domingo, 25 de agosto de 2013

Presos fazem rebelião no Instituto Penal Antônio Trindade, em Manaus

Pelo menos 16 agentes de disciplina são feitos reféns, segundo a Sejus.
Rebelião começou por volta das 16h deste sábado.

Eliena Monteiro Do G1 AM

Detentos do Ipat, em Manaus, fazem rebelião (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)Detentos do Ipat, em Manaus, fazem rebelião (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)
Detentos do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no Km 8 da BR-174 (Manaus/BoaVista), começaram uma rebelião na tarde deste sábado (24). Pelos menos 16 agentes de disciplina são feitos reféns. Por volta das 20h, três ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entraram no presídio, mas ainda não há informações sobre feridos ou mortos.
A rebelião começou por volta das 16h. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, informou que detentos do pavilhão C da unidade prisional começaram o motim. Segundo a assessoria da pasta, até o momento não há indícios de reféns feridos, nem de mortos. "Com relação a fugas, a princípio não há confirmação de foragidos", disse a Sejus.
Familiares aguardam fim de rebelião no Ipat, em Manaus (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)Familiares aguardam fim de rebelião no Ipat, em Manaus (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)

O diretor de Departamento Prisional do Amazonas (Desipe), Ten Allan Rolim, foi ao presídio para tentar negociar a liberação dos reféns e o fim da rebelião. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (CDH-OAB/AM), Epitácio Almeida, também participa das negociações.  "Uma das exigências dos presos é a minha presença. Espero que não aconteça nada de ruim e que ninguém saia ferido ou morto", disse Almeida.
Parentes dos presos furaram o bloqueio policial na entrada do presídio para tentrar invadir o local. Além de equipes da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), policiais do Batalhão de Choque estão no local.


Um morre e 5 ficam feridos durante rebelião em presídio no AM, diz Samu

Rebelião ocorre desde 16h; feridos foram levados para hospital, em Manaus.
Segundo a Sejus, 16 agentes foram mantidos reféns; 14 já foram liberados
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Ambulâncias do Samu foram acionadas para atender presos feridos durante rebelião em presão, no Amazonas (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)Ambulâncias do Samu foram acionadas para atender presos feridos durante rebelião em presão, no Amazonas (Foto: Romulo de Sousa/G1 AM)

Um preso morreu e outros cinco ficaram feridos durante uma rebelião, que ocorre desde o fim da tarde deste sábado (24), no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no Km 8 da BR-174 (Manaus/BoaVista). As informações são do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu). No início da confusão, 16 agentes de disciplina foram mantidos reféns. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), 14 já foram liberados.
O Samu informou que os presos sofreram ferimentos de arma de fogo e foram encaminhados ao Hospital João Lúcio, na Zona Leste da capital do Amazonas. Segundo a instituição, o número de feridos pode ser maior, já que os atendimentos estão ocorrendo aos poucos. O Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi acionado para remover o corpo do preso que morreu no presídio.
  Três ambulâncias do Samu entraram na prisão por volta das 20h40. Familiares dos presos aproveitaram o momento para 'furar' o bloqueio policial formado antes da entrada do presídio.
Segundo a Sejus, após o andamento das negociações, foi verificado que somente o pavilhão C, iniciou o motim. "Os demais detentos , dos Pavilhões A e B, não concordavam com a a rebelião e entraram em confronto com os presos do C e tomaram o controle da rebelião", disse a pasta em nota.
Rebelião
A rebelião começou por volta das 16h.  O diretor de Departamento Prisional do Amazonas (Desipe), Ten Allan Rolim, foi ao presídio para tentar negociar a liberação dos reféns e o fim da rebelião. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (CDH-OAB/AM), Epitácio Almeida, também participa das negociações.  "Uma das exigências dos presos é a minha presença. Espero que não aconteça nada de ruim e que ninguém saia ferido ou morto", disse Almeida.

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