem
De acordo com o Código Penal, não é apenas a vítima que pode “se beneficiar” da Excludente de Ilicitude de que tratamos. O texto da Lei também prevê que não existe crime quando se age em defesa de terceiros, legitimando, por exemplo, o pai que, em flagrante, mata o estuprador da filha para defende-la.

5. Justiça com as próprias mãos
A Legítima Defesa, conforme prevista na legislação em vigor no Brasil não autoriza ninguém a fazer justiça pelos próprios meios. Caso não haja agressão real ou iminente, ou seja, se a agressão já se consumou ou simplesmente não se sabe quando – e se – vai, de fato, ocorrer, a ação da vítima contra o agressor não estará amparada pela excludente.
Exemplo: Pai flagra estuprador imediatamente após consumar o ato com sua filha. O estuprador foge e é perseguido pelo pai que, ao alcançá-lo, agride-o a socos e pontapés até a morte.
Por mais compreensível que seja a atitude do pai desse exemplo, esta conduta, de acordo com a legislação em vigor, é criminosa e não estará amparada pela legítima defesa.

Considerações Finais
O Instituto DEFESA  é uma Organização Não Governamental que objetiva recuperar, ampliar e conservar o direito de acesso às armas e à legítima defesa. É inevitável, pois, que todo aquele que pretende se beneficiar o trabalho dessa Associação conheça os conceitos envolvidos a armas e à Legítima Defesa.
Conhecer a Lei é o primeiro passo para a atuação ética e moral, seja para agir de acordo com o que exige a legislação, seja para exigir a sua adequação aos anseios públicos.


Fonte: Instituto de Defesa

Mensagem do Deputado Missionário Marcio Santiago esclarecendo a decisão do TRE-MG

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Secretários querem ampliar acesso a recursos do Fundo Penitenciário

Secretários de Justiça divulgaram carta após reunião no Recife nesta sexta.
Representantes de 24 estados participam do encontro, o 1º fora de Brasília.

 

Secretários e presidente do Conseje se reuniram na Secretaria de Planejamento de Pernambuco, no centro do Recife (Foto: Divulgação / Governo de PE)

 

Secretários de Justiça e Administração Judiciária de 24 estados brasileiros se reuniram no Recife, nesta sexta (28), com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Conseje), Lourival Gomes, e divulgaram uma carta conjunta direcionada ao Governo Federal. Um dos tópicos do documento pede "melhor participação dos Estados na utilização dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional, com vistas a ampliar o acesso".
Este foi o primeiro encontro do Conseje realizado fora de Brasília e fez uma análise da situação atual do sistema penitenciário brasileiro. A solicitação de maior acesso ao Fundo Penitenciário Nacional visa a construção de novas unidades prisionais, a aquisição de materiais de segurança e de viaturas para transporte de reeducandos e a implantação de audiências de custódia, que garantem a rápida apresentação dos presos em flagrante aos juízes responsáveis.

Pernambuco já conta, desde o dia 14 de agosto, com o programa de audiência de custódia. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo Levandowski, esteve no Recife e assinou o termo de cooperação para o projeto. O programa, criado para evitar prisões ilegais, desnecessárias e inadequadas, dá à pessoa presa em flagrante o direito de ser ouvida por um juiz num prazo de até 24 horas depois da prisão.
A carta ainda traz a avaliação de que "os editais de financiamento do Departamento do Penitenciário Nacional devem ser melhor adequados às necessidades dos Estados", além de pedir uma análise mais ampla sobre a questão do uso das tornozeleiras eletrônicas, em especial sobre o tratamento jurídico do assunto.
A carta elaborada no encontro será apresentada na próxima reunião com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), prevista para 14 de setembro, em Santa Catarina.
Confira abaixo a íntegra do documento:
"CARTA DO RECIFE
O Conselho Nacional de Secretários de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (CONSEJ) durante reunião realizada na cidade do Recife, Pernambuco, no dia 28 de agosto de 2015, reafirma o compromisso coletivo de atuar de forma integrada para superar as dificuldades do sistema penitenciário em todo o Brasil.
Diante desta prioridade e da crise atual, os gestores estaduais, a partir de diversas discussões e trocas de experiências ao longo desta reunião, resolvem tornar pública uma pauta conjunta com encaminhamentos para análise e negociação junto ao Governo Federal, em termos técnicos e financeiros. A seguir, a agenda conjunta com pontos prioritários definidos pelo Conselho:
01 - Melhor participação dos Estados na utilização dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional, com vistas a ampliar o acesso, avaliando-se, inclusive, a modificação de sua natureza jurídica, instituindo a transferência compulsória Fundo a Fundo.
02 – Avaliação positiva dos resultados iniciais da implantação da Audiência de Custódia em alguns Estados do país e defesa da importância da adesão de todos os estados da federação. Além disso, a utilização de tornozeleiras eletrônicas também atrelada como alternativa penal demonstra-se importante para minimizar o agravamento da superlotação dos estabelecimentos penais. Contudo, faz-se necessário discutir qual o tratamento jurídico será dispensado a essas pessoas para que se consiga instituir prazos de utilização desta ferramenta.
03 – O Conselho avalia que os editais de financiamento do Departamento do Penitenciário Nacional devem ser melhor adequados às necessidades dos Estados. Para a discussão desta alternativa será solicitada por este colegiado uma audiência com o presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Ricardo Lewandowski.
04 – A reunião também discutiu a segurança e serviços nos âmbitos das unidades prisionais sendo avaliadas experiências de terceirização da gestão prisional, por meio de práticas como a co-gestão e terceirização mista, com suas vantagens e desafios.
Vale destacar que essa agenda coletiva será posta em discussão pelo CONSEJ na próxima reunião junto ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), em Santa Catarina, no dia 14 de setembro.
Recife, 28 de agosto de 2015."


