sexta-feira, 27 de junho de 2014

CONVITE AOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE MONTES CLAROS E DO NORTE DE MINAS

As lideranças locais já foram avisados.

Márcio Santiago estará visitando as unidades prisionais da região.



A Reunião será no seguinte local:

  1. Instituto Superior de Educação Ibituruna - Iseib


  1. Endereço: Rua Lírio Brante, 511 - Melo, Montes Claros - MG, às 9 horas no dia 30 de julho de 2014.








HENRIQUE CORLEONE

Novo juiz é empossado na Vara de Execuções Criminais em Juiz de Fora

Daniel Réche Motta assume como juiz substituto responsável pela VEC.
Juiz titular Amaury de Lima e Souza foi preso e levado para BH.

Do G1 Zona da Mata
Magistrado de Juiz de Fora chega à Belo Horizonte (Foto: Reprodução / TV Globo)
Magistrado Amaury de Lima e Souza foi levado para
Belo Horizonte (Foto: Reprodução / TV Globo)
 
Foi empossado nesta quinta-feira (26) o juiz Daniel Réche Motta como o responsável pela Vara de Execuções Criminais (VEC) de Juiz de Fora. De acordo com o juiz diretor do Fórum, Edir Guerson, ele substituiu a juíza de Direito Auxiliar, Sônia Giordano, uma das indicadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para cooperar na substituição do juiz titular, Amaury de Lima e Souza, que foi afastado do cargo pelo TJ e preso em um desdobramento da operação Athos, este mês, em Juiz de Fora.
Daniel Réche Motta atuava no Juizado Especial de Leopoldina, na Zona da Mata, e agora assume a função de Sônia Giordano, como o juiz substituto responsável atuando na VEC. Com o remanejamento, a magistrada continua como juíza da Comarca em Juiz de Fora e também responderá pelo Juizado Especial de Leopoldina. Já Daniel Réche Motta vai trabalhar em conjunto com outros três juízes cooperadores designados pelo TJ, Paulo Tristão Júnior da 3ª Vara Criminal; Cristina Thurler, juíza de Santos Dumont; e José Clemente, do Juizado Especial. Os três se revezam entre as varas onde são titulares e o trabalho na VEC.
Segundo informações da assessoria do TJMG, o grupo permanece na substituição até que o TJ indique um titular. Isso depende do andamento das investigações sobre o juiz titular Amaury de Lima e Souza, afastado pelo Tribunal depois de uma operação de busca e apreensão em Juiz de Fora. Levado para Belo Horizonte, onde foi apresentado ao TJMG, Amaury de Lima e Souza teve a prisão preventiva decretada por suposto envolvimento com crimes como o tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso no 39º Batalhão de Polícia Militar, em Contagem.
A Vara de Execuções Criminais é a responsável por cuidar de todos os casos de condenação vindos das quatro varas criminais da Justiça Comum, do Tribunal do Júri, responsável pelo julgamento de homicídios. “O juiz da VEC cuida da execução da pena do preso depois que ele foi condenado e não cabe mais recurso. É o juiz diretor dos presídios, que concede prisão domiciliar, temporária, especial, autoriza transferências, conforme a Lei de Execuções Penais”, explicou Edir Guerson.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Tráfico de JF abastecia Rocinha

Tribuna teve acesso com exclusividade ao inquérito da Operação 'Athos' que embasou pedidos de prisão de empresários, advogada e traficantes

Por DANIELA ARBEX E MICHELE MEIRELES
A organização criminosa desmantelada na Operação "Athos", da Polícia Federal, abastecia o tráfico na maior favela do Brasil: a Rocinha. Outros morros cariocas também recebiam fornecimento de drogas enviadas de Juiz de Fora. Essa é uma das principais revelações do inquérito obtido com exclusividade pela Tribuna, que serviu de base para a prisão, este mês, de 13 pessoas da cidade, entre elas, o juiz Amaury de Lima e Souza, suspeito de assinar sentenças que beneficiavam traficantes. O documento reforça o papel fundamental do município no tráfico internacional de drogas, cuja movimentação aérea indica existência de rotas na Bolívia e Paraguai. Também há citação de abastecimento do mercado europeu. Por terra, a distribuição ocorria pelo Triângulo Mineiro e pelo interior de São Paulo até a mercadoria chegar na cidade e ser redistribuída no Rio de Janeiro. A investigação também trouxe à tona o estreito relacionamento da organização com integrantes da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC). Além de drogas, principalmente maconha, cocaína e pasta base da substância, os suspeitos são investigados pela compra e venda de armas de grosso calibre, como o fuzil AK-47.

No inquérito da Polícia Federal, há várias indicações da negociata entre traficante de Juiz de Fora e as lideranças de facções criminosas das favelas do Rio. Em uma das conversas interceptadas pela polícia, um dos suspeitos de integrar o PCC discute com o juiz-forano o atraso no envio de droga da Bolívia, em função das chuvas e enchentes naquele país e a necessidade de fazer chegar o material ao Rio. Em outra conversa, no dia 18 de fevereiro deste ano, um dos integrantes da organização diz para o traficante de Juiz de Fora manter a liderança da quadrilha. "Para o povo daqui, quem controla a Rocinha é você", afirma. Já em março deste ano, o mesmo traficante da cidade orienta seu comparsa a chegar na favela carioca Morro do 18 e avisa que ele não se preocupe com os homens fortemente armados que encontrará pelo caminho. "Pede para bater o rádio a qualquer um que você vir armado. Pode ficar tranquilo que lá é tudo nosso." O homem foi ao Morro do 18 buscar dinheiro para pagamento de novas cargas de cocaína que seriam entregues ao núcleo de Juiz de Fora que, por sua vez, entregaria parte da mercadoria a outros traficantes do Rio. No mesmo mês, o suspeito preso em Juiz de Fora, apontado como um dos principais fornecedores do homem que abastece o Alemão, Favela da Maré, Serrinha e Acari, reclama do prejuízo estimado em R$ 2 milhões após operação policial no Complexo do Alemão.


