Dez dos 12 condenados no mensalão se entregam à Polícia Federal

Em Minas Gerais, José Roberto Salgado foi o último a se entregar à Polícia Federal. Delúbio Soares se apresentará neste sábado e Henrique Pizzolato não se manifestou

• 
  Ex-deputado Romeu Queiroz
• 
  O envolvido no esquema do mensalão, Jacinto Lamas se entrega na sede da Polícia Federal em Brasília (DF)
• 
  Marcos Valério se apresenta à Polícia Federal
• 
  O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu se entregou, por volta das 20h30, na superintendência da Polícia Federal, em SP
• 
  Ex-deputado federal José Genoino
• 
  Ex-sócio de Marcos Valério, Cristiano Paz
• 
  Ramon Hollerbach
• 
  Ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos
• 
  Katia Rabello chega à seda da PF em MG

DA REDAÇÃO

O ex-ministro José Dirceu se apresentou a Polícia Federal (PF) em São Paulo durante a noite desta sexta-feira (15). Até as 22h30, dez dos 12 condenados haviam chegado a sedes da Polícia Federal em todo país, sendo eles: José Genoino, Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz, Kátia Rabello, Marcos Valério, Ramon Hollberbach, Jacinto Lamas e José Roberto Salgado , além de Dirceu.

No fim da tarde desta sexta, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu os mandados de prisão contra condenados na Ação Penal 470, que julga o processo do mensalão. O que barra o cumprimento de todos os mandados ainda nesta sexta-feira é a Constituição que afirma que nenhum mandado pode ser cumprido durante a noite.
Após ser decretada a prisão dos condenados, José Dirceu divulgou uma nota sobre a sua situação. O ex-ministro deverá cumprir 10 anos e 10 meses de prisão em regime semi-aberto.
Em Minas Gerais, o operador do mensalão, Marcos Valério, se apresentou à superintendência da PF por volta das 20h30. Assim como os outros condenados, ele chegou em um carro preto importado, com os vidros fechados e não conversou com a imprensa.
Já o advogado de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, informou que ele irá se apresentar na manhã deste sábado (16).

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil ainda não se manifestou.

Fonte: O Tempo