FONTE: G1 PE

Assembleia da continuidade à luta dos Agentes Penitenciários

Na tarde de ontem (27), Agentes Penitenciários se reuniram em Assembleia Geral mobilizada pelo SINDASP-MG, em protesto contra o descaso do governo para com o Sistema Prisional. Os agentes estiveram em frente a ALMG pedindo por mais dignidade e respeito chamando a atenção da imprensa e dos parlamentares.
Em seu discurso, o Presidente Adeilton falou sobre as falsas promessas do Governo e pediu menos discursos e mais ação. “Tudo que nós conquistamos até hoje foi com muita luta. Desde o inicio do ano estamos dialogando e pedindo atenção do Governo ao Sistema Prisional, porém até hoje só fomos enrolados”.
Adeilton também comemorou a publicação da Resolução de conflitos após cobranças do SINDASP-MG: “Desde o ano passado estamos cobrando a inserção dos agentes nesta resolução. Finalmente, hoje a resolução foi publicada. Esta é vitória do Sindicato e de toda a categoria, de todos aqueles que batalharam de forma justa e correta. Continuemos lutando por novas conquistas”, ressaltou.


Atentos, o grupo concordou com o Presidente, que em seguida passou a palavra para o parceiro do SINDASP-MG, Ronan Rodrigues, que também ressaltou a importância de uma luta honesta visando o bem da coletividade. Ronan também lembrou que as conquista virão através da força e união da categoria. Os companheiros de farda assassinados recentemente foram lembrados em todos os discursos em tom de respeito e revolta.
Ao final, o Presidente saiu para participar de uma reunião da Intersindical, na assessoria da bancada da maioria da Assembleia, com participação da Subsecretária de Gestão de Pessoas da SEPLAG, Warlene Salum Drumond Rezende, e do Deputado Rogério Correia. Então, o Vice-presidente, Alan Nogueira, assumiu a palavra dando encerramento à Assembleia. Mobilizados, os agentes se comprometeram a seguir lutando por mais dignidade e respeito.


Fonte: SINDASP-MG

Atentados a ônibus afetam 75% do transporte público de Ipatinga

Dois coletivos foram queimados entre a noite dessa quinta-feira (27) e madrugada desta sexta (28); suspeita é que ato esteja ligado a um motim no Ceresp; polícia faz escolta da frota em circulação

 

Dois atentados a ônibus comprometem o funcionamento do transporte público em Ipatinga, no Vale do Aço. Os coletivos foram incendiados entre o final da noite dessa quinta-feira (27) e a madrugada desta sexta (28). Apenas 25% da frota está circulando.
De acordo com a Saritur Vale do Aço, empresa responsável pelo transporte de passageiros na cidade, o primeiro ataque aconteceu por volta das 22h dessa quinta, no bairro Limoeiro. Os suspeitos embarcaram como passageiros e durante a viagem anunciaram o ataque." Eles disseram que estavam armados e pediram que os passageiros, o motorista e cobrador descessem. Depois, jogaram combustível e colocaram fogo", contou o gerente geral, Anivair Dutra.
Para a Polícia Militar os passageiros relataram que, enquanto desembarcavam, ouviram os suspeitos dizer: “Só vamos colocar fogo no ônibus porque estão acontecendo coisas na cadeia que não estão nos agradando”. Há suspeita de que ato esteja ligado a um motim no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).
O segundo veículo foi incendiado por volta das 5h dessa sexta, no bairro Betânia, e o modo de ação dos vândalos foi mesmo, segundo a Saritur. Ninguém se feriu. Ninguém foi preso.
Ainda de acordo com a gerência, os atentados prejudicaram o funcionamento do transporte em toda cidade nesta sexta (28). "Nós estamos operando precariamente, com apenas 25% da frota. A Polícia Militar também está nos dando um apoio. Há militares dentro dos ônibus e também fazendo o patrulhamento nos principais corredores de Ipatinga", disse Anivair.
Seds
Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), informou que houve um princípio de tumulto na manhã dessa quinta-feira (27), e que um dos detentos foi ferido por disparo de munição não letal. Os presos rejeitaram alimentação e, à noite, ainda queimaram uniformes.
A Seds não relaciona o ocorrido no Ceresp aos ônibus incendiados na cidade.
Veja o comunicado na integra:

No final da manhã desta quinta-feira (27.08), por volta das 10h, agentes penitenciários do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Ipatinga, no Vale do Rio Doce, controlaram um princípio de tumulto em uma das celas da unidade.
Durante a contenção, um preso teve um ferimento provocado por munição menos letal. Ele foi encaminhado para atendimento no Hospital Márcio Cunha e permanece em observação.

