Os três acusados de terem assassinado a
cabeleireira Renata Aparecida Leite, de 26 anos e a sua filha Nívea
Victória, de 2 anos, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira
(4), no Fórum de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais. O crime
aconteceu em 30 de janeiro de 2012, no Córrego Jacarandá, próximo ao
município de Vila Nova Floresta, a 46 quilômetros de Valadares. O julgamento durou cerca de 15 horas e terminou por volta de 1 hora da madrugada.
A cabeleireira Renata Leite era amante do
ex-agente penitenciário Breno Soares Oliveira, de 32 anos, com quem teve
uma filha, Nívea Victória. De acordo o promotor da Primeira Vara
Criminal, Marco Aurélio Romeiro Alves, Breno teria planejado o crime na
tentativa de esconder o caso extraconjugal que ele mantinha com Renata.
Breno Soares Oliveira foi a júri popular e
condenado a 59 anos de reclusão em regime fechado por duplo homicídio —
o de Renata Leite e de sua própria filha, Nívea Victória. Além dessas
duas condenações, Breno foi condenado também pela ocultação do cadáver
de Nívea.
Junto com o ex-agente penitenciário também
foram julgados e condenados a 59 anos e 3 meses, Henrique Gerônimo
Alves Coelho, de 27 anos, e Luciano Félix Rodrigues, de 23, por duplo
homicídio, tendo em vista que participaram deste e outros crimes.
Os condenados não podem recorrer das penas
em liberdade. Após o júri, Henrique e Luciano retornaram para a
Penitenciária Francisco Floriano de Paula, onde estão recolhidos desde o
ano passado, enquanto Breno Soares retornou para em Belo Horizonte onde
também já estava preso.
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