quarta-feira, 30 de setembro de 2015

SINDASP-MG anuncia implantação de subsede aos agentes de Uberlândia







 O SINDASP-MG esteve hoje (29/09) nas unidades Professor Jacy de Assis e Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. A equipe do Sindicato, orientada e acompanhada pelo Gerente Administrativo, Renato Santos, conversou com os agentes e a administração das unidades.
Na penitenciária Jacy de Assis o grupo foi recebido pelo diretor-geral, Coronel Adanil Firmino, que ofereceu todo seu apoio ao SINDASP-MG e deixou todos à vontade para conversar com os agentes. Os ASPs foram receptivos, tiraram dúvidas com a equipe do sindicato e apresentaram suas demandas. A principal delas foi a necessidade da presença do Sindicato, acompanhando e oferecendo suporte aos agentes da região. Na ocasião, O SINDASP-MG anunciou a implantação de uma nova subsede no município para atender os servidores da 9ª Risp.
Enquanto isso, outra parte da equipe estava reunida com os agentes da Penitenciária Professor Pimenta da Veiga, acompanhados do diretor-geral, Rafael Rodrigues. No encontro, os servidores tiraram dúvidas em relação andamento de questões pertinentes à categoria como o Tecaf, a Lei Orgânica, o Registro de Armas, bem como a atuação do SINDASP-MG frente às negociações.
Para um dos agentes que estavam reunidos, a chegada do SINDASP-MG é um alento aos agentes da região. Segundo ele, a presença do Sindicato dará um suporte importantíssimo para os servidores que estão a mais de 700 km da capital. “Pode ter certeza que SINDASP-MG terá todo nosso apoio para a implantação da subsede em Uberlândia. Precisamos deste amparo”, disse um outro agente da unidade.


 A equipe do SINDASP-MG agradece o apoio e a receptividade dos agentes e do corpo administrativo, em especial os diretores das Unidades de Uberlândia, Coronel Adanil e Rafael.
A assistente social, Goretti Almeida, acompanhada do gerente administrativo, Renato Santos, também esteve com Luciene, esposa do agente Edson, assassinado no último mês. Goretti reforçou que a família tem todo o apoio do SINDASP-MG e que o seu caso continuará sendo acompanhado. Emocionada, Luciene agradeceu e disse que este tem sido seu único amparo.
 Por fim, assim como foi feito nas unidades, o SINDASP-MG convida para a Audiência Pública que será realizada no dia 5 de outubro, às 19h, na Câmara Municipal de Uberlândia, para tratar da morte do agente Edson e cobrar mais ações do governo para resguardar a segurança da categoria.


Fonte: SINDASP-MG

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Audiência pública discute intervenção federal no Sistema Prisional em Rondônia


Para discutir e analisar a possibilidade de uma intervenção federal no Sistema Prisional do Estado de Rondônia, o deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB) convocou para a segunda-feira (28) no Plenário da Assembleia Legislativa, representantes de diversos órgãos da administração estadual para discutir em audiência pública o descumprimento do pacto assumido em 25 de agosto de 2011, pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e que deveriam ter sido implementadas no sistema prisional de Rondônia.
Audiência pública discute intervenção federal no Sistema Prisional em Rondônia
Audiência pública discute intervenção federal no Sistema Prisional em Rondônia

  Para o deputado Jesuíno, o papel fiscalizador realizado pela Assembleia Legislativa é primordial e “não vamos abrir mão disso”. Acrescentou que como membro e presidente da Comissão de Segurança Pública tem a legitimidade necessária para discutir e buscar soluções para esta problemática. Salientou que toda a audiência pública realizada pela Assembleia busca encontrar soluções e criam-se prazos a problemas apontados durante os debates.
Tramita na casa, segundo ele, proposta de R$ 8 milhões de crédito suplementar para a Sejus, que somente será liberada, após respostas plausíveis. “O secretário precisa dar respostas de onde, como e no que serão gastos estes recursos. Enquanto não recebermos resposta o processo ficará parado”, alertou o deputado.
  A presidente da Associação dos Agentes Penitenciários do Estado, Daiane Gomes, apresentou um quadro geral do Sistema Penitenciário Estadual, questionando quem manda no segmento, o Estado ou os apenados? Falou do problema da superlotação, dos baixos salários, e que cumprem com sua missão mesmo assim.   Relatou que direitos devem ser iguais aos deveres.
  Sobre a intervenção federal questionou ao Estado, o porquê não estão sendo cumpridas as determinações da Corte Interamericana e o motivo de não ter condições para apenados e servidores.
  O Promotor de Justiça, representando o Ministério Público do Estado, Leandro Gadalfo, apresentou uma série de fotos realizadas no sistema prisional, mostrando falhas e problemas de higiene, no que foi dado prazo para conclusão até a próxima segunda-feira (5), bem como os problemas elétricos e de viaturas que necessitam de solução. Além disso, relatou os problemas de superlotação e de kits de higiene aos apenados.
  O delegado titular da Delegacia Especializada na repressão dos delitos cometidos no sistema penitenciário, representando a Polícia Civil, Claudionor Soares Muniz, reclamou da questão da demora das compras na Sejus. Destacou que o pacto de responsabilidades não vem sendo cumprido e pediu para que a Assembleia acompanhe e investigue o motivo pelo qual não se cumpre.
  O advogado do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon), Gabriel Tomazzetti, explicou que o processo de intervenção federal diz respeito ao sistema carcerário e o pacto suspendeu o procedimento aberto pela Corte Interamericana dos Direitos Humanos. O que se espera é que o processo seja reaberto e que o pacto retomado pelo governo federal para melhorias no sistema carcerário de Rondônia.
  O presidente do Singeperon, Anderson Pereira, esclareceu que o processo de intervenção federal, teve origem na Procuradoria Federal de Justiça (STF), devido o Estado não traçar melhorias no sistema.   Questionou se após a intervenção federal, irá retornar para as mãos do Estado? Segundo ele a intervenção não é só colocar um administrador federal, mas as melhorias podem ser mais rápidas e ágeis com a liberação de recursos. O Estado necessita traçar metas e cumpri-las no sentido de contratações de funcionários, armamentos, etc. E quem sabe devolver o preso a comunidade de forma melhor do que entrou.
  Representando a Sejus, Gilvan Pereira Junior explanou que desde que o secretário Marcos Rocha assumiu o órgão, os equipamentos de segurança se tornaram prioridade e em poucos dias será resolvida a questão dos coletes, armamentos, rádios, munição não letal.  A questão do problema é a morosidade burocrática.
  O gerente de infraestrutura da Sejus, Sávio Ricardo Bezerra, falou de uma série de ações que estão sendo realizadas nas unidades prisionais da capital, como o reparo de guaritas, rede elétrica, instalação de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a fim de sanar esta problemática em todo o Estado. Algumas destas ações já estão em andamento, outras em fase de implantação e licitação. Segundo ele, “o crescimento orçamentário não acompanha o crescimento carcerário”.
  O representante da Sejus questionado sobre a compra de material de limpeza informou que houve complicações na licitação, mas que até 10 de outubro devem estar finalizados a compra de kits de papel higiênico, creme dental e sabonetes aos apenados. As viaturas serão entregues em 45 dias, pois necessitam de adaptação por parte da empresa locadora para atender às necessidades da Sejus.
  Após ouvir todas as partes, incluindo agentes penitenciários que ainda aguardam o chamado por parte do Estado para assumir o seu posto, o deputado Jesuíno estabeleceu metas e prazos para que sejam cumpridas pelo Executivo.
  Pelo acordo ficou estabelecido que o Executivo (Sejus) enviará no prazo de 60 dias, cópias na íntegra dos processos de infraestrutura das unidades prisionais e em 10 dias processos de equipamentos e aparelhamento para atender o sistema prisional, bem como todos os projetos efetivados.
  Também deverá ser encaminhada cópia dos processos para contratação de viaturas e ambulâncias que atenderão o sistema carcerário e, no prazo de 72 horas, relatório sobre a decisão da Sejus em alterar a escala de serviço de 12×24 para 12×72 horas com a devida informação se a mudança se efetivará com o banco de horas.
  Ficou estabelecido também que o deputado Jesuíno Boabaid irá encaminhar ofício aos órgãos competentes sobre a fiscalização do processo de pavimentação e iluminação da Estrada da Penal, levantamento total do patrimônio da Sejus e o total em funcionamento na atualidade e de possível leilão dos veículos baixados, e em 10 dias entregar a comissão para elaboração do Estatuto da Sejus.