Investigação confirma poder financeiro

A investigação da Polícia Federal aponta, ainda, o poder financeiro da organização criminosa da cidade que, mesmo tendo diversos carregamentos interceptados (ver quadro), continuava a fechar negócios milionários até a véspera das prisões, ocorrida no dia 10 de junho. Em uma das intervenções, R$ 1 milhão em espécie foi apreendido no dia 13 de dezembro de 2013, após a Federal descobrir que o dinheiro seria entregue como pagamento de um carregamento de drogas que partiu da Bolívia, com destino ao Triângulo Mineiro e a Juiz de Fora.
Em mensagem interceptada pelos agentes, o traficante da cidade queixa-se do prejuízo causado pela localização do dinheiro (ver quadro). No entanto, dois dias depois, ele já havia levantado mais R$ 840 mil para pagamento de droga. Oito dias depois, em uma nova conversa, o traficante de Juiz de Fora combina a chegada de 400kg de droga para a cidade, mercadoria negociada por R$ 757 mil. Na mesma mensagem, ele é convidado a conhecer o local onde o entorpecente é enviado da Bolívia. O domínio da organização é novamente confirmado quando um traficante do Ceará, transferido para Juiz de Fora em sentença assinada pelo juiz afastado Amaury de Lima e Souza, da Vara de Execuções de Juiz de Fora, empresta o seu avião particular, chamado de nave pelos traficantes, a um comparsa mineiro para o transporte de entorpecentes (ver quadro).
Também chama a atenção a quantidade de empresas de fachada abertas e a movimentação financeira em contas de "laranjas", no intuito de despistar a prática ilícita do financiamento ao tráfico de drogas. Outro objetivo era dar "ar de legalidade" às transações criminosas. Uma casa na cidade, no valor de R$ 1,2 milhão, foi negociada e paga com droga pelo traficante transferido do Ceará para Juiz de Fora, segundo o inquérito. Outro dado importante é o acesso da quadrilha a gerentes de banco. Em abril deste ano, após membros da quadrilha perderem R$ 70 mil dos R$ 120 mil guardados no interior de um pneu de carro, os suspeitos ligam para uma agência bancária da cidade e solicitam ao gerente a troca das notas queimadas em função de o pneu ter estourado durante uma viagem de São Paulo a Juiz de Fora. O pedido é atendido pelo funcionário que, além de não questionar a história, não se negou a receber vantagem financeira pelo favor prestado ao bando.

Poder de fogo
No mesmo relatório, que serviu para a Justiça embasar os pedidos de prisão preventiva dos suspeitos, é detectada a negociação de armas de grande potencial ofensivo. Em uma das mensagens interceptadas pela Polícia Federal, o traficante de Juiz de Fora oferece fuzis aos comparsas do Rio. Um deles, ofertado a R$ 45 mil, é negociado para o "patrão" da favela de Acari. Na mesma conversa, são oferecidos dez mil quilos de maconha a R$ 500 o quilo, totalizando R$ 5 milhões. Aliás, o intermediário do morro carioca hospeda o traficante mineiro em Ipanema, bairro nobre da Zona Sul do Rio. Em fevereiro deste ano, outros três fuzis calibre 5.56 com mira a laser são negociados pela quadrilha a R$ 40 mil cada.
Das 13 pessoas de Juiz de Fora que estão detidas, 11 continuam na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Já o juiz da Vara de Execuções está sendo mantido na sala do Estado Maior do 39º Batalhão da Polícia Militar, também em Contagem. Ele poderá ser transferido a qualquer momento para o 2º Batalhão de Juiz de Fora, onde também está preso um sargento da PM. A advogada presa na operação está detida em Curitiba (PR).

 Fonte: Tribuna de Minas

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Motim com tentativa de fuga no Ceresp de Ipatinga

CERESP Ipatinga/MG
IPATINGA – A madrugada de hoje foi marcada por horas de tensão no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Ipatinga.
Em nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) detalha que, na última madrugada, agentes penitenciários do Ceresp de Ipatinga impediram que quatro detentos conseguissem fugir.
"Por volta das 3 horas da manhã, os agentes perceberam uma movimentação de quatro presos que serraram as grades da cela que ocupavam e chegaram até ao pátio quando foram surpreendidos pelos agentes da unidade prisional, que impediram a fuga", noticia a Suapi.
Na contenção, oito presos e um agente sofreram ferimentos leves, mas passam bemA Polícia Militar foi acionada para apoiar a ação dos agentes penitenciários. "A direção-geral do Ceresp instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias do ocorrido e os presos envolvidos sofrerão sanções administrativas", acrescenta o comunicado.
Uma vez que as grades de várias celas foram cerradas, presos foram realocados para outros espaços da unidade prisional.

Superlotação
A superlotação do Ceresp de Ipatinga é um problema antigo. Na unidade prisional, a capacidade é de até 183 detentos. Mas, na realidade 550 presos, aproximadamente, se espremem diariamente no centro provisório, conforme informações da Suapi.
Para aliviar a situação, foi iniciada a ampliação da Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba, que poderá absorver presos de Ipatinga. “Os pavilhões do regime fechado terão sua capacidade ampliada, passando de 308 vagas no total para 728”, ressalta o departamento subordinado à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

Fonte: Portal Diário Vale do Aço

Governo ironiza Agente Penitenciário mesmo após sua morte em serviço









Fonte: Grupo FENASPEN Facebook

Bíblia evita que mulher seja baleada no peito em JF

Imagem ilustrativa violência urbana

A vítima voltava de um culto religioso quando foi alvejada; verdadeiro alvo seria jovem de 20 anos




 Uma dona de casa de 37 anos foi salva por uma bíblia que carregava nos braços ao ser alvejada por um disparo, na noite de terça-feira, quando chegava em sua residência depois de um culto religioso no Bairro Santo Antônio, Zona Sudeste. De acordo com informações da Polícia Militar, o atirador estava em uma motocicleta e teria disparado na direção de um jovem, 20, mas acabou acertando a mulher, que estava na Rua Manoel Alves na companhia de uma irmã, 36. A vítima sofreu lesão no dedo indicador da mão esquerda e escoriação no tórax. Ela foi socorrida por populares e encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde foi medicada e liberada.
 Policiais militares que estiveram na cena do crime recolheram dois fragmentos de projétil, provavelmente calibre 38. O criminoso deixou o local logo após os disparos e, apesar do rastreamento, não foi localizado. O caso seguiu para investigação na 6ª Delegacia.