No horário do almoço, os detentos se recusaram a receber a alimentação, fato foi resolvido após conversa com a direção da unidade. No horário do jantar, não houve problemas e todos os detentos se alimentaram.

Durante a noite, agentes penitenciários controlaram prontamente as chamas provocadas por presos que colocaram fogo em peças de uniforme e lançaram no corredor da ala.  Não houve feridos.

A direção-geral da unidade instaurou um Procedimento Interno para apurar as responsabilidades pelo ocorrido. Informamos ainda que, na manhã desta sexta-feira (28.08), foi iniciada uma revista geral na unidade, com o apoio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) do sistema prisional.

O objetivo é encontrar materiais ilícitos dentro da unidade. Esta ação é rotineira em todas as unidades prisionais administradas pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Seds.

Fonte: O Tempo

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SINDASP-MG cobra soluções da PF para os travamentos de registro e compras de armas



 O SINDASP-MG esteve reunido na tarde hoje (19) com os Delegados Federais Tadeu Moura, João Geraldo e Rotelli para cobrar um posicionamento em relação aos travamentos do registro e compra de armas. 
 Representado pelo Vice-presidente, Alan Nogueira, e pelo Diretor Executivo, Carlos Alberto, o SINDASP-MG expôs a necessidade e a urgência do porte de arma para os agentes.
 A Policia Federal, porém, não apresentou nenhuma solução imediata, demonstrando desinteresse e insensibilidade à situação dos agentes. Manteve sua postura em cobrar o rigor da lei sancionada em 2003 (Lei do desarmamento) e que, desde então, nunca foi cobrada no Estado.
 Mesmo com a aprovação da Lei 12.993/2014 que libera o porte de arma para os Agentes de Segurança Penitenciária, a Polícia Federal resolveu cobrar a Portaria 613 de 22 de dezembro de 2005 previa 948 tiros e, após acordo, baixou-se para 528 tiros. Esta portaria ainda prevê este número apenas Agentes Penitenciários, deixando de fora as demais forças de segurança.
 Os representantes do SINDASP-MG lembraram ainda que esta exigência está sendo feita apenas no Estado de Minas Gerais. Diante dos questionamentos, os delegados disseram que estão buscando uma solução para o empasse, porém não deram datas nem meios de se resolver.
Cabe então uma reflexão aos Agentes Penitenciários: até quando vamos ser enganados?

Fonte: SINDASP-MG

Dep. Márcio Santiago discursou sobre mortes de Agentes Penitenciários na ALMG

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PF e PMBA realiza grande apreensão de armas em Porto Seguro



Pequeno resumo da Operação


Operação Porto Seguro:
 

12 Pistolas .40
06 Pistolas 9mm
03 Pistolas .45
------------------------
Total 21 Pistolas



02 Fuzis Colt M16
01 Submetralhadora CSG 522 9mm

25 Carregadores de Pistola
04 Carregadores Alongado de Pistola
04 Carregadores de Fuzil
02 Carregadores de Submetralhadora

7,5 kg de Cocaina


Cartuchos
.40 - 181
.45 - 148
9mm - 242
380 - 04
5.56 - 311
7.62 - 98
Total 984

02 Balaclavas
02 Bandoleiras

Policial da força nacional sofre acidente fatal






Em Cristalina, no km 106/GO da BR 040, às 10h45, houve um acidente com óbito envolvendo Viatura da Força Nacional. Veículos Envolvidos: JKK5658 (Viatura da Força Nacional) x ONZ3912/GO GM/MONTANA X PUP0490/MG SCANIA/P 360 .

Informações preliminares, equipe no local em atendimento. Nome da Vítima: José Almir Albuquerque Torres, 3º Sargento PM/AL
A 8 km de cristalina, um pm foi a óbito no local.


Fonte: Serviço reservado

Presídio em Bicas pode desafogar Ceresp de JF

Unidade recém-inaugurada vai receber presos de Bicas, Rio Novo e de São João Nepomuceno

Unidade prisional foi inaugurada nesta segunda-feira (Foto: Osvaldo Afonso/Imprensa MG)

 Unidade prisional foi inaugurada nesta segunda-feira (Foto: Osvaldo Afonso/Imprensa MG)


 Os presos provisórios das comarcas de Bicas, Rio Novo e de São João Nepomuceno, que antes eram enviados para o Ceresp de Juiz de Fora – após as carceragens da Polícia Civil dessas cidades serem desativadas – agora serão encaminhados para o presídio de Bicas. 
 A unidade, a 70km de Juiz de Fora, foi inaugurada com 70 vagas, na última segunda-feira (17). O presídio vai funcionar em um prédio público abandonado há mais de três anos e que foi reformado, ao custo de R$ 60 mil. A ativação foi assegurada por parcerias com prefeituras, empresas, instituições da sociedade civil local, com o Judiciário e o Ministério Público Estadual.
 “Num horizonte de curto prazo, isso possibilita amenizar o quadro de superlotação herdado pela atual gestão. Ao mesmo tempo, retomamos quatro construções de presídios que estavam paralisadas e iniciamos as obras de mais oito”, afirmou à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) o subsecretário de Administração Prisional, Ivair Costa.
 Os recursos para a reforma foram obtidos principalmente com empresas de Bicas. As prefeituras de Guarará, Bicas, São João Nepomuceno e de Rio Novo doaram materiais e cederam 12 funcionários para o trabalho, que foram auxiliados por quatro presos da Penitenciária José Edson Cavalieri, de Juiz de Fora. 
 Já a Seds dotou a nova unidade de viaturas e de grupamento próprio de agentes de segurança penitenciários. Por meio de licitação realizada este ano, foi contratada uma empresa para fornecer alimentação para os servidores e presos, com a instalação de uma cozinha na cidade de Bicas, que empregará cerca de dez pessoas.

