segunda-feira, 17 de março de 2014

Tentativa de roubo a policial civil que terminou em morte é apurada em MG

delegado bernardo penna uberlândia (Foto: Vanessa Duarte/G1)
Fernanda Resende Do G1 Triângulo Mineiro
Delegado falou sobre o caso nesta segunda-feira
(Foto: Vanessa Duarte/G1)

 

Inquérito foi instaurado e deve ser finalizado em 30 dias.
Criminoso abordou policial e tentou levar caminhonete dele em Uberlândia.


Devem ser finalizados em 30 dias os inquéritos que apuram a tentativa de roubo a caminhonete de um policial civil de Uberlândia e a circunstâncias da morte de um dos assaltantes. O crime ocorreu na sexta-feira (14) durante a abordagem de uma dupla de criminosos ao civil, depois que ele estacionou o veículo. Houve troca de tiros e um dos ladrões morreu no local. O outro conseguiu escapar e está foragido.
O delegado responsável por um dos inquéritos, Bernardo Pena Salles, conversou com o G1 na tarde desta segunda-feira (17). Ele disse que por volta das 19h do dia do crime o policial estava na Avenida Belo Horizonte, no Bairro Martins, quando foi abordado por dois homens armados, que anunciaram o assalto. “Um deles chegou a mandar o policial entrar na caminhonete. O outro notou que o civil estava armado e gritou ‘é polícia, é polícia’. E depois disso, houve a troca de tiros”, explicou o delegado.
Ainda segundo Bernardo Salles, o policial não percebeu que um dos disparos teria acertado um dos criminosos, pois estavam de lados opostos. “Ele só percebeu que o assaltante foi baleado quando o comparsa dele conseguiu fugir. O policial se aproximou do baleado, mas ele já estava sem vida. Em seguida, já acionou a equipe de investigadores”, acrescentou.
Do lado do corpo foi encontrado um revólver calibre 38 com numeração raspada e contendo cinco cartuchos, sendo quatro intactos. O delegado afirmou que os laudos, tanto pericial quanto da necropsia, ainda não ficaram prontos. Bernardo Salles disse que o baleado já havia sido preso em flagrante pelo mesmo crime no ano passado: roubo a caminhonete, e que ele cumpria pena em liberdade.
O policial civil já prestou depoimento e, segundo o delegado, pelo menos três testemunhas serão ouvidas no decorrer da semana.

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