ASP Márcio Santiago realiza mais um encontro com amigos do Sistema Prisional de JF


 Na noite de ontem 24/06/14, foi realizado mais um encontro entre amigos do Sistema Prisional de Juiz de Fora, com o pré-candidato a Deputado Estadual ASP Márcio Santiago, também participaram deste encontro, lideranças do Sistema Socioeducativo de Juiz de Fora.
 Com o objetivo de alinhar as diretrizes a ser seguidas durante a campanha eleitoral que iniciará no próximo mês de julho, o ASP Márcio Santiago também confirmou que lançará uma cartilha com suas propostas e demandas para melhoria da carreira dos Agentes Penitenciários e outras carreiras ligadas ao sistema prisional, e também no enfrentamento e combate as drogas.
 Também será agendado um grande encontro com os servidores prisionais de todas unidades de Juiz de Fora e região, que consolidará de forma oficial a candidatura do ASP Márcio, como representante da categoria prisional nos pleitos eleitorais de 2014.

Att. Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora

sábado, 21 de junho de 2014

Detento joga água quente em rosto de agente penitenciário em Patrocínio (MG)

O fato aconteceu na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, na periferia de Patrocínio (MG)

Com informações da Polícia Militar
De Patrocínio Online, 21/06/2014 09:54:10
A Policia Militar foi acionada e se deslocou a Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, na periferia de Patrocínio (MG) onde segundo a vitima F.P.R., um agente penitenciário de 30 anos, se encontrava de serviço no local, momento em que passava em frente a Cela 02, do Pavilhão Fechado 01, e o detento Quiriova da Silva Dourado, conhecido por Buchudo, arremessou agua fervente contra seu rosto, causando-lhe queimaduras.
Após o fato a vitima foi socorrida até o PSM, onde ficou sob cuidados médicos, não sabendo informar a motivação do fato, sendo ainda orientada pelos militares quanto as providências cabíveis.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

CFTP 2014 - 4ª RISP - Já entrou para a história!

Bandidos invadem Hospital Galba Velloso e resgatam preso que estava internado

Jeferson Ferreira de Faria
 Seis homens armados invadiram o Hospital Galba Velloso, no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, e resgataram um preso. Jeferson Ferreira de Faria, também conhecido como ‘Mingau’ estava detido no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira. 
Durante a ação, os criminosos renderam oito funcionários e espancaram os dois agentes penitenciários que faziam a escolta do detento. “Um chegou na frente com o revólver apontado para mim, que estava no computador. Outro já veio atrás segurando o porteiro com a arma na cabeça dele e outro veio gritando pelo nome de Mingau, Mingau”, contou uma funcionária que não quis se identificar.
Segunda outra testemunha, os homens estavam encapuzados e armados. “Todos estavam de arma em punho, inclusive com o dedo no gatilho. Todos estavam mascarados, tipo com touca ninja”, relatou a mulher.

Fonte: Itatiaia

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A maioria dos Alunos do CFTP 2014 - 2º Grupamento ainda não receberam a bolsa formação

 Mesmo já encerrado o curso de formação técnico profissional e estágio nas unidades prisionais, a maioria dos aspirantes ao cargo de Agente de segurança Penitenciário do Estado de Minas Gerais, ainda não receberam a bolsa de 50%, do salário base do ASP IA da categoria.
 Mostrando o descaso da SEDS/MG, com os futuros servidores prisionais, lembrando que todos aspirantes do 2º grupamento tiveram que se manter com recursos próprios durante todo o curso de formação e estágio.


Vergonha!

Deputado Cabo Júlio se revolta com tratamento dado ao Agente Prisional baleado em serviço

VITÓRIA - FOI SANCIONADO O PORTE DE ARMA FEDERAL


Atualização 14:40 17/06/2014

Dilma sanciona porte de armas para agentes prisionais fora do serviço

Presidente vetou trecho do projeto que dava o direito a guardas portuários.
Lei foi publicada na edição desta quarta-feira (18) do 'Diário Oficial'.


A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que permite que agentes penitenciários e guardas prisionais tenham porte de arma de fogo mesmo fora do trabalho. O texto, publicado nesta quarta-feira (18) no "Diário Oficial da União", já havia sido aprovado pelo Congresso em maio.
Ao sancionar a lei, porém, Dilma fez um veto com relação ao projeto aprovado pelos parlamentares. A presidente retirou do texto o trecho que estendia o porte de armas fora do serviço também para agentes portuários.
Em 2013, centenas de agentes penitenciários acamparam por semanas em frente ao Congresso em defesa do pedido. A reivindicação levou o Ministério da Justiça a preparar o projeto que agora virou lei.
Pelo texto, os agentes penitenciários e guardas prisionais  serão autorizadas a portar arma de fogo particular ou fornecida pelo órgão a que estão vinculados desde que trabalhem em regime de dedicação exclusiva.

Fonte: G1

terça-feira, 17 de junho de 2014

Federal apreende mais nove carros na opreração Athos

Entre os veículos, 3 são de juiz afastado que está preso no 39º Batalhão da PM em Contagem

