segunda-feira, 16 de março de 2015

Na região Central de Minas

Detentos queimam colchões e roupas em presídio de Jaboticatubas 
 Motim teve início às 15h e foi controlado rapidamente, segundo a Suapi; os motivos não foram esclarecidos, mas a alegação, na maioria das vezes, é a superlotação; ninguém se feriu
Tumulto foi controlado por policiais do Comando de Operações Especiais (Cope)


Detentos do Presídio de Jaboticatubas, na região Central de Minas, se rebelaram na tarde desta segunda-feira (16).
De acordo com a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), os presos colocaram fogo em pedaços de colchões e roupas, que depois foram jogados em lixeiras, no corredor da unidade.
O motim teve início às 15h e foi controlado rapidamente, segundo a Suapi, por agentes de segurança da unidade e pelo Comando de Operações Especiais (Cope). As causas para o protesto dos presos não foi esclarecida, mas, segundo a assessoria, na maioria
das vezes, a alegação é a superlotação.
A direção do presídio vai instaurar um Procedimento Interno para apurar o ocorrido.
Na última sexta-feira (13), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitou o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e constatou que a unidade tem 850 presos a mais do que a capacidade normal.
 
Outras rebeliões

Na manhã desta segunda (16), presos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) do bairro Gameleira, região Oeste de BH, provocaram um tumulto, colocando fogo em colchões. Ninguém se feriu.
No último fim de semana, outras duas rebeliões foram registradas em unidades prisionais do estado.
Nesse domingo (15), detentos destruíram parte da Cadeia Pública de Vazante, na região Noroeste de Minas Gerais. Onze deles fugiram, e um agente penitenciário ficou ferido. Segundo a Polícia Civil, responsável pela unidade prisional, o motivo seria a superlotação, já que haviam 51 presos em um espaço para 20.
No sábado (14), um motim foi registrado no Presídio Floramar, em Divinópolis, na região Centro-Oeste. Um dos presos foi internado com suspeita de meningite, impedindo a entrada de familiares de outros presos possivelmente infectados.
Revoltados, os detentos chutaram celas e quebraram algumas paredes. O tumulto durou cerca de três horas. Ninguém se feriu.

Fonte: O Tempo

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