ALE/RO – DECOM – [Geovani Berno]
Foto: José Hilde

Quase 300kg de drogas são incinerados em ação da Polícia Federal em JF



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Drogas foram apreendidas somente este ano (Foto: Olavo Prazeres/29-09-15)



 Cerca de 300kg de drogas foram incinerados na manhã desta terça-feira (29) na Siderúrgica ArcelorMittal, em Dias Tavares, na Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com o delegado chefe da Polícia Federal,   Carlos Henrique Macedo, os 280kg de maconha, 5kg de cocaína e 5kg de produtos químicos usados no preparo de entorpecentes foram apreendidos este ano, em operações desencadeadas pela PF e também em ações conjuntas com as polícias Militar e Rodoviária Federal (PRF).
Segundo o engenheiro metalúrgico Lucas de Siqueira Ferreira, as substâncias foram colocadas no forno elétrico, onde já havia aço líquido a uma temperatura de, aproximadamente, 1.600 graus. “A droga se volatiliza, sem deixar nenhum rastro. É uma maneira segura, sem qualquer malefício”, disse o engenheiro, acrescentando que a incineração não acarreta dano ou atrapalha a produção do aço.
Conforme o delegado Macedo, a queima foi autorizada pela Justiça, e uma fração de cada droga referente aos processos é reservada para caso de contraprova futura. “Essa é a etapa final do trabalho das instituições policiais no combate ao tráfico de drogas na cidade e região. Também é parte do processo judicial, em que se busca a condenação de quem praticou esses delitos.”
Para o delegado, “o tráfico de drogas é um dos crimes mais repulsivos”, porque causa outros crimes e também provoca danos psicológicos e materiais a muitas famílias.


Fonte: Tribuna


Polícia Civil prende suspeito de matar e estuprar menina





 Foi capturado, no início da manhã desta terça-feira (29), o suspeito de ter estuprado e matado uma menina de 4 anos, em Leopoldina. O corpo da menina foi encontrado no sábado, em um barranco, na Rua Doutor José de Melo, no Bairro Popular. Segundo informações da Polícia Civil, o homem, 32 anos, foi encontrado caminhando às margens da Estrada Velha, que liga Leopoldina a Cataguases. Ele foi preso pela equipe da Polícia Civil de Leopoldina, que buscava o homem desde que o corpo foi encontrado, com sinais de estrangulamento. O suspeito foi apresentado na tarde desta terça, na sede do 4º Departamento de Polícia Civil, no Bairro Nova Era, em Juiz de Fora.
 Conforme os policiais, o suspeito estava escondido em matas de fazendas da região, e teria sido visto por moradores, que denunciaram seu paradeiro. Segundo a polícia, o suspeito confessou o crime e alegou que havia feito uso de bebida e droga. Após a prisão, a porta da delegacia de Leopoldina foi tomada por moradores, que munidos de cartazes pediam justiça. O crime bárbaro chocou a população.
 Segundo o delegado de Leopoldina, André Luis Dias Lima, o suspeito e a mãe da vítima estavam bebendo em uma casa de um conhecido, na noite da última sexta-feira, horas antes do assassinato. A criança também estava na companhia deles. “A mulher, que nega qualquer envolvimento amoroso com o homem, disse que pediu a ele que a acompanhasse até sua casa. Quando chegaram na residência, o homem não entrou e a mulher disse que dormiu em seguida. O suspeito teria entrado na casa logo depois e atraído a criança até ele. De lá, seguiram para o matagal onde ocorreu o crime”, disse.
 Conforme o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Saed Divan, uma testemunha viu o homem saindo do local onde o corpo foi encontrado, por volta de 1h, e a irmã da menina contou aos policiais que viu a vítima deixando a casa com ele. Além disto, na casa do homem, a polícia encontrou vestes sujas de sangue.
 Após ouvir diversas testemunhas, entre elas a esposa do suspeito, que confirmou que o homem não estava em casa na madrugada do crime, a Polícia Civil pediu à Justiça um mandado de prisão temporária contra o homem. Segundo o delegado André Luís Dias Lima, ainda serão analisados material coletado na menina e na roupa apreendida na casa do suspeito.
Na tarde desta terça, o homem é ouvido em Juiz de Fora. A polícia não informou para qual unidade prisional ele será levado.





segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Detento foge do presídio de Cataguases na tarde deste domingo

Milas Eduardo, é de Astolfo Dutra e fugiu do presídio na tarde deste domingo
Milas Eduardo, é de Astolfo Dutra e fugiu do presídio na tarde deste domingo
 

 Um preso, identificado como Milas Eduardo da Silva, fugiu do presídio de Cataguases na tarde deste domingo, 27 de setembro, e até o fechamento desta edição ainda não havia sido recapturado, conforme informações obtidas pela reportagem do Site do Marcelo Lopes. O foragido cumpria pena por homicídio e tráfico de drogas, conforme informou a Polícia Militar que fez o Boletim de Ocorrência de sua fuga.

De acordo com informações prestadas pelos agentes penitenciários aos policiais que registram o B.O., Milas Eduardo estava fazendo faxina na parte externa do presídio por volta das 13h45min deste domingo, 27 de setembro, quando empreendeu fuga em direção ao bairro Bom Pastor. Diligências realizadas pelos agentes penitenciários em conjunto com a Polícia Militar na região e depois estendidas até Astolfo Dutra, cidade onde morava quando foi preso, não lograram êxito em localizá-lo até o momento, conforme informou a PM nesta manhã.

A reportagem apurou ainda, nesta segunda-feira, 28, que Milas Eduardo teria aproveitado o momento em que a atenção dos agentes penitenciários estava voltada para a descoberta de drogas em uma lixeira na entrada do presídio para fugir. Ele integrava a equipe de presos que trabalhava para a prefeitura em serviços de manutenção urbana. A Polícia Militar orienta a ligar para o telefone 190 se alguém tiver informações sobre o seu paradeiro. 
 