Por Michele Meireles
Carros foram levados para da sede da PF, no Manoel Honório, para o pátio, no Mariano Procópio
Carros foram levados para o pátio, no Mariano Procópio
Em continuidade à operação "Athos", desencadeada na última semana e que culminou com a prisão de 13 pessoas em Juiz de Fora, entre elas o juiz da Vara de Execuções Criminais, Amaury de Lima e Souza, a Polícia Federal apreendeu mais nove veículos de propriedade de suspeitos de integrar o grupo e de pessoas ligadas a eles. No final da tarde desta segunda-feira (16), 18 veículos, a maioria deles de luxo, foram levados para da sede da Polícia Federal, no Manoel Honório, para o pátio, no Mariano Procópio. Entre eles, estão três de propriedade do magistrado: um Chevrolet Camaro, avaliado em R$ 200 mil, uma Mitsubishi Outlander, que vale cerca de R$ 100 mil, e um HB20.
Conforme informações da 2ª Região de Polícia Militar, o juiz Amaury continua detido na sede do 39º Batalhão da Polícia Militar,que fica em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. O magistrado está na sala de Estado Maior, uma acomodação especial, "com instalações e comodidades condignas", conforme prevê o Código de Processo Penal. Só após julgamento é que o juiz pode ser enviado a uma unidade prisional.
O titular afastado da Execuções Criminais foi preso em flagrante pela Polícia Federal, na madrugada da última quinta-feira, por porte ilegal de arma de fogo. Em sessão extraordinária realizada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, o auto de prisão em flagrante do juiz foi convertido em prisão preventiva. A relatora do processo, desembargadora Márcia Milanez, analisou o contexto investigatório e entendeu ser imprescindível a manutenção do magistrado preso "para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, além de propiciar a regular instrução criminal".
Conforme o diretor do Fórum Benjamin Colucci, juiz Edir Guerson, o afastamento do magistrado não causou nenhum prejuízo para o funcionamento da Vara, que "já está funcionando em pleno vapor". A Execuções Criminais foi assumida por quatro juízes, que irão trabalhar em regime de cooperação, já que respondem a outras varas da comarca.

Fonte: Tribuna

domingo, 15 de junho de 2014

Drogas, arma, dinheiro e bebidas são apreendidos em Juiz de Fora

Apreensão PM Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Materiais estavam em duas casas do Bairro Bela
Aurora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Rádios transmissores e balança de precisão também foram apreendidos.
Cinco pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia de Polícia Civil.

 Quatro homens e um adolescente de 17 anos foram detidos neste sábado (14), no Bairro Bela Aurora, em Juiz de Fora, suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas. Com eles foram encontradas drogas, arma e bebidas contrabandeadas. Os suspeitos foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil. As idades dos suspeitos não foram informadas.
Segundo a Polícia Militar (PM), foram cumpridos mandados de busca e apreensão em duas casas do bairro. Nos locais foram apreendidos mais de um quilo de maconha, cerca de 300 papelotes de cocaína e 300 pedras de crack, uma balança de precisão, dois rádios transmissores, um revólver calibre 38 com numeração raspada, bebidas alcoólicas provenientes de contrabando e R$ 5.969 mil em dinheiro.

Fonte: G1

The New York Times destaca trabalho de presos de Minas Gerais

Hugo Alves costumava jogar futebol profissional para ganhar a vida. Ele permanece ligado ao esporte, mas não da maneira que pretendia. Agora, seu uniforme é composto por uma camiseta e calça vermelha, e ele faz bolas de futebol em uma fábrica na prisão."Eu prefiro jogar com as bolas do que fazê-los", disse Alves, 31, que está cumprindo uma sentença de cinco anos por tráfico de drogas. Ele acrescentou com uma risada triste: "Estou no mesmo campo, pelo menos."Alves é um dos 80 presos que fazem bolas de futebol no de segurança máxima Nelson Hungria Penitenciária, perto da cidade do sudeste de Belo Horizonte, uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo no Brasil.A fábrica de bola de futebol fica dentro de um edifício de blocos de concreto com um telhado de metal, localizado dentro de altos muros da prisão e rodeado por uma cerca de arame encimado por arame farpado. Quarenta detentos trabalham oito horas por dia, cinco dias por semana, fazendo as bolas. Outros 40 prisioneiros trabalhar a partir de suas células costurando o revestimento externo de bolas em um processo de fabricação diferente.
 A fábrica abriu em 2011 como parte de um esforço mais amplo de todo o Brasil para levantar a moral dos detentos, prepará-los para a vida após a prisão e reduzir a superlotação das prisões grave. Outros programas permitem que os presos federais para talhar dias de suas penas através da participação em programas de alfabetização, leitura de literatura clássica e escrever relatórios contábeis. Em uma prisão na cidade de Santa Rita do Sapucaí, os presos montar bicicletas ergométricas ligadas a baterias que fornecem energia suficiente para iluminar uma praça local.Na fábrica em Contagem, detentos fazem 400 bolas por dia, ganhando 543 reais (cerca de US $ 243) por mês. Um quarto dos que vai para o estado, 50 por cento vai para os presos e suas famílias, e um quarto vai para uma conta e é pago após a libertação. Um dia é derrubado penas dos detentos para cada três dias trabalhados.As bolas de prisão não são destinados para a Copa do Mundo. A bola oficial é feita no Paquistão para a Adidas para ser usado em todas as 64 partidas do torneio. Essa bola tem seu próprio nome, a Brazuca, junto com um milhão de seguidores no Twitter. Antes do torneio, o Brazuca foram submetidos a testes de controle de qualidade por mais de 600 jogadores profissionais e 30 equipes em três continentes.As bolas de prisão, que são feitas por uma empresa chamada Trivella, também são usados ​​por profissionais, mas muito menos visivelmente no campeonato estadual de Minas Gerais, onde a prisão está localizada. Eles também encontram uso em jogos recreativos da prisão e em jogos amadores de fora dos muros da prisão, bem como no Rio de Janeiro e São Paulo.

