Um homem de 31 anos foi baleado na
perna direita por um soldado da 173ª Companhia de Polícia Militar, na
tarde desta quinta-feira (27), no Bairro Esplanada. Segundo a PM, o tiro
teria sido disparado em legítima defesa, uma vez que a vítima teria
avançado contra o militar com uma barra de ferro. Já os familiares do
rapaz atingido negam a versão, afirmando que não havia necessidade do
uso de arma. A ocorrência foi registrada na Rua Professor Walquírio
Seixas Faria, por volta das 17h30, quando os policiais militares foram
acionados para atender um chamado sobre uma agressão que estaria
ocorrendo no local. O baleado foi encaminhado pelo Samu ao Hospital de
Pronto Socorro (HPS), onde, até fim desta edição, passava por uma
cirurgia.
De acordo com o comandante da 173ª Companhia da PM, capitão Márcio
Coelho, antes de ser baleado, o homem estava com uma barra de ferro e
tentava atingir outro rapaz, em função de uma desavença entre ambos. "O
que era ameaçado chegou a entrar dentro de uma padaria para se proteger
da agressão. O dono do estabelecimento fechou as portas, mas o homem com
a barra de ferro passou a bater na porta. Quando a PM chegou, ele
investiu contra o policial, que fez o disparo na perna dele para
contê-lo", afirmou o capitão, que soube da história por meio de
informações colhidas no local.
O tiro foi feito com uma pistola ponto 40, que é utilizada pela PM
com objetivo imobilizador. Foi instaurado um auto de prisão em flagrante
contra o soldado, que foi levado para a sede do 27º Batalhão da PM onde
iria prestar esclarecimentos. Conforme o comandante da 173ª Cia da PM, o
militar vai ficar à disposição da Justiça Militar, que irá avaliar o
caso para o livramento ou não do policial. "Tudo indica que ele tenha
agido em legítima defesa e dentro do dever legal, sendo sua atitude
considerada necessária para conter o avanço do rapaz contra a
guarnição." O homem que era ameaçado pela vítima com a barra de ferro
foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha,
para ser ouvido. Até o fechamento desta edição, o caso ainda não havia
sido concluído na unidade policial.
Fonte: Tribuna de Minas
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