Fonte: Tribuna

SINDASP-MG vai a Uberlândia cobrar urgência nas investigações da morte do agente Edson



Nesta terça-feira (18), o Presidente do SINDASP-MG Adeilton Rocha, juntamente com o Diretor Executivo, Daniel Anunciação, e com o advogado do Sindicato, Cléo Ferrari, estiveram reunidos, em Uberlândia, com o Delegado Regional do Triângulo Mineiro, Dr. Samuel Barreto, com intuito de cobrar rigor e urgência nas investigações do assassinato do agente Edson Ferreira, ocorrido no último domingo (16).
A equipe do SINDASP-MG também esteve reunida com o Vereador Juliano Modesto, Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, solicitando uma Audiência Pública para apurar o acontecido. A audiência já foi agendada para o dia 27 de agosto.

Fonte: SINDASP-MG

Bancos suspendem crédito consignado a servidores federais

Interrupção acontece após empresa de software ser alvo da Lava Jato.
Bancos dizem estar revendo participação em convênio com autoridades.


Os bancos decidiram suspender as operações de crédito consignado para servidores públicos federais, após a empresa de software Consist ter virado alvo da Operação Lava Jato. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as instituições financeiras estão revendo sua participação no convênio de gestão firmado com as autoridades públicas.

A CBN teve acesso a comunicados reservados distribuídos por três bancos - Itaú/BMG, Bradesco e Bom Sucesso - para avisar os gerentes sobre o bloqueio das operações. A medida afeta todas as operações de crédito - tanto para quem deseja realizar um novo empréstimo, quanto quem precisa refinanciar ou fazer a portabilidade, e prejudica funcionários da ativa, aposentados e pensionistas.
A Consist foi contratada para gerir o software que autoriza os pagamentos consignados, após acordo de cooperação técnica foi firmado entre o Planejamento e Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
O SINAPP disse, em nota, que notificou extrajudicialmente a Consist para que a empresa preste os esclarecimentos devidos. O sindicato destacou que a Consist foi apresentada por "
bancos participantes do mercado de crédito consignado", e que a empresa foi quem apresentou as "melhores condições de atender os requisitos técnicos e operacionais".
Procuradas pelo G1, a ABBC e a Consist não comentaram.
Investigação da Lava Jato
De acordo com as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, a Consist teria repassado valores obtidos com o contrato de gestão das margens consignáveis a operadores da Lava Jato.
Após as denuncias, o Planejamento decidiu rescindir em 30 dias do acordo de cooperação técnica envolvendo o consignado e informou que toda a operação de gestão passará a ser feita pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e o Dataprev.
A suspensão das operações de consignado pelos bancos é por tempo indeterminado.
"Os bancos acompanham o caso do ponto de vista técnico, com o objetivo de colaborar com o Ministério do Planejamento na migração para um novo sistema de processamento das folhas de pagamento, garantindo a continuidade do serviço para os servidores. O objetivo é desenvolver um processo de migração de plataforma totalmente transparente para o servidor usuário do serviço", informou a Febraban, em nota.
A Febraban não informou a relação de todos os bancos participantes do convênio e que suspenderam as operações de crédito consignado.

Fonte: G1

Seds inaugura presídio em Bicas



Um prédio público abandonado há mais de três anos se tornou nesta segunda-feira, 17.08, a mais nova unidade prisional da Secretaria de Estado de Defesa Social, por meio da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). A ativação das 70 vagas do Presídio de Bicas, a 30 quilômetros de Juiz de Fora, na Zona da Mata, foi assegurada por parcerias com prefeituras, empresas, instituições da sociedade civil local, com o Judiciário e o Ministério Público Estadual.

“O Presídio de Bicas faz parte de um esforço do Governo Fernando Pimentel para identificar e converter instalações públicas ociosas em novas vagas para o sistema prisional. Num horizonte de curto prazo, isso possibilita amenizar o quadro de superlotação herdado pela atual gestão. Ao mesmo tempo, retomamos quatro construções de presídios que estavam paralisadas e iniciamos as obras de mais oito”, afirma o subsecretário de Administração Prisional, Ivair Costa.

A instalação do Presídio de Bicas compreendeu reforma geral do prédio, reforço nos dispositivos de segurança, mobiliário, equipamentos e implantação de rede de comunicação. A Seds dotou a nova unidade de viaturas e de grupamento próprio de agentes de segurança penitenciários. Por meio de licitação realizada este ano, foi contratada uma empresa para fornecer alimentação para os servidores e presos, com a instalação de uma cozinha na cidade de Bicas, que empregará cerca de 10 pessoas.

