Detento preso em SP era considerado de bom comportamento.
Polícia investiga se ele foi levado a cometer o crime por pressão.
Segundo o delegado Walter Tizianel Júnior, a atitude do detento surpreendeu, já que ele não era considerado perigoso. A polícia agora investiga a hipótese do detento ter sido levado a cometar o crime por pressão de outros presos.
O preso foi recapturado no início da noite desta quarta-feira depois de protagonizar uma fuga que poderia inspirar um roteiro de cinema. Primeiro, ele rendeu o agente no momento em que trabalhava com outros cinco presos em um aterro de entulhos. O agente fazia a escolta dos presos sozinho. Um caminhoneiro que fazia o transporte de material para o aterro também acabou sendo rendido pelo detento.
Agente penitenciário cursava o último
ano de direito. (Foto: Reprodução)
Segundo o caminhoneiro, o preso pediu para que o agente entregasse o
colete a prova de balas e caminhasse. Quando ouviu o disparo contra o
agente, o caminhoneiro fugiu. Os outros presos que estavam no local não
fugiram e esperaram a chegada da polícia.ano de direito. (Foto: Reprodução)
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Depois de atirar no agente, o detento fugiu na van que era usada pelo
grupo, mesmo sem saber dirigir e acabou batendo o veículo. Segundo a
polícia, ele então rendeu um outro caminhoneiro na rodovia e o obrigou a
seguir no sentido a São Paulo. Em um determinado ponto, o preso trocou
de roupa com o caminhoneiro e fugiu a pé. Pouco depois, ele foi preso
pela polícia de São Paulo.O agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, era recém-casado e cursava o último período da faculdade de direito. Em uma rede social, amigos deixaram orações, homenagens e comentários. As mensagens contam que o agente era uma pessoa querida, que acreditava na Justiça e na recuperação de pessoas com desvio de conduta.
O sepultamento do agente penitenciário está marcado para a tarde desta quinta-feira (16)
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