sexta-feira, 17 de maio de 2013

Polícia Civil prende suspeito de matar segurança de baile funk

Por Tribuna
O jovem de 18 anos foi capturado no Bairro JK

Um rapaz de 18 anos foi preso nesta quinta-feira (16) pela equipe da 6ª Delegacia de Polícia Civil suspeito de envolvimento na morte do segurança de baile funk, Josimar Ramos Corrêa, 26, no último mês de fevereiro, no Bairro JK, na Zona Sudeste. O jovem foi capturado em casa, no mesmo bairro, em cumprimento de mandado de prisão expedido pela Tribunal do Júri de Juiz de Fora, sendo encaminhado para o Ceresp. De acordo com as investigações, o segurança, seis dias antes de sua morte, teria se envolvido em uma briga com outro rapaz, também de 18 anos, que já está identificado, mas ainda não foi localizado. O segundo rapaz teria, na data do homicídio, ido até a casa da namorada da vítima junto com o suspeito preso nesta quinta.
O segurança estaria no portão da residência, quando o que está desaparecido desferiu diversos disparos de arma de fogo contra Josimar, enquanto o que foi preso lhe aplicou alguns golpes de faca. O crime contra o segurança foi registrado pela Polícia Militar, por volta das 20h30, na Rua Francisco Gonçalo de Faria. Segundo o boletim de ocorrência, a namorada da vítima contou que Josimar estava no portão da residência fumando, quando ela ouviu gritos e barulho de disparos. Em seguida, a vítima teria entrado correndo na casa pedindo ajuda e, pelo menos, dois criminosos teriam ido atrás com arma de fogo em mãos. Após a fuga dos bandidos, a mulher entrou no quarto e encontrou o namorado ensanguentado e agonizando. O Samu foi acionado e constatou o óbito de Josimar, que foi alvejado por três tiros.

Gangue
De acordo com o inspetor da 6ª Delegacia, Rogério Marinho, os dois suspeitos de participação no homicídio seriam integrantes de um grupo conhecido como "Gangue do Serrão" ou "Gangue dos  Ballack", que teria envolvimento em assassinatos e tráfico de drogas na área do Bairro JK. Conforme o policial, as páginas de uma rede social dos dois suspeitos foram fundamentais para a identificação deles. No site, o grupo também teria postado mensagens de ameaça contra suas vítimas, como "Vai cair, que o bonde não está de bobeira. Quer dedar, vai pagar. E a tropa do Serrão está aí de novo."
Também havia frases que incitavam o terror no morro e a queima de ônibus do transporte público coletivo, como: "Se for preciso taca fogo" e "Vamos quebrar esses ônibus tudo." O inspetor Marinho ressaltou que o suspeito foragido continua sendo procurado pelos policiais. 

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