Nas obras de reforma foram gastos aproximadamente R$ 60 mil, obtidos principalmente com empresas da cidade, como a Pedreira Santa Rosa e a Gil Mineração. As Prefeituras de Guarará, Bicas, São João Nepomuceno e de Rio Novo doaram materiais e cederam 12 funcionários para o trabalho, que foram auxiliados por quatro presos da Penitenciária José Edson Cavalieri, de Juiz de Fora. O acompanhamento por parte da Seds foi feito pelos agentes Rafael Reis e Fabiano Martins.

Rafael diz que um projeto está sendo montado para dotar a nova unidade de muralha, galpão de trabalho e instalações adicionais para o setor administrativo. “Felizmente temos bastante espaço, uma vez que a área do presídio é de aproximadamente 5 mil metros quadrados.”
Numa primeira fase, o Presídio de Bicas receberá prioritariamente presos provisórios das Comarcas de Bicas, Rio Novo e de São João Nepomuceno. Há alguns anos, as carceragens da Polícia Civil dessas cidades foram desativadas e os presos provisórios encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, que passou a apresentar superlotação.


Por Bernardino Furtado
Foto: Osvaldo Afonso/Imprensa MG

Comissão da Lei Orgânica da Segurança Pública discute relatórios parciais

Câmara Federal
A Comissão Especial da Lei Orgânica de Segurança Pública reúne-se na quinta-feira (20) para a apresentação dos relatórios parciais sobre as guardas municipais, elaborado pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG), e Polícia Civil, pelo deputado João Campos (PSDB-GO).
Já foram apresentados os relatórios parciais de Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), e de Agentes Penitenciários, do deputado Ronaldo Martins (PRB-CE).
Lei Orgânica é a norma geral que disciplina o funcionamento de uma categoria, tratando de sua organização e estrutura hierárquica.
Outras propostas
No Congresso, já foram feitas várias tentativas de aprovar normas para setores da segurança pública, como a Lei Orgânica da Polícia Federal (PL 6493/09, do Executivo), que está em análise na Câmara.

Em 2007, o governo federal enviou ao Congresso o projeto da Lei Geral das Polícias Civis (1949/07). Ele foi apensado ao PL 6690/02, elaborado por uma comissão mista temporária de segurança pública, que estabelece normas de funcionamento das polícias estaduais e do Distrito Federal. As propostas chegaram a entrar na pauta do Plenário da Câmara em 2013, mas não foram votadas.
A reunião da comissão especial está marcada para as 9h30. O local ainda não foi definido.
Da Redação – DC

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Agente penitenciário é assassinado quando saía do trabalho em Uberlândia

Vítima foi baleada ao menos sete vezes. Ninguém foi preso





Polícia Militar/|Divulgação



O agente penitenciário Edson Ferreira da Silva foi morto a tiros, na noite deste domingo, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida com tiros de pistola .40. Ninguém foi preso.

Silva foi baleado quando saía do trabalho no Presídio Professor Jacy de Assis. Ele tinha ao menos sete perfurações no corpo. Ele chegou a ser levado para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, mas não restitu.

Ainda segundo informações da PM, o agente estava de moto e uniformizado quando foi cercado por outra moto na Avenida Anselmo Alves dos Santos.

A Polícia Militar, que montou uma operação para prender o assassino, não informou se o agente vinha sofrendo ameaças.

Outro ataque

A casa de um outro agente penitenciário, também servidor do Presídio Professor Jacy de Assis, foi alvo de tiros nesse domingo. De acordo com a Polícia Militar, a residência foi atingida por vários disparos, mas ningúem ficou ferido.


Fonte: Estado de Minas

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Judiciário pode obrigar Estado a reformar presídios, decide STF

 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 13, que o Poder Judiciário poder obrigar o Executivo a realizar obras emergenciais em presídios mesmo quando o Estado alegar ausência de recursos orçamentários. A decisão foi tomada por unanimidade.

Os ministros analisaram um recurso apresentado à Corte pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. A ação contesta uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado que entendeu como "descabida" uma ação civil pública que obrigou o governo do Estado a reformar o Albergue Estadual de Uruguaiana, cidade gaúcha na região fronteiriça.

Embora o caso específico seja sobre o Rio Grande do Sul, o caso tem repercussão geral, ou seja, o que for decidido vale para casos semelhantes tanto para a União quanto para os Estados.

A argumentação pelo Ministério Público foi feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendeu a intervenção do Judiciário na realização de obras em presídios. O procurador-geral disse que a situação penitenciária do País é "vergonhosa" e lembrou das dificuldades que o governo brasileiro vem enfrentando para conseguir a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Para evitar que Pizzolato, que fugiu para a Itália para evitar a prisão no caso do mensalão, sua defesa alega que as condições carcerárias do Brasil ferem os direitos humanos. 

Janot sustentou sua argumentação afirmando que a precariedade do sistema penitenciário fere direitos democráticos previstos na Constituição Federal. "Pessoas condenadas a penas privativas de liberdade não estão compelidas em um Estado democrático de Direito a perder nem a dignidade nem a vida", disse. 

