`Bola sabe onde está o corpo´
Amigo do goleiro teria relatado que "estão forçando ele assumir sozinho"
FOTO: CRISTIANO TRAD - 21.12.2011
Macarrão teria enviado as correspondências para uma suposta amante de Neves
Cartas
que teriam sido enviadas por Luiz Henrique Romão, também conhecido como
Macarrão, a uma suposta amante em Ribeirão das Neves, na região
metropolitana de Belo Horizonte, trazem ainda mais incertezas ao
processo que trata do desaparecimento e morte de Eliza Samudio,
ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. Nos textos que seriam de
Macarrão, ele admite que houve o crime, mas se exime dele e ainda coloca
a mulher como suspeita, já que ela estaria no sítio do goleiro, em
Esmeraldas, na região metropolitana da capital, quando Eliza chegou ao
Estado há dois anos para ser assassinada, segundo o Ministério Público.
As quatro correspondências a que O TEMPO teve acesso teriam sido escritas para a suposta amante nos últimos dois meses. Os textos começam com referências da cela um do anexo dois da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, também na região metropolitana. Três das quatro correspondências estão assinadas com o nome de Luiz Henrique. Os textos foram repassados à reportagem por meio de uma mulher que seria próxima dessa suposta amante, e que pediu anonimato.
Eles surgem pouco tempo depois que uma mensagem do goleiro tornou-se pública por meio da imprensa, na qual Bruno pedia que Macarrão assumisse a culpa pelo crime.
Conteúdo. Em meio às declarações de amor contidas no texto supostamente endereçado à amante, Macarrão teria escrito que a responsabilidade pelo crime não seria dele, pois teria saído do sítio do goleiro antes de o homicídio ocorrer. "Estão me forçando a assumir tudo sozinho, eu não sei de nada. O Bruno não me conta", diz um trecho.
Ele ainda teria culpado a suposta amante de tê-lo apresentado a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Segundo o processo, Bola foi quem executou Eliza Samudio e escondeu o cadáver. "Se eu abri (sic) o bico você roda também. Você tem mais culpa que eu, não se esqueça, foi você que nos apresentou o Marquinhos (referência ao Bola), me tirou do sítio, e pior ainda, tem pertence da Eliza em seu poder". Ele ainda teria dito: "Pra mim, quem deu sumiço na madame foi o Marquinho."
O advogado do Macarrão, Leonardo Diniz, não quis comentar o assunto nem atestar se a letra é de Macarrão. "A defesa não vai se pronunciar", disse. Já a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) alegou que, por questão de segurança, não pode informar se o réu está preso na cela e no anexo descritos nas cartas.
As quatro correspondências a que O TEMPO teve acesso teriam sido escritas para a suposta amante nos últimos dois meses. Os textos começam com referências da cela um do anexo dois da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, também na região metropolitana. Três das quatro correspondências estão assinadas com o nome de Luiz Henrique. Os textos foram repassados à reportagem por meio de uma mulher que seria próxima dessa suposta amante, e que pediu anonimato.
Eles surgem pouco tempo depois que uma mensagem do goleiro tornou-se pública por meio da imprensa, na qual Bruno pedia que Macarrão assumisse a culpa pelo crime.
Conteúdo. Em meio às declarações de amor contidas no texto supostamente endereçado à amante, Macarrão teria escrito que a responsabilidade pelo crime não seria dele, pois teria saído do sítio do goleiro antes de o homicídio ocorrer. "Estão me forçando a assumir tudo sozinho, eu não sei de nada. O Bruno não me conta", diz um trecho.
Ele ainda teria culpado a suposta amante de tê-lo apresentado a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Segundo o processo, Bola foi quem executou Eliza Samudio e escondeu o cadáver. "Se eu abri (sic) o bico você roda também. Você tem mais culpa que eu, não se esqueça, foi você que nos apresentou o Marquinhos (referência ao Bola), me tirou do sítio, e pior ainda, tem pertence da Eliza em seu poder". Ele ainda teria dito: "Pra mim, quem deu sumiço na madame foi o Marquinho."
O advogado do Macarrão, Leonardo Diniz, não quis comentar o assunto nem atestar se a letra é de Macarrão. "A defesa não vai se pronunciar", disse. Já a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) alegou que, por questão de segurança, não pode informar se o réu está preso na cela e no anexo descritos nas cartas.
Condenações do atleta e do amigo são extintas
A Justiça
do Rio de Janeiro reduziu a pena do goleiro Bruno Fernandes para 1 ano e
2 meses de prisão. O atleta havia sido condenado a 4 anos e 6 meses em
primeira instância por agressão, ameaça e cárcere privado de Eliza
Samudio. Como ele está preso há mais de dois anos, a pena foi
considerada extinta nesse processo.
Também foi julgado ontem o recurso da defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e do Ministério Público fluminense. A pena dele também diminuiu para 1 ano e 2 meses, em regime aberto. Como ele também está recluso há mais tempo, a pena foi considerada extinta.
Bruno Fernandes ainda responde pelo desaparecimento e morte da ex-namorada em um processo que corre na Justiça de Minas. Um dos advogados do goleiro, Francisco Simim, comemorou a decisão da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Ele acompanhou a definição de Belo Horizonte, e explicou que a defesa ainda espera o resultado de mais um pedido de habeas corpus, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
Também foi julgado ontem o recurso da defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e do Ministério Público fluminense. A pena dele também diminuiu para 1 ano e 2 meses, em regime aberto. Como ele também está recluso há mais tempo, a pena foi considerada extinta.
Bruno Fernandes ainda responde pelo desaparecimento e morte da ex-namorada em um processo que corre na Justiça de Minas. Um dos advogados do goleiro, Francisco Simim, comemorou a decisão da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Ele acompanhou a definição de Belo Horizonte, e explicou que a defesa ainda espera o resultado de mais um pedido de habeas corpus, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
FONTE: O TEMPO
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