 

PROVIDÊNCIA OPORTUNA

CEL. QOR PMMG Amauri Meireles
Amauri Meireles (*)
Setembro 2015

 Na mídia, a notícia de que o governador Pimentel está propondo, dentro de uma minirreforma administrativa, “... transformação da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi)... em Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional”.
  Considerando o momento de grave crise econômica, que afeta Estados e União, pode parecer, à primeira vista, que essa mudança, na Execução Penal Administrativa (também conhecida como sistema carcerário, penitenciário, prisional, penal, enfim, uma miscelânea), é absurda ou, no mínimo, inoportuna.
Paradoxalmente, não o é! Aliás, é absolutamente conveniente e necessária.
  O setor da administração pública, encarregado da custódia e da ressocialização de apenados, quando mal conduzido, é um dos vetores que dão origem à aceleração da espiral da violência criminal em nossa sociedade. No Brasil, já houve várias manifestações de que esse sistema está falido, quando, na verdade, está abandonado, postergado pelos governos. Em muitos Estados, sua chefia direta não tem autonomia financeiro-administrativa, ficando à mercê do humor de Secretários que, nem sempre, estão qualificados para discutir efetividade nesse ramo, nessa atividade.
  Portanto, a intenção do governador, se concretizada, é um procedimento oportuno, acertado, principalmente por ser um ato técnico. É menos um atendimento a pleito classista que um preenchimento de uma necessidade social. Certamente, logo, logo será percebido e entendido pela população como inteligente investimento na proteção da sociedade. É que os Estados têm investido na polícia ostensiva e na polícia judiciária (ainda que entidades de classe afirmem não ser na intensidade necessária), mas estão deixando de fazê-lo em relação à execução penal administrativa. E aí surge o risco de todo (ou grande parte de) o investimento canalizado para a contenção criminal estar indo ralo abaixo. Se a custódia não é bem feita, grupos e facções se formam dentro dos estabelecimentos penais, de onde saem ordens para realização de ações de perturbação e até de grave perturbação da ordem social. Se a ressocialização não é bem feita, os estabelecimentos transformam-se, lamentavelmente, em faculdades do crime.
  Já há Secretarias de Administração Penal em vários Estados brasileiros, com ótimos resultados. Minas Gerais saiu na frente, com a criação da Superintendência da Guarda Penal, mas, timidamente, acomodou-se. Poderia, e deveria, ter dado impulso à profissionalização da atividade, ao profissionalismo dos servidores públicos envolvidos e à modernização tecnológica nas operações, na administração e na logística. Certamente isso ocorrerá!
 Examinando-se o ciclo da salvaguarda social, que integra a defesa social (mecanismo de proteção da sociedade contra as ameaças que afetam a preservação e a preservação da espécie humana), verifica-se que se inicia com a contenção criminal (polícias administrativas, polícia ostensiva e polícia judiciária), passa pela persecução criminal (investigação criminal e o processo penal) e se encerra na execução penal (judicial e administrativa). Nesse final da linha, portanto, está a atividade secular dessa novel Secretaria. Atividade que em alguns locais “está fazendo água”, ainda que os servidores públicos (agentes penais) resistam bravamente. Nossos políticos e governantes começam a entender que maus resultados na administração penal refletem intensa e perigosamente na proteção social. Se exitosas as ações dessa Secretaria, além de residuais ganhos econômico-financeiros, teremos qualificada redução da insegurança objetiva, além de aumento na sensação de segurança.

(*) Coronel Reformado – PMMG

domingo, 27 de setembro de 2015

sábado, 26 de setembro de 2015

SINDASP-MG INAUGURA SUBSEDE EM JUIZ DE FORA




 Foi inaugurada na manhã deste sábado 26/09/2015, a nova subsede do SINDASP/MG em Juiz de Fora/MG, a solenidade contou com a presença do presidente Sr. Adeilton Rocha, do diretor executivo Sr. Carlos Alberto, Deputado Estadual Missionário Márcio Santiago, Padre José Maria (Capelão da SEDS/MG), Sr. Luiz Gomes (Diretor do SINDPÚBLICOS MG), presidentes dos diretórios dos partidos PC do B e PR de Juiz de Fora, comissão dos direitos humanos da OAB, diretora do Centro Socioeducativo JF e diretores das Unidades Prisionais de Juiz de Fora e região, também se fizeram presentes para prestigiar essa nova conquista.




 Servidores e filiados do SINDASP-MG, conheceram de perto as novas instalações da subsede, que fica localizada na rua Floriano Peixoto Nº42 sala 301, no centro de Juiz de Fora/MG.
 Vale ressaltar que Juiz de Fora/MG, é sede da 4ª RISP, onde abriga em um mesmo município, o maior número de unidades e de servidores do Sistema Prisional no interior de Minas Gerais.
 A subsede do SINDASP/JF, funcionará de segunda à sexta-feira em horário comercial, com atendimento jurídico em horários agendados, em breve contará com atendimento psicológico para os filiados e seus dependentes.





Fonte e Imagens: Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora

Atenção candidatos ao cargo de Agente de Segurança Penitenciário do edital SEDS/SEPLAG 08/2013


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Notícias da intersindical

Direção do Sindpol/MG e entidades integradas se preparam para reunião com o Governo

Presidentes e diretores de vários sindicatos de Minas

Na tarde desta sexta-feira (25/09), o presidente do Sindpol/MG, juntamente com outras entidades sindicais, se reuniram para discutir a importante reunião da coordenação intersindical com o Governo.
Após o debate e propostas de ideias para serem levadas à reunião com o Executivo, os dirigentes sindicais tiveram um momento de protesto contra as perseguições do Poder Judiciário ao Serjusmig e Sinjus. “Não podemos mais tolerar esse tipo de prática antissindical, não só no Judiciário, mas também no Executivo e demais órgãos”, afirmou Denilson Martins.

SINDASP-MG esteve representado pelo presidente Adeilton de Souza Rocha, que também compõe a coordenação intersindical.

DIA DO SERVIDOR PENITENCIÁRIO DO MATO GROSSO




Deputado defende política federal em presídios estaduais

O Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara realiza o estudo "Segurança Pública no Brasil: um sistema nacional pactuado"
Reunião de debate sobre “Segurança Pública no Brasil: um sistema nacional pactuado”. Mesa Redonda – Tema: “Os entraves da persecução penal
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
 O Cedes discutiu com especialistas as dificuldades da segurança no País



 O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos relatores de estudo sobre segurança em desenvolvimento na Câmara, disse nesta terça-feira (22) que é necessária a implementação de políticas públicas federais nos presídios estaduais para que os órgãos de Justiça Criminal não fiquem desarticulados entre si.
 "Nós estamos diagnosticando que há uma desarticulação entre órgãos de segurança pública e aqueles responsáveis pela persecução criminal. Eles não estão articulados. Nem as secretarias de Segurança Pública, nem os juízes e promotores com o sistema carcerário. A desarticulação é impressionante, e isso gera insegurança na sociedade."
Teixeira se manifestou durante discussão sobre a investigação criminal e o processo penal com representantes de instituições públicas de segurança e especialistas convidados pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados, que está realizando o estudo "Segurança Pública no Brasil: um sistema nacional pactuado".

Sistema obsoleto

 Para o subprocurador-geral da República Carlos Eduardo Vasconcelos, o sistema carcerário brasileiro é obsoleto. Ele sugeriu a criação de um centro de excelência para pesquisas relacionadas à segurança pública.
Vasconcelos destacou também a questão das políticas de drogas. "O uso do direito penal como principal instrumento para reprimir as drogas ao longo das décadas tem sido um fracasso. Eu acho que o principal problema das drogas é para a saúde pública, e é como tal que as drogas devem ser tratadas, com o direito penal se apresentando como um coadjuvante, para certas situações. Por exemplo, numa situação em que algumas drogas sejam permitidas para a questão do controle de qualidade, do tráfico não autorizado, e crimes praticados sob o efeito de drogas. Como acontece com o álcool quando a pessoa dirige sob o efeito dessa substância".
  De acordo com o advogado criminalista Pierpaolo Bottini, a legislação processual penal precisa de aprimoramento. Segundo ele, há uma falsa ideia de que todos os crimes prescrevem, mas isso não deveria ser tratado como um problema de impunidade se o marco inicial da prescrição favorecesse ambas as partes, acusação e defesa.
 Pierpaolo Bottini disse ainda que a reincidência e o mau antecedente são diferentes, pois o primeiro prescreve a cada cinco anos e o outro não. Para ele, os maus antecedentes deveriam ter um prazo temporal assim como os antecedentes. "É evidente que a nossa legislação penal e processual penal precisa de aprimoramento e de modificações. A gente não vai apresentar soluções mágicas, mas é preciso uma série de ajustes, principalmente, no que se refere à prescrição, às leis de crimes econômicos, à lei de repatriação de capitais", enumerou.