Relator do caso, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, votou pela intervenção do Judiciário em casos emergenciais quando houver omissão do Executivo. Para o relator, a argumentação sobre falta de verbas é uma "absoluta falácia". "Não há falta de verbas, há falta de vontade política", disse Lewandowski. 

Para embasar seu voto, o presidente disse que os sucessivos contingenciamentos que o governo faz dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que segundo número apresentado pela assessoria do STF soma R$ 1,3 bilhão nos últimos anos, "é uma das provas de que haveria recursos suficientes para fazer melhorias em presídios". O presidente da Corte, que também está à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma longa exposição sobre a situação do sistema carcerário do País. "Não há qualquer política, seja por parte do governo federal, seja por parte dos entes federados. A situação é caótica. Temos 600 mil presos, sendo 40% provisórios, e somos o quarto país que mais prende no mundo."

O relator foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. O ministro Teori Zavascki não estava presente na sessão.

Ao proferir o seu voto, Barroso disse que os presos têm liberdade restrita por determinação do Estado. "Se Estado se arroga no poder de privar essas pessoas de liberdade, tem o dever de exercer seus deveres de proteção dessas pessoas, questão sob sua guarda por decisão sua", defendeu. "Entendo que o Judiciário não só pode como deve interferir para determinar a realização de obras em presídios cuja situação seja atentatória à condição de dignidade da pessoa."


STF

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

CCJ aprova criação de Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública

Senadores João Capiberibe, autor do projeto, e Aécio Neves, que apresentou substitutivo ao texto
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (12), proposta de emenda à Constituição (PEC 24/2012), do senador João Capiberibe (PSB-AP), que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública, cujo objetivo é aprimorar as atividades de segurança nos estados e no Distrito Federal. O texto foi aprovado na forma de substitutivo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e será submetido a dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.
Os recursos do fundo deverão ser destinados ao aparelhamento, à remuneração, à capacitação e à integração dos órgãos de segurança pública em todo o país. Como justificativa para apresentação da PEC, Capiberibe argumentou que o montante destinado ao Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) vem sofrendo decréscimos sucessivos ao longo dos últimos dois anos.
Pela PEC 24/2012, o fundo deverá ser composto de parcela da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre indústrias produtoras de armamento e material bélico; de parcela correspondente ao Imposto sobre Serviços (ISS) das empresas de segurança privada; de parcela do imposto sobre operações de crédito (IOF) de instituições financeiras, além de dotações orçamentárias, doações e outros recursos estabelecidos na lei complementar que terá que ser editada para regulamentar o fundo.

Substitutivo

Entre as mudanças sugeridas no substitutivo, está a destinação para o fundo de 50% dos valores apurados em leilões judiciais de bens e mercadorias de origem ilícita. Outra alteração estabelece que a distribuição do dinheiro seja feita levando-se em conta: indicadores de violência de cada ente federado; percentual de alunos matriculados na educação básica em relação à população do estado; nível de aparelhamento e quantitativo das forças de segurança pública estaduais em relação ao tamanho das respectivas populações; e remuneração dos integrantes das polícias civis e militares e dos corpos de bombeiros militares.
A fiscalização do fundo competirá ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos órgãos de Controle Interno do Poder Executivo.

Emendas

Foi incorporada ao texto aprovado emenda de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) que inclui a Polícia Civil entre os órgãos de segurança pública do Distrito Federal e que procura eliminar interferências no funcionamento e no custeio do Fundo Constitucional do Distrito Federal pela criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública.
“Os dois fundos acima mencionados não devem ser confundidos. Trata-se de instrumentos diversos. As finalidades de seus recursos são distintas, assim como as razões que as justificam. É importante prever-se expressamente essa circunstância, afastando-se qualquer interferência normativa no Fundo Constitucional do Distrito Federal, notadamente no que se refere a eventuais compensações no repasse de valores ou alterações no cálculo de seu montante anual”, argumentou Valadares em defesa de sua emenda.
O relator rejeitou, entretanto, emenda da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) que visava suprimir o repasse, para o fundo a ser criado, da arrecadação do ISS incidente sobre empresas de segurança privada. Ela ponderou que os municípios não poderiam abrir mão desta receita. Aécio observou que a discussão sobre a contribuição de cada ente federado para a composição do fundo deverá ocorrer quando da regulamentação da proposta.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

SINDASP-MG participa de protesto na câmara em prol da Polícia Penal

Chiquinho RJ, Vilma RN, Adeilton MG
 Sindicatos de Agentes Penitenciários de todo o Brasil, membros da FENASPEN, fizeram protestos no plenário da Câmara Federal durante durante discurso do Ministro da Justiça.
 Sindicalistas solicitam a votação da PEC 308/04, que cria a Polícia Penal em âmbito Federal, Estadual e do Distrito Federal.
 A Polícia Penitenciária é a solução moderna de combate do crime organizado no mundo inteiro, como pode se observado no cartaz nas mãos da presidenta do SINDASP do Rio Grande do Norte Sra Vilma Batista.