 Bolas feitas na fábrica da Trivella, construídos à mão e máquina, consistem de uma bexiga de látex enrolado com um forro de nylon e equipados com painéis de poliuretano que são moldadas termicamente e silk-screen com o logotipo da empresa e várias marcações. Em vários momentos do processo, peças de exterior mentira invólucro da bola em folhas, como biscoitos assados ​​e bexigas ficam pendurados em ganchos como melões.Os presos disseram que estavam orgulhosos de que as bolas foram usadas no campeonato profissional do Estado.Alguns brincou dizendo que a qualidade correspondeu ao Brazuca do."É a melhor bola", disse Alves, que disse ter jogado em ligas menores na Argentina, Itália e Peru.O trabalho bola de futebol está entre os mais valorizados de empregos de prisão, que são difíceis de encontrar em todo o Brasil. Somente 120 prisioneiros em quatro presídios do estado estão fazendo bolas, disseram autoridades.Alves disse que esperou mais de um ano para ser contratado.A maioria dos trabalhadores usam máscaras para se proteger contra os vapores de cola e outros produtos químicos. Por vezes são autorizados a enviar bolas para parentes e amigos. Graciano Antonio Barros da Mata, um dos funcionários da prisão, personalizado uma bola com o nome de seu filho de 14 anos de idade.A melhor coisa sobre o trabalho, da Mata e Alves disse, é que ele proporciona alívio do tédio da vida diária atrás das grades em um país onde as prisões são notórias para a violência endêmica e tratamento inadequado."É ótimo que sai da célula e vir aqui", disse da Mata, de 37 anos, que trabalhou por 16 meses na fábrica e está cumprindo oito anos por assassinato. "O tempo passa mais rapidamente. Você parar de pensar em coisas ruins. "Neste país consumiu-futebol, para um pequeno número de prisioneiros, o alcance do esporte nacional se estende até mesmo aos esforços de reforma do sistema prisional."Você pega algo que é uma prática cotidiana no Brasil, o futebol, e você associá-lo com esta questão social, a questão do sistema prisional, que por muitos anos foi esquecida e agora veio à tona, e você ligá-lo ao trabalho de presos ", disse Murilo Andrade Oliveira, o secretário de administração penitenciária para Minas Gerais. "É fantástico que nós podemos participar um pouco da vida do país, que é a este respeito para o futebol."Os críticos dos programas de trabalho de prisão dizem que os presos são vulneráveis ​​a serem explorados como mão de obra barata e que a fabricação de bolas de futebol não prepará-los para a vida do lado de fora."Emprego prisões fora fazendo bolas de futebol não existem", disse Luis Carlos Valois, um juiz criminal sênior no estado do Amazonas. "A empresa beneficia muito, é claro. As condições dentro das prisões são muito ruins, eo prisioneiro média é de pobres e vulneráveis. O que quer que estas empresas oferecem o prisioneiro, eles vão dizer que sim. A empresa está negociando a miséria. "As condições das prisões brasileiras têm sido um grave problema nacional. O país tem cerca de 550 mil presos, 66 por cento mais do que as prisões foram construídas para a casa, incluindo cerca de 175.000 em prisão preventiva, de acordo com um relatório de 2013 pelo Human Rights Watch. Taxa de encarceramento do país aumentou cerca de 40 por cento nos últimos cinco anos, segundo o relatório.Pelo menos um conhecido prisioneiro trabalhou fazendo bolas de futebol na Penitenciária Nelson Hungria. Ele é de Bruno Fernandes, 29, um ex-goleiro e capitão da equipe célebre Rio Flamengo e uma vez que um candidato para fazer equipe da Copa do Mundo do Brasil. No ano passado, ele recebeu uma sentença de prisão de 22 anos por ter ordenado o assassinato de uma ex-namorada em um caso escabroso que recebeu atenção generalizada.A promotoria disse Bruno orquestrado o assassinato para evitar o pagamento de pensão alimentícia. O corpo de sua namorada não foi recuperado e foi relatado para ter sido ingeridos por cães. Ele está preso desde 2010, em conexão com um seqüestro relacionado.Sob uma lei brasileira que visa reintegrar os presos à sociedade, embora, Bruno assinou um contrato com um time da segunda divisão em Minas Gerais e está buscando para jogar novamente em um programa de liberação do trabalho. Um juiz negou o seu pedido inicial há vários dias. Mas de Bruno em breve será transferido para um presídio mais próximo da equipe e espera-se mais uma vez para tentar retomar sua carreira.No escritório da fábrica de Tarcisio R. Cruz, o presidente da empresa Trivella propriedade familiar, bolas de futebol e vôlei linha das prateleiras. A empresa construiu a fábrica e presta os serviços públicos, mas poupa em salários, horas extras e os impostos que teriam de ser pagos no emprego mais convencional. E ele não tem que pagar o chamado 13 º salário, um bônus generalizado dada a trabalhadores brasileiros que equivale a salário de um mês.Trivella faz cerca de 190 mil dólares por mês com a venda de suas bolas de futebol - todos os quais são feitos na prisão - com menos de US $ 20.000 em custos mensais da folha de pagamento, disse Cruz. Ele disse que não acreditava que ele estava explorando os prisioneiros."Esses trabalhadores são 10 vezes melhor do que os trabalhadores do lado de fora", disse Cruz. "Eles estão com medo de perder seus empregos. Eles têm uma grande vontade de trabalhar. Nunca há um único problema. "

Fonte: http://mobile.nytimes.com/2014/06/15/sports/worldcup/brazilian-prisoners-manufacture-soccer-balls.html

Tradução: Google tradutor 

Juiz preso em Minas soltou duas vezes assaltante do Banco Central

O juiz Amaury de Lima e Souza, de camiseta preta, ao lado do juiz da corregedoria de Belo Horizonte, deixando o apartamento onde mora, em Juiz de Fora.



BELO HORIZONTE 

 Preso preventivamente ontem por decisão inédita do Tribunal de Justiça de Minas, o juiz Amaury de Lima e Souza, da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, não só concedeu decisões favoráveis para os maiores traficantes de drogas do país como também prestava assessoria jurídica para os bandidos. Um dos chefes da maior organização criminosa de São Paulo, o mega traficante José Severino da Silva, o Cabecinha, um dos assaltantes do Banco Central em Fortaleza, em 2006, foi solto duas vezes por decisões do magistrado mineiro. É o que revela detalhes do inquérito aos quais O GLOBO teve acesso.
 Segundo as investigações, Amaury de Lima era o chefe do núcleo jurídico da quadrilha desarticulada na Operação Athos, da Polícia Federal (PF) em Minas, na última terça-feira. Setenta milhões de reais em bens do bando foram bloqueados pela Justiça. Assim como agia para favorecer Cabecinha, o juiz orientava a advogada da quadrilha, Andréia Elizabeth, a forjar documentos falsos e favorecer outros bandidos. Primeiro, a defensora entrava com pedido de transferência justificando que familiares dos acusados haviam mudado de estado. Após a transferência, o juiz conseguia atestados médicos falsificados para embasar os pedidos de conversão de regime fechado em domiciliar. Fora das grades, os bandidos fugiam. Cabecinha se favoreceu desse expediente em duas oportunidades. Apesar da folha corrida, o traficante só foi preso há dois meses na região do Triângulo mineiro. Na ocasião, portava 30 quilos de cocaína. Atualmente, ele cumpre pena na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.
 De acordo com as investigações, que incluem farto material de grampo telefônico, o juiz conversava diretamente com advogada Andréia, que virou sua amante, e com um sargento da PM, identificado como Bim, ambos presos em Juiz de Fora. Na conversa interceptada entre os traficantes, Amaury de Lima era chamado de “rei”. Ontem, o órgão especial do TJMG decretou a prisão do juiz por tempo indeterminado, até que se concluam as investigações da Operação Athos.
 O advogado do juiz foi procurado, mas não retornou aos pedidos de entrevista.