Reincidência
 
 Para a juíza de direito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Roberta Cordeiro, a deficiência do sistema carcerário brasileiro é um dos motivos da reincidência. De acordo com ela, os índices da reincidência e do mau antecedente ocorrem devido à não ressocialização feita no período de cumprimento da pena, e também à falta de aparelhamento humano, assistência médica e de disponibilidade de tornozeleira eletrônica.
 A juíza destacou que há um entrave nos julgamentos por causa da falta de conexão entre o sistema automatizado de identificação criminal estadual e o federal. De acordo com Roberta Cordeiro, na maioria das vezes, é necessário pesquisar os antecedentes no sistema estadual, já que não são informados no sistema federal do Instituto Nacional de Identificação (INI).
 
Reportagem - Beatriz Carlos
Edição - Sandra Crespo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

AUTORIDADE POLICIAL

DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO
 Há algumas semanas a Comissão de Segurança Pública pautou projeto de lei (PL) que, dentre outras medidas, fixava como autoridade policial apenas o delegado de polícia. Desta forma policiais civis, militares, federais, rodoviários federais, guardas municipais, agentes penitenciários, agentes portuários e todos os agentes de segurança pública não seriam considerados autoridades policiais. Até entidades representativas de magistrados e do MP foram contra esse PL, pois tal medida concentraria todas as ocorrências a um despacho de delegado, já notoriamente sobrecarregados com inúmeros inquéritos - só o Brasil teria esse modelo de polícia. Além disso, com a aprovação de um projeto nesse sentido fecharíamos as portas para o CICLO COMPLETO DE POLÍCIA, que é modelo das polícias mais eficientes do mundo.

  Assim, com auxílio de minha assessoria, apresentei o PL 2771/2015 ( http://goo.gl/6ojqc9 ) para definir o conceito de autoridade policial e ter um ponto de partida para se chegar a um consenso. Alertado por entidades representativas dos Guardas Municipais (Guarda Oséias F. da Silva da CONGM) e dos Agentes Penitenciários (Ag. Daniel Grandolfo do SINDASP) complementei meu projeto inicial com o PL 2985/2015 ( http://goo.gl/HcWGcZ ) . Desta maneira, contemplei carreiras que futuramente sejam enquadradas no art. 144, "caput", Constituição Federal - carreiras policiais -, quais sejam as Guardas Municipais e Agentes Penitenciários quando forem aprovadas as PEC's 534 e 308 respectivamente. Aproveito a oportunidade para informar que juntamente com outros deputados redigi requerimento à Presidência da Câmara para que sejam pautadas as referidas PEC's, pois já se encontram aptas para votação no plenário da Câmara dos Deputados.



FONTE: EDUARDO BOLSONARO

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Presidente do SINDASP-MG fala sobre o projeto de criação da Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional

Sr. Adeilton de Souza Rocha - Presidente do SINDASP/MG
  Com relação ao envio pelo Governador Fernando Pimentel do Projeto que cria a Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional, penso que foi um passo importante dado para tentar amenizar os problemas do Sistema Prisional Mineiro. Mas ainda não reflete a real necessidade para solucionar de fato estes problemas, de forma definitiva.
   Se o intuito da medida é o enxugamento da máquina e a consequente dinamização da pasta, somente a criação da Secretaria de Administração Prisional (SAP) seria a solução definitiva dos problemas, pois condicionado à instituição da pasta, teríamos a promulgação de nossa Lei Orgânica, bem como a extinção do cabide de emprego, e a politicagem na Suapi, instituindo-se como regra o gerenciamento da Secretaria por agentes de carreira, assim como já é feito na PMMG, PCMG e CBMMG.
   O Conselho Nacional de Segurança Pública foi claro ao recomendar que “sejam criadas, em seus respectivos entes federados, secretarias próprias de administração penitenciária, dotadas de estrutura de pessoal e orçamento para gerenciar o sistema prisional em cada ente federado, nomeando para a função de gestores prisionais profissionais com o perfil condizente com a missão institucional de gerenciamento das unidades prisionais e que estes sejam, preferencialmente, servidores de carreira” (Recomendação 015, de agosto de 2012).
   Assim como fizeram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro que hoje contam com a Secretaria de   Administração Penitenciária, Minas Gerais, com a segunda maior população carcerária, já deveria ter seguido definitivamente esta recomendação apresentada desde 2012.
   Esta foi uma medida paliativa, o que não é suficiente para encarar a atual crise no Sistema, precisamos de ações categóricas! Então se o intento é mudar e se reestruturar de fato, é imprescindível a criação da SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL.

FONTE: Perfil Adeilton (FACEBOOK)

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Governo acata sugestão do SINDASP-MG e anuncia a criação da Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional

 O Jornal O Tempo divulgou nesta quarta-feira (23/09), que o governador Fernando Pimentel anunciou a transformação da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), ligada à Secretaria de Defesa Social (Seds), em Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional. Em novembro do ano passado, o SINDASP-MG esteve reunido com o Presidente da Comissão de Transição do PT, Marco Antônio Rezende, a fim de apresentar as demandas do Sistema Prisional e propor ações para otimizar a administração. Uma das propostas do Sindicato foi justamente a da criação de uma Secretaria de Administração Prisional, conforme registrado em ofício, veja: 




 Fonte: SINDASP-MG

Em minirreforma, Pimentel extingue cargos e cria pasta

Meta é enxugar máquina com demissão de comissionados e dar autonomia à administração prisional

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Prioridade. Pimentel quer valorizar a segurança pública, uma das bandeiras de sua administração

