quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Buscas e apreensões na operação "Legalidade II"

Por Tribuna
2kg de crack e 25 munições foram apreendidas
Mais de 2kg de crack e 25 munições de escopeta calibre 12 foram apreendidos na operação "Legalidade II", deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (27), em todo o estado. Em Juiz de Fora, a manobra, que foi desencadeada a partir de investigação da recém-criada Coordenadoria de Operações de Inteligência (Copi), mobilizou cerca de 30 policiais em dez viaturas, que cumpriram mandados de busca e apreensão em vários pontos da cidade. De acordo com a delegada regional, Sheila Oliveira, o principal objetivo foi desarticular quadrilhas envolvidas no tráfico de entorpecentes.
A droga apreendida estava em uma oficina mecânica na Avenida Pedro Henrique Krambeck, no Bairro São Pedro, Cidade Alta. A maior parte do entorpecente foi achada dentro de uma mochila, escondida embaixo do banco do carona de uma van Mercedes-Benz Sprinter, que estava estacionada no galpão do estabelecimento.
Depois da localização das porções brutas de crack, a Polícia Civil solicitou apoio do canil do Ceresp para realizar buscas no terreno. Nos fundos da oficina, um cão farejador indicou aos policiais o ponto onde havia mais quantidade do entorpecente e balança de precisão. Protegidos por embalagens plásticas, os materiais foram achados em meio a terra, escondidos embaixo de pedras. A suspeita é de que o estabelecimento fosse usado como fachada para o tráfico. Computador e um sistema de monitoramento por câmeras foram recolhidos para posterior averiguação. Um jet ski guardado em uma residência vizinha, que pertenceria ao proprietário da oficina, foi apreendido por procedência duvidosa.
O dono da oficina, no entanto, não foi encontrado durante as buscas. Na casa dele, no Bairro Caiçaras, também na Cidade Alta, a equipe encontrou as munições de escopeta e dois galões que continham éter, substância utilizada no preparo de entorpecentes. Os policiais também cumpriram mandado em uma granja no Náutico, Zona Norte, que seria de propriedade do responsável pela oficina, mas não havia pessoas no endereço e nada ilícito foi achado.
De acordo com a delegada regional, as investigações vão continuar para tentar identificar outros envolvidos no esquema. "Também vamos manter as buscas pelo suspeito de ser o proprietário do entorpecente." Segundo ela, o Copi continuará atuando neste caso e em outros que forem julgados prioritários.  "Eu estou à frente da coordenadoria e sou responsável pela instauração dos inquéritos, é um novo modelo que vai cuidar de casos especiais", finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários postados pelos leitores deste blog correspondem a opinião e são responsabilidade dos respectivos comentaristas leitores e não correspondem, necessariamente, a opinião do autor do Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.