Fonte: O Globo

sábado, 14 de junho de 2014

Gabarito oficial - CFTP - 2º Grupamento


Fonte: http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/123927

Já está preso o lixo que matou o ASP Márcio

Vulgo: Baiano


Este verme é o vulgo Baiano que assassinou do nosso colega Agente Márcio Cunha, que era lotado no Presídio de Lafaiete na 13° RISP.
 O lixo já se encontra preso, nos resta é confortar o coração dos familiares do Agente Márcio, e agradecer os amigos da PCMG, pelo empenho e conseguir localizar este verme rapidamente.

Atualização 21:40

Equipe PCMG que efetuou a prisão
 
Após um exaustivo trabalho que teve início poucos minutos após o crime, a Polícia Civil de Conselheiro Lafaiete prendeu no começo da tarde deste sábado 14/06 o suspeito de ter assassinado o agente penitenciário Márcio Cunha.

Abandono por parte da SEDS ao Agente baleado em Francisco Sá será debatido na ALMG


Associação dos Agentes Prisionais representada pelo presidente Alexandre Guerreiro no caso do Agente João Bambucha (ALVEJADO POR CRIMINOSOS NUMA TENTATIVA DE RESGATE NO DIA 29 DE ABRIL DE 2013) em Francisco Sá/MG .- Vamos LOTAR à ALMG no dia 18 de junho de 2014, às 9h, pois amanhã pode ser eu ou você a próxima vítima de criminosos.

LUTO


 ASP Márcio Cunha, descanse em PAZ!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Desembargadores mantêm juiz Amaury preso

Decisão foi tomada pelo TJMG na tarde desta sexta-feira em BH

Por Daniela Arbex e Michele Meireles




O Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu, na tarde desta sexta-feira (13), em sessão extraordinária realizada pelo Órgão Especial, converter o auto de prisão em flagrante do juiz afastado da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza,  em prisão preventiva. Conduzido coercitivamente pela Polícia Federal a Belo Horizonte, depois de ter sido preso em 12 de junho na continuação da Operação 'Athos', ele será mantido preso. Deflagrada em seis estados, a 'Athos' apura a existência de organização criminosa atuante no tráfico de entorpecentes. Em nota, a relatora do processo, desembargadora Márcia Milanez, afirma ter analisado todo o contexto investigatório, entendendo ser "imprescindível a manutenção do magistrado preso para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, além de propiciar a regular instrução criminal."
   Para dar andamento à operação, o TJMG expediu, em 11 de junho, um mandado de busca e apreensão cumprido na casa e no sítio do magistrado. No segundo endereço foi encontrado armamento de uso restrito, o que ocasionou sua prisão. O magistrado apresentou um pedido de relaxamento da prisão e ainda a concessão da liberdade provisória (com ou sem fiança) ou a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Na sessão desta sexta-feira, porém, os magistrados entenderam que a concessão desses pedidos não era cabível. Participaram da votação 20 dos 25 desembargadores do órgão especial, já que os magistrados que compõem a direção do TJMG não votam. A decisão foi por unanimidade. (veja abaixo a lista dos que votaram pela manutenção de Amaury preso). 
  Até o final da tarde de ontem, a Secretaria de Defesa Social (Seds) não tinha nenhum registro da entrada de Amaury de Lima e Souza, juiz afastado da Vara de Execuções Criminais, em nenhuma unidade do sistema penitenciário de Minas. No entanto, na quinta-feira, foi feita uma consulta de vaga na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para onde ele poderá ser levado.

Desembargadores que votaram pela manutenção da prisão de Amaury:
 Márcia Milanez, Cássio Salomé, Walter Luiz, Kildare Carvalho, Geraldo Augusto, Vanessa Verdolim, Edilson Fernandes, Afrânio Vilela, Wagner Wilson, Paulo Cézar Dias, Duarte de Paula, Pedro Bernardes, Heloísa Combat, José Flávio de Almeida, Hilda Teixeira da Costa, Pedro Vergara, Júlio César Lorens, Marcílio Eustáquio dos Santos, Wanderley Paiva e Saulo Versiani Penna.

Fonte: Tribuna

Agente penitenciário é assassinado em Lafaiete

 
Autor do homicídio
Um agente penitenciário que prestava serviço em Conselheiro Lafaiete foi assassinado na tarde desta sexta-feira 13/06 na região da Barreira.


Segundo as primeiras informações, Márcio Cunha estava trabalhando como segurança em um estabelecimento comercial, quando ocorreu uma desavença, seguida de briga com um homem identificado como Baiano (foto). Durante a briga, o autor conseguiu pegar a arma da vítima e atirou contra ela.  

A briga entre Amauri Sena de Jesus (Baiano) e o agente penitenciário Márcio, foi registrada por uma câmera de segurança, o que possibilitou a identificação do acusado.


A Polícia Militar faz intensa operação de cerco e bloqueio na região da Barreira neste momento e tenta localizar o autor. O caso ocorreu por volta das 16h30min. 

Márcio Cunha residia no bairro São Dimas, era casado e deixa um filho de 10 anos.