 
Oito meses após assumir o Estado, o governador Fernando Pimentel (PT) vai enviar à Assembleia Legislativa projeto com uma minirreforma administrativa – as primeiras alterações na estrutura do Executivo foram feitas no início do mandato, em março. As principais mudanças são o corte de vagas, com a consequente demissão de servidores com cargos comissionados, e a transformação da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), ligada à Secretaria de Defesa Social (Seds), em Secretaria Extraordinária do Sistema Prisional.
Fontes ligadas ao governador informaram que, apesar da criação da nova pasta, o objetivo de Pimentel é enxugar a máquina. Ainda não há informação sobre a quantidade de postos que serão eliminados, mas o governo trabalha com a seguinte matemática: um terço do total de cargos abolidos será o suficiente para manter a nova estrutura. Com isso, pelo menos dois terços do que pode ser encolhido serão, de fato, abolidos da estrutura administrativa do Estado.
Tanto o orçamento quanto o tamanho da nova pasta ainda não estão definidos. Procurada nesta terça, a Seds não soube informar a quantidade de funcionários nem o orçamento atual da subsecretaria.
O governo trabalha contra o tempo para viabilizar a proposta da nova pasta a tempo de enviar a minirreforma à Assembleia junto com Orçamento de 2016 até o fim do mês, quando vence o prazo legal. A extinção de cargos de confiança, que também depende de aprovação dos deputados, irá atingir diversas secretarias, disse a fonte. O impacto da medida deverá ser proporcional ao tamanho das pastas.
Outra fonte no Executivo informou que o objetivo do governador ao criar a secretaria extraordinária é garantir mais recursos e, com isso, dar maior autonomia à área que trata da segurança pública, uma das bandeiras da atual gestão. O principal desafio é diminuir o déficit de vagas em presídios, que chega a 26 mil, numa população carcerária de 66.792 pessoas. “Essa é uma área de muitos problemas. Com o novo status, o secretário terá mais facilidade, inclusive, de buscar recursos e gerir com independência”, disse uma fonte que acompanha o processo.
“Com a divisão, a Seds ficaria encarregada de conduzir a integração das polícias Civil e Militar, o sistema socioeducativo dos menores, o programa Olho Vivo (de monitoramento por câmeras) e as demais iniciativas de prevenção de crimes”, explicou a fonte.
A nova secretaria assumiria exclusivamente o gerenciamento de presídios e de ressocialização. A ideia é que a secretaria extraordinária exista até alcançar o objetivo. Atualmente, a Seds é a segunda maior pasta do Estado, com 25.359 servidores – na Educação, são 415.776 funcionários, entre ativos e inativos.
A proposta de criação da nova pasta chega menos de um mês após o secretário de Estado de Planejamento, Helvécio Magalhães, anunciar a falta de recursos nos cofres do Estado. À época, o secretário anunciou o cancelamento da convocação de 1.080 concursados na Polícia Civil, mas na semana passada o governo retomou a autorização para nomeações sob alegação de recomposição do efetivo, dentro do que determina a legislação para casos de aposentadoria ou falecimento.
Proposta
Dispensa. Na última semana, Pimentel chegou a dizer que poderia mandar “projetos relacionados com a estrutura administrativa do Estado, com algum tipo de corte”.
Novo titular divide civis e militares

Secretário
. O coronel Ricardo Garcia Machado é um dos nomes cotados para assumir a pasta do Sistema Prisional. O nome do militar, no entanto, enfrenta resistência, já que a pasta atua, principalmente, na esfera da Polícia Civil.

Perfil. O coronel Machado está atualmente no comando da 18ª Região da Polícia Militar, em Poços de Caldas, no Sul do Estado. Até junho, ele era comandante do Comando de Policiamento Especializado em Belo Horizonte.

No páreo. Diante do embate, outro nome que pode assumir a pasta que Pimentel pretende criar é o do atual secretário adjunto da Seds Rodrigo Melo.
Primeira reforma

Pacote
. Em março, Pimentel fez a primeira reforma administrativa. Ele criou as secretarias de Desenvolvimento Agrário, Direitos Humanos e Cidadania, e a de Esportes foi desmembrada da pasta do Turismo.

Veto. A pasta de Recursos Humanos foi aprovada na Assembleia, mas acabou vetada como medida de contenção de gastos.

Exclusão. A reforma tirou o status de secretaria dos escritórios de Prioridades Estratégicas e de Representação em Brasília e da Secretaria Geral da Governadoria.
Folha ainda é da era manual

Paralelamente ao projeto que irá determinar cortes de cargos no Estado, o governador Fernando Pimentel planeja colocar em operação a informatização da folha de pagamento. Nas reuniões da cúpula do governo fala-se que a economia seria de R$ 500 milhões ao ano.

O Projeto Masp – Modernização da Administração dos Serviços e Sistema de Pessoal – prevê, dentre outras iniciativas, a revisão e a automação de processos e serviços de recursos humanos. De acordo com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), os lançamentos “das diversas verbas que compõem as remunerações dos funcionários, como quinquênios, entre outros benefícios, passem a ser feitos de forma automática em vez da manual”, como é hoje.

A mudança inibe fraudes e erros de digitação. A Seplag informou que a economia mensal prevista será de 1% da folha, que é de R$ 2,6 bilhões. Por ano, a economia deve chegar a 
R$ 300 milhões. No entanto, nas discussões internas do governo, há quem aposte que o valor da economia mensal possa chegar a R$ 500 milhões.

O Masp é um dos primeiros projetos iniciados pelo secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães. Ele criticou o fato de a folha de pagamento não ser unificada e informatizada na gestão do PSDB.
Orçamento
Déficit.
O texto com o Orçamento deve chegar à Assembleia prevendo um déficit de R$ 6 bilhões para o próximo ano. Em 2015, a estimativa é que o saldo negativo chegue a R$ 10 bilhões.

Dispensa afeta aliados dos tucanos

Com o objetivo de diminuir gastos, os cortes de servidores comissionados chegarão a todas as secretarias. Contudo, o ajuste em estudo pelo Executivo será a oportunidade de desligar pessoas ligadas à antiga administração tucana e que ainda estão em cargos no Estado.

O questionamento da manutenção de quadros ligados ao PSDB é uma reclamação constante entre aliados. Na lista das dispensas devem entrar, inclusive, pessoas do segundo escalão, como o subsecretário de Relações Institucionais, Rômulo Ferraz, secretário de Defesa Social na gestão tucana. “A verdade é que só nos últimos três meses a transição foi concluída. Agora que sugaram todas as informações, podem fazer as demissões”, afirma um governista.

Segundo ele, “só agora há condições de o governador identificar com quem pode ou não contar”. 



Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/em-minirreforma-pimentel-extingue-cargos-e-cria-pasta-1.1120266

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

SINDASP-MG visita unidades do Triângulo Mineiro

  A equipe do SINDASP-MG esteve na Região do Triângulo Mineiro, nas unidades Professor Aluízio Ignácio de Oliveira e Jacy de Assis. As visitas tiveram o intuito de avaliar a situação estrutural e administrativa das unidades, ouvir as demandas dos agentes e apresentar o trabalho do Sindicato. As duas unidades que perderam seus agentes recentemente (Vívian Cristina, em Uberaba, Edson Ferreira, em Uberlândia) ainda estão se recuperando do choque e os agentes, aflitos, clamam por mais segurança.



Fonte: SINDASP-MG

‘Qualquer pessoa pode ter depressão’

Psiquiatra alerta sobre os efeitos da doença, que, segundo a OMS, será a mais comum do mundo entre 2020 e 2030



 
 Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, entre 2020 e 2030, a depressão será a doença mais comum do mundo. Atualmente, ela afeta mais de 350 milhões de pessoas. Nesse cenário, o psiquiatra Renato Lobo ressalta que engana-se quem pensa que a doença só afeta quem passou por situações traumáticas ou com história prévia de doença depressiva. “Ela pode acometer qualquer um, em qualquer fase da vida”, alerta.

 Segundo o especialista, a resistência do paciente em aceitar que está com depressão é um grande complicador para o tratamento. Ele pondera que, ao buscar fuga no trabalho, na medicação ou até nas drogas, o sujeito pode estar se submetendo a um quadro de paralisação funcional. “Geralmente, as pessoas negam que estejam impotentes ou enfraquecidas diante da vida. Elas usam todos os recursos próprios para superar os desafios, e essa negação só agrava o problema. É preciso tirar da cabeça esse preconceito. Vale destacar que a doença é diferente de tristeza, que pode ser causada por um abalo pontual e é temporária”, ressalta.

 Para Lobo, usar o trabalho como válvula de escape é um fator bastante prejudicial. “Muitos buscam suprir os seus vazios existenciais e suas carências, fazendo do seu trabalho o grande companheiro. Mas é uma coisa perigosa: porque o trabalho é uma exigência sem fim. Ficam o tempo inteiro tentando correr atrás daquele buraco e nunca conseguem tapá-lo. Isso pode levar à exaustão e, sobretudo, à frustração”, observa.
 
