segunda-feira, 2 de março de 2015

Centro Judiciário de Conflitos começa a funcionar

Espaço tem como objetivo fomentar a pacificação social e deve reduzir sobrecarga no Judiciário

Por Marcos Araújo

Juiz de Fora ganhou, nesta sexta-feira (27), uma unidade do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus). O objetivo do espaço é fomentar a pacificação social, dentro da política de tratamento adequado aos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário. A cerimônia foi realizada no salão do Júri do Fórum Benjamin Colucci, onde o Cejus começa a funcionar a partir da próxima segunda-feira (2). Serão realizadas sessões de conciliação e mediação, processuais e pré-processuais e também serviço de atendimento e orientação ao cidadão.
A unidade entra em operação por meio de uma parceria entre o Tribunal de Justiça e os institutos Metodista Granbery e Vianna Júnior, que vão ceder estagiários de direitos para trabalharem nos atendimentos. O Cejus será coordenado pela juíza Ivone Campos Guilarducci Cerqueira e vai contar com coordenadoras adjuntas: as juízas Raquel Gomes Barbosa, Ada Helena Antunes Torres e Sônia Maria Giordano Costa. “Vamos atender as demandas cíveis, de família e da fazenda pública. Esperamos com isso desafogar o Judiciário, dando mais agilidade nos processos, e melhorar os atendimentos”, destacou a juíza Ivone.
Para a coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do Granbery, Tatiana Haddad Guarnieri, o convênio é de grande valia para ambas as partes. “Irá proporcionar vivência aos nossos alunos, reforçando o trabalho que é feito na faculdade. Do outro lado, irá auxiliar o funcionamento do centro, pois nossos alunos estão preparados para o diálogo entre as partes”. A diretora acadêmica do Vianna Júnior, Célia Fassheber, também destacou a importância da iniciativa. “A mediação, assim como a conciliação, é muito significativa, porque dará maior agilidade ao Judiciário, que se encontra abarrotado de processos. Com elas, as questões só chegarão ao Judiciário depois de todas as tentativas de conciliações.”
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) prevê a criação dos Cejus em todas as comarcas do estado. Eles já existem em Belo Horizonte, Patos de Minas, Viçosa, Pouso Alegre, Itaúna, São João del-Rei, Caeté, Governador Valadares, Itajubá, Lambari, Tombos, Conselheiro Lafaiete, Santa Bárbara, Paracatu, Curvelo, Varginha, Ponte Nova e Montes Claros.

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