Local do homicídio

 Fonte: Fato Real

TJ confirma flagrante contra juiz

Sessão extraordinária do Tribunal de Justiça de Minas vai definir nesta sexta se magistrado Amaury de Lima e Souza será mantido preso

 Por Daniela Arbex e Michele Meireles



O juiz Amaury de Lima e Souza está detido na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele teve o flagrante por porte de armamento de uso restrito ratificado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que autorizou a investigação de condutas em tese delituosas atribuídas ao magistrado. Afastado das suas funções na Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, o magistrado foi levado para Belo Horizonte na madrugada de quinta-feira (12), depois de a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão em dois imóveis de Juiz de Fora localizados nos bairros Alto dos Passos e Graminha, na Zona Sul. Nesta sexta, o TJMG decidirá, em sessão extraordinária, se ele será mantido preso. Já foi feita consulta de vaga na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para onde o juiz poderá ser conduzido, mas ainda cabe recurso da defesa.
No Sítio Santa Rosa, em Juiz de Fora, os policiais federais encontraram um cômodo "forte" com arma de uso restrito, silenciadores e farto equipamento para recarga de munição 9 milímetros, além de outras armas sem registro. Também apreenderam um Chevrolet Camaro avaliado em cerca de R$ 200 mil, além de outros veículos de luxo. A operação foi iniciada ainda no fim da tarde de quarta-feira, em edifício localizado na Rua Morais e Castro, no Alto dos Passos, e acompanhada pelo juiz auxiliar da Corregedoria de Belo Horizonte, Sérgio André da Fonseca Xavier. O trabalho se estendeu pela madrugada, quando o juiz foi conduzido do sítio onde estava, no Graminha, em carro da Polícia Federal para a capital mineira, permanecendo na Superintendência do órgão até o início da manhã desta quinta-feira.

Operação "Luiz XVI"
Amaury já estava sendo investigado pela Polícia Federal há quase um ano na operação batizada de "Luis XVI", que apura a ligação do juiz com a advogada Andrea Elizabeth de Leão Rodrigues, defensora de membros do crime organizado. A Tribuna teve acesso, com exclusividade, a imagens do encontro. Os dois foram filmados juntos em um hotel da cidade, há cerca de dois meses, logo após Andrea se encontrar no mesmo hotel com Álvaro Daniel Roberto, sentenciado por tráfico de drogas no Ceará, onde ele cumpria pena na Casa de Privação Provisória de Liberdade Luciano Andrade. Andrea também esteve, no mesmo dia e local, com Peterson Pereira Moreira, o "Zói", um dos irmãos Metralha, envolvido com o tráfico de drogas no município.
Álvaro Daniel foi transferido no início do ano para Juiz de Fora, após liminar ser deferida pelo juiz Amaury, que solicitou uma vaga à Superintendência de Articulação Institucional e Gestão de Vagas do Estado de Minas. Mesmo o órgão negando a existência de vagas disponíveis, a defesa do sentenciado impetrou mandado de segurança contra a Superintendência, órgão da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Mesmo com o Estado sustentando a impossibilidade de receber o preso, cuja transferência foi considerada de risco para a segurança pública, a liminar determinou imediata vinda de Álvaro Daniel para a Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, no município, sob alegação de razões familiares.
Álvaro foi flagrado se hospedando no hotel onde manteve contato com sua advogada Andrea, horas antes de ela se encontrar no local com o magistrado. Três das cinco pessoas que aparecem nas filmagens, feitas em março deste ano, foram presas na operação 'Athos', deflagrada na última terça-feira em seis estados brasileiros. Dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal, 12 foram cumpridos na cidade, considerada a base de organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Esse encontro está entre os investigados pela Polícia Federal na operação "Luiz XVI", cujo nome é uma alusão ao rei da França executado na guilhotina durante a Revolução Francesa.

Galeria de imagens :
Imagens confirmam encontro da advogada Andrea Leão com seu cliente Álvaro Daniel, em hotel de JF

No mesmo hotel e no mesmo dia, o juiz Amaury é filmado entrando de carro no estabelecimento...

.... juiz se encontra com a advogada logo depois. Eles seguem para o elevador e para a garagem

Sindasp/MG realiza reunião com Secretário Rómulo Ferraz

O Presidente do SINDASP, Adeilton Rocha e o Diretor Executivo Carlos Alberto Nogueira participaram de uma reunião com o Secretário de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, A Subsecretaria da Sulog, Ana Cristina,A Superintendente de Recursos Humanos, Janaíssa Luiza Del Bisoni, Assessora Jurídica Chefe: Dra. Thais e Assessora-chefe de Relações Sindicais/SEPLAG: Helga Beatriz na última terça-feira (10/06/2014) na Cidade Administrativa.

O objetivo da reunião foi realizar o fechamento da Lei Orgânica do Sistema Prisional. Embora nem todas as reivindicações tenham sido acatadas pelo Governo houve um consenso entre ambas as partes e algumas emendas serão feitas quando o Projeto chegar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
  
O Secretário Rômulo de Carvalho afirmou que vai se reunir com a SEPLAG nesta sexta-feira (13/06/2014) para finalizar o Projeto, encaminhando em seguida para a Casa Civil e por fim a ALMG. Adeilton aproveitou a oportunidade e entregou um ofício ao secretário questionando a mudança repentina na carga horária dos agentes penitenciários.

Em seguida os diretores Adeílton e Carlos Alberto reuniram-se com a Superintendente de Recursos Humanos (SRH) Janaíssa Luiza Del Bisoni, que garantiu que o concurso para o cargo de agente penitenciário Edital Seplag/Seds 2012 será homologado no máximo até o dia 04/07/2014 juntamente com o concurso da área administrativa da SEDS. Com relação ao concurso dos agentes penitenciários, a nomeação será após a copa, mas sem data prevista pela SEPLAG. 

Fonte: Sindasp/MG

quinta-feira, 12 de junho de 2014

PARABÉNS AOS ALUNOS DO 2º AGRUPAMENTO - CFTP DA 11ª RISP QUE CONCLUÍRAM COM ÊXITO ESSA ETAPA FINAL

Juiz da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora chega à PF, em BH

Segundo a Polícia Federal, ele foi preso por porte ilegal de armas.
Defesa negou prisão e envolvimento com operação deflagrada na cidade.