 Outro fator que está ligado ao trabalho decorre da exigência por funcionalidade e desempenho. “A cobrança de metas, muito comum em determinados perfis de empresa, vai levando o sujeito a desenvolver quadros de ansiedade, muitas vezes crônica. Quando essa tristeza se prolonga e se torna uma ansiedade muito profunda, se enraíza e passa a ser classificada como um quadro depressivo”.

 O depoimento de uma contadora de 53 anos, que preferiu ter a identidade preservada, revela esta realidade. “Em 2011, eu comecei a ter aborrecimentos com colegas, sofrer assédio moral por conta da minha idade, e isso começou a mexer com meu lado emocional. No início, levava na brincadeira, mas depois começou a me incomodar. Foi se tornando constante, até que veio o medo de trabalhar. Sentia uma ansiedade muito grande no ônibus, quando ia para trabalho, até o momento em que eu ficava angustiada por sair de casa e chorava muito.” Após perder a filha em um acidente automobilístico, em 2009, ela acreditou ter superado o luto ao se dedicar intensamente ao trabalho. Com o tempo, ela relata que a doença começou a demonstrar claros sinais de que era preciso procurar ajuda médica. “Fiquei internada por 30 dias em 2012, mas, antes, resisti em procurar um especialista, com receito de que a medicação me deixasse dopada ou ainda tivesse que me submeter a um longo período de internação”. Atualmente, ela continua o tratamento psicoterápico.

 A falta de apoio familiar, diz Lobo, também pode contribuir para piorar a situação. “É comum as pessoas dizerem que estão mal, e o marido ou esposa não acreditarem. No caso das mulheres, até pela carga de preconceito social, elas têm uma cobrança para serem funcionais, eficientes, ‘tarefeiras’ na vida. É preciso ter solidariedade, carinho, compreensão para que o paciente consiga atravessar aquele momento, que é muito sofrido. Só quem viveu a depressão sabe da intensidade, da angústia e da dimensão que a doença representa.”

Fonte:  Tribuna

Órgãos do Estado ignoram crise e aumentam a gastança

B-G
Dificuldade. Previsão do governo é de ter uma queda de R$ 2 bi em arrecadação e um déficit de R$ 10 bi


Em janeiro, Executivo pediu economia, mas em todas instituições houve elevação de despesas



Logo no primeiro mês de mandato, o governador Fernando Pimentel (PT) enviou os secretários Helvécio Magalhães, de Planejamento e Gestão, e Marco Antônio Resende, da Casa Civil, à Assembleia para uma mobilização. A força-tarefa frente ao Judiciário e ao Legislativo levava um pedido claro: apertem os cintos na hora de gastar. O governo recomendou um esforço conjunto de economia diante da crise e do déficit no Orçamento. Oito meses depois, a constatação é oposta. A recomendação não foi cumprida por nenhum dos Poderes, inclusive o próprio Executivo, que elevou os gastos.
A comparação das contas de janeiro a agosto deste ano com o mesmo período do ano passado nos tribunais de Contas e de Justiça, da Assembleia, da Procuradoria Geral de Justiça, da Defensoria Pública e do governo do Estado mostra que em todos os órgãos, sem exceção, não houve economia.
No Tribunal de Justiça de Minas (TJMG), que chegou em agosto com um gasto de quase R$ 3 bilhões, foram R$ 374 milhões a mais de despesas na comparação com os oito primeiros meses de 2014 – um aumento de 14,3% nas despesas. O Portal da Transparência do tribunal, acessível à população, revela que os R$ 2,6 bilhões utilizados para manter a estrutura do tribunal no período de 2014 se transformaram em R$ 2,98 bilhões neste ano.
No Ministério Público do Estado, a coisa não foi diferente. O pedido de contenção de gastos não teve efeito e, conforme mostra a execução orçamentária, o órgão, passou de uma despesa de R$ 811,4 milhões, também entre janeiro e agosto, para R$ 947,7 milhões neste ano. Um gasto 16% maior num cenário de crise e pressão por contenção de despesas públicas.
No caso da Defensoria Pública, os R$ 162,7 milhões gastos entre janeiro e agosto de 2014, deveriam ter encolhido para atender à solicitação de ajuste orçamentário. Ao invés disso, saltaram para R$ 190,6 milhões (aumento de 17,1%).
No Tribunal de Contas de Minas, mais um exemplo de desacordo. As faturas deste ano já são R$ 28,1 milhões superiores àquelas acumuladas nos primeiros oito meses de 2014.
A Assembleia também não mostrou disposição em se adequar à realidade financeira do Estado. O Legislativo gastou R$ 17,8 milhões além de 2014.
Autor da convocação para o controle das despesas, o Estado – fonte de receita para todos os demais órgãos – não conseguiu colocar em prática o ajuste das contas. Entre janeiro e agosto, os valores empenhados cresceram R$ 4,2 bilhões, em relação a 2014. Com uma previsão de déficit – no início do ano estimado em R$ 7,2 bilhões, hoje, em R$ 10 bilhões – o Estado foi obrigado adotou cortes nos investimentos, cancelou concursos e reajustes.
 
Receita
Queda. De acordo com as previsões da Secretaria de Planejamento e Gestão, a receita neste ano deve ficar R$ 2 bilhões abaixo do previsto, o que contribuiu para ampliar o déficit.
Tribunal de Justiça e Defensoria precisaram de recursos extras
Apesar de já terem superado os gastos realizados até o segundo quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, contrariando a orientação de economizar, o Tribunal de Justiça de Minas e a Defensoria Pública tiveram que recorrer a verbas extras para fechar a folha.

A Assembleia aprovou, em junho, um crédito suplementar de R$ 192 milhões para atender gastos com pessoal e encargos sociais do tribunal.

A Defensoria também solicitou um projeto para liberar mais R$ 12,6 milhões. O texto foi aprovado no Legislativo na última semana. Do total, R$ 7,3 milhões serão para a folha de pagamento, R$ 2,2 milhões para despesas correntes. Outros R$ 2,9 milhões serão aplicados em investimentos.

Segundo a assessoria da Defensoria, o incremento foi necessário porque há “previsão de ingresso de cem novos defensores públicos aprovados em concurso que tomarão posse na próxima semana”.


 Fonte: O Tempo

domingo, 20 de setembro de 2015

Polícias desguarnecidas: verba para a segurança pública em Minas reduz 84%




Os investimentos nas polícias Civil e Militar em Minas Gerais caíram 84% nos primeiros sete meses de 2015 com relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto foram destinados R$ 84,8 milhões para as corporações entre janeiro e julho de 2014, no mesmo período de 2015 o montante foi de R$ 13,7 milhões. A queda mais acentuada foi no investimento da Polícia Civil (PC), que recuou 89%. Os gastos com a Polícia Militar (PM) reduziram 80%.

A queda não ocorreu apenas nos valores referentes a investimento: o custeio também sofreu cortes. O montante gasto com a PM para policiamento ostensivo, cujo objetivo é desestimular a ocorrência de crimes e aumentar a sensação de segurança, recuou em mais de R$ 15 milhões. Entre janeiro e julho de 2014 foram destinados R$ 72,9 milhões para esse fim, e o valor passou para R$ 57,4 milhões no mesmo período deste ano.

Quedas nos valores também são observadas em outras áreas importantes da corporação, como projeto de implantação de videomonitoramento (Olho Vivo), equipamentos de segurança eletrônica e material de segurança. Os dados, aos quais o Hoje em Dia teve acesso são do Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG).