Mais uma conquista do SINDASP-MG: a Resolução Conjunta nº 187 será assinada nos próximos dias

 Sem retorno da SEDS, o Sindicato seguiu cobrando as autoridades em praticamente todas as reuniões com o executivo. A resolução foi pauta de diversos ofícios de cobranças encaminhados ao Secretário, Subsecretário, Superintendentes e demais gestores da SEDS.
 Por fim, o SINDASP-MG levou o tema à nova gestão, que se disse ciente e se comprometeu a atender o pleito. Porém, oito meses da nova gestão se passaram e nenhuma publicação havia sido feita. A mais recente cobrança do SINDASP-MG em relação à Resolução nº 187 foi feita na última reunião com o Subsecretário da SUAPI, Edilson Ivair Costa, no dia 30 de julho.


Complexo de Pedrinhas, no MA, passa por vistoria da ONU

Relator especial do Conselho de Direitos Humanos está no Maranhão.
Visita de representante da ONU começou no dia 3 e vai até sexta (14).


Detentos dividem cela lotada no presídio de Pedrinhas, em São Luís (Foto: Mario Tama/Getty Images)Detentos dividem cela lotada no presídio de Pedrinhas, em São Luís (Foto: Mario Tama/Getty Images)

O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), passa por uma vistoria da Organização das Nações Unidas (ONU). O relator especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, Juan Méndez; e o assessor do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Marco Tulio Cabral, estão na capital maranhense para produzir um relatório.

A visita do representante da ONU começou em 3 de agosto e deve terminar na próxima sexta-feira (14). No último dia de trabalho, está prevista uma entrevista coletiva em Brasília para adiantar algumas conclusões e recomendações que serão apresentadas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em março de 2016.
A missão foi motivada por denúncia feita pela Conectas, justiça global, e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos no Conselho de Direitos Humanos, em março de 2014, sobre as violações observadas no complexo penitenciário.
 
Relembre
No início de 2014, a ONU pediu que o Brasil apurasse as recentes violações de direitos humanos e os atos de violência que ocorreram nos presídios do Maranhão, em especial no Complexo de Pedrinhas. Em comentário sobre a situação, o Alto-Comissariado de Direitos Humanos da ONU expressou preocupação com imagens divulgadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" que mostraram presos decapitados dentro da penitenciária, localizada na capital São Luís.
A ONU acrescentou que ficou "perturbada" com o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado em dezembro de 2013, que apontou 59 presos foram mortos dentro desse presídio, devido a uma série de rebeliões e confrontos entre facções criminosas.
 
Onda de atentados
Após a divulgação do relatório do CNJ, o governo do Maranhão realizou uma ação nos presídios, buscando diminuir as mortes e a violência. No mesmo dia, uma onda de ataques começou nas ruas: ônibus foram incendiados em São Luís e delegacias foram alvo de ataques na Região Metropolitana. À época, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, disse que os atentados foram ordenados por presos que estavam dentro do Complexo de Pedrinhas.
Cinco pessoas ficaram feridas por conta dos ataques a ônibus. A menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, não resistiu às queimaduras que sofreu durante o incêndio a um dos coletivos e morreu. Ela teve 95% do corpo queimado.

Fonte: G1

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Drogas e celulares são apreendidos em Presídio de Itajubá



Por volta das 10h do último sábado (1), um agente penitenciário observou que um indivíduo aproximou-se do muro dos fundos do Presídio Regional de Itajubá e arremessou, para dentro da Unidade, duas sacolas plásticas que continham 78 buchas de substância esverdeada semelhante à maconha, seis montes de embalagens plásticas vazias utilizadas para acondicionamento de entorpecentes, dois fios para recarga de celular sem tomada, um chip e duas baterias para celular, além de dois aparelhos celulares.

Fonte: Itajubá notícias

CPI do Sistema Carcerário encerra trabalhos e aprova 20 novas propostas

Brito (C) defende a retomada de discussão do projeto que prevê a criação de centros de saúde em todos os presídios com mais de 100 detentos.
Entre os projetos sugeridos por Brito estão o que determina a adoção de scanner corporal nos presídios, para acabar com a revista íntima; e o que estabelece como regra o interrogatório por videoconferência para réus presos.



Depois de pouco mais de quatro meses em funcionamento, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário encerrou seus trabalhos nesta quarta-feira (5).
Aprovado por unanimidade, o parecer do relator, deputado Sérgio Brito (PSD-BA), traz uma série de recomendações e encaminhamentos, além de apresentar 20 propostas legislativas, entre projetos de lei (PL) e projetos de lei complementar (PLP).
O parecer, de mais de 400 páginas, está disponível na internet. Foram rejeitados todos os destaques apresentados ao texto.
Entre os projetos sugeridos por Brito estão o que determina a adoção de scanner corporal nos presídios, para acabar com a revista íntima; o que estabelece como regra o interrogatório por videoconferência para réus presos; e o que acaba com a exigência de que penitenciárias masculinas sejam construídas afastadas dos centros urbanos.