 
Juiz chega à PF em Belo Horizonte
Do G1 MG
O juiz afastado da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza, chegou à Superintendência da Polícia Federal, no bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, às 5h15 desta quinta-feira (12). Segundo a polícia, ele foi preso por porte ilegal de armas e munições de uso restrito na última noite. O magistrado foi conduzido até a capital mineira no carro na PF.
Policiais e corregedores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais cumpriram mandados de busca e apreensão em dois imóveis do juiz, na Zona da Mata. Foram apreendidos três carros, além de três silenciadores. Ainda segundo a Polícia Federal, ainda nesta manhã, o juiz será levado ao presidente do tribunal mineiro para lavrar o auto de prisão em flagrante.
O advogado Augusto Mendes negou que o juiz tivesse sido preso. “Dr. Amaury hoje, ele vai, a Belo Horizonte para estar com o presidente do Tribunal de Justiça para uma conversa, mas não está sendo preso. Ele só está indo a Belo Horizonte para poder ter um diálogo mais direto e objetivo com o presidente do Tribunal de Justiça", disse. O defensor afirmou também que o cumprimento de mandados e a condução do magistrado não tinham relação com a operação que prendeu uma quadrilha de traficantes, na terça-feira (10), em Juiz de Fora.
Ainda segundo a polícia, a Justiça terá 48 horas para se reunir e decidir o que acontecerá com o magistrado. Nesta manhã, o tribunal ainda não havia se posicionado sobre o caso.
Entenda o caso
O TJMG decidiu pelo afastamento do juiz da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza, além de abertura de investigação. A decisão foi tomada por um grupo composto por 25 desembargadores. O tribunal autorizou a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis do juiz.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Ação nacional da PF contra o tráfico prende 14 em JF

Operação em Minas, SP, Rio, Paraná e Santa Catarina desarticulou núcleo que financiava organização criminosa. Presos já estão no Ceresp

Por Tribuna

Quatorze pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (10), em Juiz de Fora, durante a Operação Athos, da Polícia Federal. A ação, que está acontecendo desde às 6h de hoje, tem como objetivo combater o tráfico internacional de droga, desarticulando uma organização criminosa e seu núcleo financiado com elevado poder econômico. Ainda nesta manhã, outros cinco foram detidos: dois em Belo Horizonte (MG), um em Curitiba (PR), um em Brasília (DF) e um em São Paulo (SP), totalizando 19 presos. Os trabalhos envolvem cerca de 250 homens em cinco estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. As informações são da assessoria de comunicação da Polícia Federal (PF). O delegado chefe da PF em Juiz de Fora, Cláudio Dornelas, informou que essa é uma das maiores operações de combate ao crime organizado já realizada na cidade.

Presos foram encaminhados para o Ceresp no início da tarde
Os 14 presos de Juiz de Fora foram para a sede da PF, no Bairro Manoel Honório, na Zona Leste, nesta manhã. Já no início da tarde, eles foram encaminhados para o Ceresp.
De acordo com a assessoria, os criminosos movimentavam milhões de reais, utilizando contas bancárias, serviços de doleiros e dinheiro em espécie. A lavagem dos lucros era realizada por meio de empresas de transporte de passageiros e de comércio em geral. Além de documentos falsos, a quadrilha também contava com uma rede de tráfico de influências, que ajudava na manutenção de suas atividades.
Durante as investigações, foi identificado um núcleo responsável por financiar o tráfico de drogas gerido pelos investigados. Um dos integrantes desse núcleo esteve diretamente envolvido em fraude bancária recente, cujos rendimentos totalizaram R$ 120 milhões em um ano. A quadrilha, uma das principais distribuidoras de drogas do país, adquiria os entorpecentes na Bolívia e no Paraguai e trazia os produtos de avião para o interior de São Paulo. Do local, a droga era distribuída pelo estado, além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Nordeste.
Para desarticular o poder econômico da quadrilha, valores e ativos depositados em instituições bancárias em titularidade de 28 CPFs e quatro CNPJs foram bloqueados. Também houve o sequestro de pelo menos cinco aeronaves, quatro lanchas de luxo, um jet-ski, 11 imóveis e 14 veículos. Todo esses bens foram avaliados em cerca de R$ 70 milhões. Ainda no curso das investigações, a PF apreendeu 594kg de cocaína (pasta base e cloridrato), cerca de uma tonelada e meia de maconha, uma pistola da marca Glock, calibre 380, munições, seis veículos, um caminhão, R$ 203.695 e U$ 390.228 (R$ 870.208,44). Ainda durante as investigações, outras 16 pessoas foram presas e uma detida.

domingo, 8 de junho de 2014

Escala 12 x 36 será questionada na justiça

Atenção Agentes Penitenciários de Minas Gerais

 O sindicato colocou seu corpo jurídico para impetrar uma ação com intuito de suspender este horário insano que é o 12 X 36 sem folga, pois em reunião com o sindicato a secretaria afirmou que seria uma semana cheia e outra vazia, mas em reunião com os diretores de unidade a conversa foi outra, diante da já conhecida falta de postura da secretaria em cumprir seus acordos optamos primeiramente pela intervenção jurídica não descartando também a convocação de assembleia para estarmos endurecendo o jogo caso faça-se necessário.

Opinião

Segundo a Organização Internacional do trabalho, a profissão de Agente Penitenciário é a 2ª atividade profissional, mais PERIGOSA do mundo, também classificada como de risco ergonômico e risco biológico.

Risco ergonômico: Permanecer em pé durante muitas horas, o Agente de Segurança sofrerá com desconforto e ao longo prazo sofrerá com problemas crônicos que pode comprometer sua capacidade de trabalho.

Risco biológico: Durante suas atividades profissionais, o Agente Penitenciário está sujeito a contaminação biológica por vírus, bactérias, fungos parasitas, protozoários e etc. Pois este servidor prisional desempenha atividades em ambientes insalubres dentro das unidades prisionais e escoltando presos em hospitais.