Assim como na PM, itens de custeio importantes também tiveram a verba reduzida na Polícia Civil. Os valores empregados em investigações e polícia judiciária – aplicados para garantir diligências dos policiais, perícias e andamento do inquérito – caíram 75%, passando de R$ 23,1 milhões nos primeiros sete meses de 2014 para R$ 5,8 milhões no mesmo período deste ano.

Paradigmas

Especialista em segurança pública, o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio, avalia a situação não apenas sob o viés dos números. Para ele, investir mais não significa, necessariamente, investir melhor. A questão é que, hoje, na área da segurança pública em Minas deve-se investir melhor.

“O problema é repassar recursos para um modelo que não funciona mais, não dialoga com perspectivas de prevenção, educação e políticas sociais. É um modelo muito caro e de baixa efetividade”, frisa.

A solução, na avaliação do especialista, seria investir em um novo modelo, quebrando paradigmas que perduram tanto no cenário estadual quanto no nacional. “Os governos, independentemente de qual partido seja, não têm coragem de mudar o modelo que nós temos, de duas polícias que brigam entre si e buscam espaço, de um sistema de aprisionamento que gera novos criminosos e de uma justiça criminal que não funciona”.

Preocupante

Por causa da queda nos recursos, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) teme o aumento nos índices de violência.

“O resultado prático dessa queda nos valores é o aumento dos crimes. O cidadão vai constatar que as ocorrências aumentam e a polícia não tem capacidade para atuar, o que impacta ainda na questão da impunidade”.

Outro item que, segundo o deputado, já está sendo afetado pela redução dos valores destinados para as corporações é o índice de letalidade policial. Dados coletados pelo parlamentar mostram que o número de agentes de segurança mortos no trabalho ou em razão da atividade profissional já é alarmante.

“Até o mês de agosto deste ano morreram mais agentes do que em todo 2014 ou 2013. Esse dinheiro que foi cortado é vital para a segurança, em todos os aspectos”, afirma o deputado, que está à frente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.

Nos primeiros sete meses deste ano, as polícias Civil e Militar receberam, ao todo, R$ 13,7 milhões de investimentos, contra R$ 84,8 milhões em 2014; os custeios das duas corporações também sofreram cortes

Eficiência deve ser aferida por meio de estatísticas, diz governo

Apesar de reconhecer que os valores destinados para as polícias mineiras entre janeiro e julho de 2015 e 2014 estão corretos, o Estado questiona a comparação entre os dois períodos. Em nota, a assessoria do governo alegou que deve ser considerada uma base de dados que não englobe o período pré-aprovação do Orçamento.

“É importante considerar, inicialmente, que o Orçamento Estadual de 2015 somente foi aprovado pelo Poder Legislativo no final de março. Assim, por força de lei, o Estado foi administrado por meio do duodécimo – que restringe a realização de investimentos – durante todo o primeiro trimestre”, diz a nota.

Mesmo que a comparação fosse feita no período avaliado como mais adequado pelo governo, a diferença nos valores aplicados na Polícia Civil seria bem menor na atual administração. O próprio governo afirma que, enquanto os recursos destinados de abril a julho de 2014 para a Polícia Civil totalizaram R$ 12 milhões, o aporte à corporação foi de R$ 4,01 milhões de abril a julho de 2015.

A justificativa para tal situação seria o fato de que mais da metade do valor empenhado neste período de 2014 era referente a aquisição de bens, como mobiliário, equipamentos de informática e outros itens que não precisam ser repostos.

Segundo a comparação do Estado, entre abril e julho de 2015 foram destinados R$ 9,7 milhões para a Polícia Militar, que recebeu R$ 7,5 milhões no mesmo período do ano passado. Para além dos dados, o governo ressalta que a aferição da eficiência dos órgãos da segurança pública deve ser feita por meio de estatísticas.

“Os primeiros sete meses de 2015 apresentaram queda dos registros de oito dos nove crimes considerados violentos, em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo a alta nos roubos, única no grupo, se deu em um ritmo menor do que o observado no mesmo período de 2014 (+18% contra +24,5%)”, diz a nota.

Ainda de acordo com o governo, há que se considerar a situação em que o Estado se encontrava quando da posse da nova gestão. “Conforme diagnóstico divulgado dia 6 de abril, a atual administração herdou do governo anterior um déficit orçamentário de mais de R$ 7 bilhões. Por isso, atualmente, os investimentos vêm sendo realizados com o devido planejamento, conforme a real situação financeira do Estado”.


Fonte: Hoje em Dia

Em déficit, governo eleva folha em R$ 3,3 mi com nomeações

PIMENTEL
Lei. No início de setembro, Helvécio Magalhães havia informado que folha estava no limite prudencial


Secretário de Planejamento havia suspendido novas contratações e gratificações no início do mês



Quinze dias após avisar que não iria conceder reajustes nem nomear concursados ou comissionados neste ano, o governo de Minas concedeu um total de 118 novas nomeações, gratificações e designações a servidores com cargos comissionados do Estado. O impacto será de quase R$ 3,3 milhões por ano na forlha de pagamento.

O fato contrasta com a situação dos cofres de Minas. Segundo o secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Helvécio Magalhães, o Estado deve fechar o ano com déficit de R$ 10 bilhões. A decisão de interromper as contratações foi justificada por Magalhães para conter as despesas do Estado com pessoal, que atingiram o limite prudencial para esse tipo de gasto previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O sinal de alerta é aceso ao bater os 46,55% da receita corrente líquida. Minas, segundo ele, atingiu 46,6%.

No entanto, mesmo após o recado – que desagradou parte do funcionalismo e de concursados –, a Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOF) continuou a publicar normalmente nomeações de diversos novos funcionários, inclusive com cargos de remuneração mais alta, como o DAD-11, que corresponde a um salário de R$ 8.500. Além disso, muitas gratificações, que chegam a R$ 1.000, também foram dadas a servidores da ativa. “Nenhuma dessas nomeações teve exoneração correspondente, o que reforça o peso extra na folha de pagamento do Estado”, explicou uma fonte com trânsito na Seplag.

Em meio às nomeações e gratificações, o governador Fernando Pimentel (PT) admitiu, na última quinta-feira, que pode enviar para a Assembleia uma nova proposta de corte de gastos.

A Seplag foi procurada para esclarecer sobre a declaração de Helvécio Magalhães a respeito da suspensão de nomeações e sobre a contratação de novos servidores. Por meio de nota, a assessoria de imprensa informou que todas as nomeações, designações e gratificações feitas nos últimos 15 dias (3 a 17 de setembro) já estavam previstas e foram consideradas na reunião de gestão do Colegiado de Planejamento e Gestão Estratégica, realizada em 20 de agosto deste ano.
Sem abono
Suspensão.
Servidores da ativa também ficarão sem o prêmio por produtividade relativo aos anos de 2013 e 2014, segundo a Seplag. A alegação do governo é falta de dinheiro em caixa.
Nomenclaturas

DAD
: Direção de Assessoramento da Administração Direta. São cargos de livre nomeação e exoneração, e podem ser concedidos tanto a funcionários efetivos do Estado quanto aos de recrutamento amplo (cargos de confiança ou cargos em comissão). Podem estar ou não vinculados a cargos de direção.

FGD: Função Gratificada da Administração Direta. São funções que só podem ser distribuídas a servidores do Estado, não estando vinculado, e nunca estão ligadas a cargos de direção. Trata-se, portanto, de complementação salarial na forma de gratificação.

GTE: Gratificação Temporária Estratégica. Gratificações para complementação salarial, são combinadas com os DADs. Os valores do benefício variam entre R$ 250 e R$ 2.000.
    