O relatório também defende a retomada de discussão de projetos de lei em tramitação na Câmara, como PL 2574/07, que prevê a criação de centros de saúde em todos os presídios com mais de 100 detentos.
Confira as proposições legislativas apresentadas pelo relator
Propostas polêmicas
Algumas propostas devem gerar polêmica, como a que prevê a instalação de câmeras de vídeo com captação de áudio nas celas dos estabelecimentos prisionais do País. Segundo o relator, a CPI constatou que 90% dos crimes que ocorrem hoje vêm de dentro para fora das prisões e a medida pode ajudar a combater as ocorrências.
Sérgio Brito afirmou que outras medidas também são primordiais para reforçar a fiscalização. É o caso do projeto que torna as operadoras de telefonia responsáveis pelo bloqueio do sinal de aparelhos celulares dentro das unidades prisionais.
"Se mudar a operação, se mudar o sistema, elas (operadoras) terão de mudar também. O Estado não vai mais precisar pagar por isso. Isso é importante que a sociedade saiba porque, antigamente, o Estado comprava o aparelho (bloqueador de sinal) e pouco tempo depois estava obsoleto e tinha que ser descartado porque a operadora responsável pela área mudava o sistema. Isso vai acabar."
Reunião para apresentação de sugestões ao Relatório Final da CPI. Dep. Carmen Zanotto (PPS-SC)
Carmen Zanotto comemorou a inclusão no relatório da ampliação, de 6 para 8 meses, do prazo para que filhos das presidiárias permaneçam nos berçários.


Filhos das presidiárias
A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), sub-relatora do Sistema Carcerário Feminino e da Política de Atenção à Saúde, comemorou a inclusão de suas sugestões no parecer final da CPI.
Uma delas foi a ampliação, de seis para oito meses, do prazo para que os filhos das presidiárias possam permanecer nos berçários. "Até essa faixa etária, a criança cria um vínculo com a mãe e não vai se sentir abandonada por esta mãe. Então, essa questão da mãe trocar o bebê, amamentar o seu bebê é fundamental. Então, a gente está pedindo isso por meio de um projeto de lei."
Por outro lado, algumas propostas de integrantes da comissão não foram acolhidas pelo relator, o que não os impede de voltar a apresentá-las durante a tramitação dos projetos.
Terceirização dos presídios
Érica Kokay (PT-DF), por exemplo, discordou da manutenção no texto final da possibilidade de terceirização dos presídios e do item que obriga o trabalho de 8 horas para que o preso tenha direito à progressão da pena.
Por sua vez, o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA) não gostou da proposta que dá aos diretores de presídio a competência para aplicação da sanção disciplinar de inclusão no regime diferenciado, aquele em que o preso é isolado dos demais.
O projeto também amplia o prazo da sanção de 360 para 720 dias. "Isso seria decidido não mais pelo juiz, mas pelo diretor da penitenciária. Então, eventualmente, um preso que de algum modo olhou feio para o diretor pode sofrer um aumento de pena, sem que isso passe por uma decisão do Judiciário. é um risco e uma negação do princípio de ressocialização dos presos."
O presidente da CPI, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), elogiou o trabalho dos integrantes da comissão, mas acredita que as medidas só serão colocadas em prática se houver vontade política. "Os governantes, tanto presidente da República, quanto governadores, têm que sentar e conversar sobre esse assunto, que não pode ficar da forma que está."
Principais problemas
Entre os principais problemas do sistema carcerário, a CPI apontou a superlotação dos presídios em todos os estados do País. Dados do Ministério da Justiça revelam que a população carcerária passou de 600 mil pessoas em 2014, enquanto as vagas existentes não chegam a 377 mil. Ou seja, a cada 10 vagas no sistema, existem 16 pessoas encarceradas.
Reportagem - Idhelene Macedo
Edição – Regina Céli Assumpção

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Ex-Agente em Minas hoje opera na CORE da PCRJ



 Ex-Agente Penitenciário do concurso de 2004 de Minas Gerais, eterno ASP Paes hoje está operando na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
 Paes antes de integrar o quadro efetivo da SEDS/MG, também foi Paraquedista do Exército Brasileiro.


  
 HOMENAGEM DO BLOG DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE JUIZ DE FORA, AO NOSSO COLEGA ASP PAES.
 

    FORÇA E HONRA!

Agente Penitenciário Feminino de Juiz de Fora é campeã brasileira de Fsiculturismo


Luciana exibe o troféu conquistado no DF (Fernando Trancoso/divulgação)
Luciana exibe o troféu conquistado no DF (Fernando Trancoso/divulgação)



 Na segunda fase do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness, disputada nesse fim de semana em Brasília, a juiz-forana Luciana Fernandes foi a campeã na competição Wellness Fitness até 1,58m. Resultado expressivo para quem disputou o evento nacional pela primeira vez nessa categoria.
 “Até outubro de 2014, eu estava na categoria bikini, que valoriza outro tipo de atributo. É uma questão de genética. Conversei com o meu treinador e decidimos mudar. Você não escolhe a categoria, ela é que te escolhe. Fiquei confiante com meu físico, mas não sabia o que iria encontrar. Competi com as melhores do Brasil. Fizemos um trabalho bacana”, comemora Luciana Fernandes.
 A atleta derrotou mais de 15 concorrentes para ficar com o título e agora tem vaga garantida no Campeonato Sul-Americano, entre os dias 10 e 14 de setembro, em Lima, no Peru. “Mas não sei se vou conseguir competir. Os custos são elevados e ainda busco novos patrocinadores para financiar a viagem”, diz Luciana, que atualmente é patrocinada pela MET-Rx.