Polícia Civil concluiu inquérito. Três homens irão responder pelo crime de extorsão mediante sequestro
Por Tribuna
Um policial civil expulso da corporação é um dos três indiciados pelo sequestro-relâmpago do auditor fiscal do Ministério do Trabalho de 58 anos,
ocorrido no último dia 24. O suspeito, que era lotado na Polícia Civil
do município de Teófilo Otoni, e dois outros homens, que invadiram a
casa da vítima em um condomínio na Cidade Alta, vão responder pelo crime
de extorsão mediante sequestro, cuja pena varia de oito a 15 anos de
prisão. O caso foi concluído pela titular do Núcleo de Ações
Operacionais (Naop), Sheila Oliveira, e encaminhado para a Justiça na
última segunda-feira (6). "Temos nomes, fotografias e a qualificação do
trio. Este trabalho de identificação contou com a colaboração da Polícia
Federal", ressaltou a delegada, acrescentando que os suspeitos estão
foragidos, uma vez que já foi expedido mandado de prisão temporária
contra eles. "Acredito que a captura do mandante do crime, na cidade de
Teófilo Otoni, tenha colaborado para a fuga dos três", afirmou Sheila.
Ainda segundo a delegada, a família do auditor estuda a possibilidade de
oferecer uma recompensa a quem prestar à Polícia Civil informações
sobre o paradeiro dos indiciados, como forma de colaborar com a
localização deles. "Os três são de Teófilo Otoni e vieram para Juiz de
Fora somente para cometer o crime. Eles chegaram no dia 18 de julho e
ficaram hospedados até a data do sequestro."
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