 
Projeto prevê mais R$ 30 mi em bônus

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais recebeu na última semana um projeto de lei do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), que prevê gratificações para alguns servidores do Estado. O impacto no orçamento público, segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), será de R$ 30,3 milhões.

Caso seja aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária, o benefício será concedido a funcionários do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Fundação João Pinheiro (FJP), de carreiras da Ciência e Tecnologia, além de apostilados do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas (Ipsemg). O texto também prevê ajuste em “honorários de sucumbência” e nas carreiras do Instituo de Previdência dos Servidores Militares (IPSM).

Segundo a secretaria, o valor tem adequação orçamentária e financeira prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) e é compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. “O impacto será suportado através de recursos do Tesouro, em atendimento ao Art.
212 da Constituição Federal e ao Art. 201 da Constituição Estadual. O aumento de despesas a ser gerado não afetará as metas de resultados fiscais”, diz a nota da Seplag.
Nomeações podem não sair de uma vez

A suspensão da nomeação de concursados atingiu em cheio a área da segurança do Estado e gerou revolta entre os 1.080 investigadores da Polícia Civil e outros 180 profissionais aprovados em concurso público. Pressionado pela categoria, o governo de Minas recuou da decisão e anunciou, na última sexta-feira, que adotará providências necessárias para a nomeação dos aprovados.

Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, a ideia do governo é dividir as nomeações em duas turmas de 540 cada uma. O impacto anual da chegada desses novos servidores seria de R$ 74,3 milhões, o maior entre todos os pleitos em discussão, segundo declarou no início do mês o secretário Helvécio Guimarães.

No dia 14 de setembro, cerca de cem policiais civis estiveram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para pedir apoio às nomeações ainda neste ano. Após o apelo, foi marcada uma audiência pública para o próximo dia 29 na Comissão de Segurança, presidida pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT).

A expectativa do deputado é reunir cerca de mil policiais para discutir a situação dos concursados, as nomeações e o cronograma de admissão. Foram convidados o secretário Helvécio, o chefe da Polícia Civil, além dos diretores da Acadepol.


Fonte: O Tempo

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Suspeitos de assassinar agente penitenciário são presos em MG

Coletiva suspeitos de matar agente penitenciário em Uberlândia (Foto: Leandro Moreira/G1)
Materiais foram apreendidos com o grupo durante a
operação (Foto: Leandro Moreira/G1)

 

Homicídio foi registrado no dia 16 de agosto em Uberlândia.
Gaeco e PM efetuaram as prisões na madrugada desta sexta-feira (18).

Do G1 Triângulo Mineiro


 Os suspeitos de assassinar o agente penitenciário Edson Ferreira da Silva, de 49 anos, foram presos durante a Operação "Hades", realizada pela Polícia Militar (PM) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Uberlândia (Gaeco). As prisões foram feitas nesta sexta-feira (18) e uma coletiva de imprensa será realizada nesta manhã para mais esclarecimentos sobre o caso, na sede do Ministério Público Estadual (MPE), no Bairro Tibery.
Segundo as primeiras informações divulgadas pela assessoria da polícia, foi desarticulada quadrilha de tráfico de drogas e outros crimes.
A ação contou com a participação de promotores de Justiça, policiais militares e policiais rodoviários federais. As diligências tiveram início por voltas das 5h e envolveram cerca de 90 policiais militares e 27 viaturas. As diligências continuam. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão em Uberlândia, resultando na apreensão de vários materiais, incluindo a motocicleta usada no dia do crime pelos autores.


Coletiva suspeitos de matar agente penitenciário em Uberlândia (Foto: Leandro Moreira/G1)Motocicleta usada no crime também foi apreendida (Foto: Leandro Moreira/G1)
Homicídio



A vítima saía do Presídio Professor Jacy de Assis, onde trabalhava, quando foi assassinada a tiros na noite do dia 16 de agosto, próximo à Avenida Anselmo Alves do Santos, em Uberlândia.
O agente foi encontrado caído ao solo com vários ferimentos, chegou a ser socorrido e levado ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), mas não resistiu. Testemunhas alegaram se tratar de dois autores em uma motocicleta de cor escura. O condutor da moto emparelhou os dois veículos e, em seguida, o autor da garupa efetuou os disparos contra o agente.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Edson era servidor da Seds desde 16 de outubro de 1998, quando ingressou como agente de segurança penitenciária por contrato administrativo.


Fonte: G1

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Agentes do CERESP/JF estão participando de curso em Porto Alegre/RS



 Agentes Penitenciários lotados no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional de Juiz de Fora/MG, estão participando do curso Super Tático Prisional, que está sendo realizado em Porto Alegre/RS, entre os dias 15 à 21/09.
 O curso conta com as seguintes disciplinas:
 Grade - Intervenção Tática Prisional / Abordagens Táticas e Imobilizações Carcerarias / Low Light Shooting Prisional.
 O curso super tático prisional é organizado e ministrado pela Equipe Team Six.

O Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora deseja um excelente curso aos Guerreiros do Sistema Prisional de JF.

 Força e Honra!






quarta-feira, 16 de setembro de 2015

INAUGURAÇÃO DA NOVA SUBSEDE DO SINDASP-MG EM JUIZ DE FORA


AGRADECIMENTO AO ASP WANDERSON COSTA






 O BLOG DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE JUIZ DE FORA, VEM AGRADECER AO ASP WANDERSON COSTA, PELO EXCELENTE SERVIÇO PRESTADO NA DIRETORIA DE SEGURANÇA INTERNA DA SSPI/SUAPI.

 WANDERSON COSTA É AGENTE DE CARREIRA E POR MOTIVOS PESSOAIS PEDIU EXONERAÇÃO DO CARGO DE DSI, E AGORA VAI RETORNAR PARA SUAS ANTIGAS ATIVIDADES DE AGENTE PRISIONAL.

 FORÇA E HONRA!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Governo congela reajuste de servidores e suspende concursos

Segundo Nelson Barbosa, a medida sobre o reajuste dos servidores vai gerar redução de R$ 7 bilhões nos gastos do Orçamento de 2016
Paulo Victor Chagas, da AGÊNCIA BRASIL


Brasília - O governo federal anunciou hoje (14) que pretende congelar o reajuste dos servidores públicos e suspender a realização de concursos, em um esforço para atingir a economia prometida para o Orçamento de 2016.
De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o governo está propondo que o reajuste dos servidores passe a valer somente em agosto do ano que vem e não em janeiro, conforme o usual.
Segundo o ministro, a medida vai gerar redução de R$ 7 bilhões nos gastos do Orçamento de 2016. A proposta depende de negociação com os servidores e o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional.
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Mais R$ 1,5 bilhão será poupado pelo governo na forma da suspensão de concursos públicos. Barbosa informou que a medida será implementada por meio de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, em discussão no Congresso.
Os anúncios fazem parte de um conjunto de nove medidas que o governo está anunciando nesta tarde para reduzir os gastos.
Outras propostas ainda serão apresentadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a fim de aumentar as receitas da União. Ao todo, R$ 64,9 bilhões serão anunciados pelo governo nesta segunda-feira, seja em redução de despesas, seja no aumento de receitas.
As medidas foram anunciadas com o objetivo de atingir superávit primário de 0,7% do PIB Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país), na tentativa de recuperar credibilidade junto aos investidores internacionais.
Em 31 de agosto, o Executivo entregou ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões.
Uma semana depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, retirando o grau de investimento do país. O grau é dado a países considerados bons pagadores e seguros para investir.


Fonte: Exame.com