sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Suspeitos de participação na morte de Sérgio Rosa Sales são presos em operação contra o tráfico de drogas

Sete pessoas foram presas na tarde desta sexta-feira (24) suspeitas de tráfico de drogas, no bairro Primeiro de Maio, região Norte de Belo Horizonte. Após a prisão, uma denúncia anônima, feita à polícia, dizia que estaria entre os detidos três suspeitos envolvidos na morte de Sérgio Rosa Sales, o primo do goleiro Bruno Fernandes.
De acordo com o soldado Rodrigo do 13º Batalhão de Polícia Militar (PM), uma denúncia anônima levou os militares a rua casa que seria utilizada como ponto de distribuição de drogas. “Quem fez a denúncia sabia com riqueza de detalhes toda a movimentação do grupo e o que iriamos encontrar no local”, disse o soldado.
Com os suspeitos foram apreendidas três revólveres calibre 38, 33 munições, 62 buchas de maconha, dois tabletes da mesma droga, 173 pedras de crack, uma porção de cocaina, sete celulares e R$ 75 em dinheiro.
Ainda segundo o militar, dois suspeitos de 19 anos e um de 23 anos são de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Agora, o serviço de inteligência da PM apura o envolvimento dos três jovens no caso de Sérgio.
Investigadores do Departamento de Homicídios da Polícia Civil estão no 13º Batalhão da PM para apurar a denúncia.
Sérgio Rosa Sales foi executado com seis tiros na manhã de quarta-feira (22) no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte. Segundo a polícia, ele foi perseguido por dois homens em uma motocicleta, quando saía para trabalhar.
O goleiro Bruno Fernandes recebeu a notícia da morte do primo na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem. Ele não quis participar do enterro do parente.
Sérgio Sales era réu e testemunha no caso de desaparecimento e morte da ex-namorada do atleta Bruno Fernandes, Eliza Samudio. O primo do jogador estava em liberdade provisória desde agosto do ano passado. Com o assassinato, as acusações contra Sales no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio se tornam sem efeito, isto é, são extintas, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

FONTE: O TEMPO

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