Local funcionava como ponto de logística para todo o esquema na cidade
Por Guilherme Arêas
*Atualizada às 20h43
A Polícia Civil fechou, na tarde desta segunda-feira (13), uma central logística do jogo do bicho que funcionava no 12º andar do Edifício Stella Central, na Avenida Rio Branco, no Centro. No depósito, foram apreendidos objetos de todo o tipo, desde pacotes de café em pó, açúcar e garrafas de água, até materiais de escritório, limpeza e contabilidade, que dariam suporte a bancas de jogo do bicho em toda a cidade. Um homem de 40 anos, que trabalhava no escritório, confirmou que o local servia de apoio às bancas, cujos responsáveis por cada uma delas buscavam os materiais necessários. O funcionário foi detido e levado para a 6ª Delegacia Distrital, responsável pela operação. Ele disse que recebia R$ 700 pelo trabalho sem carteira assinada, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. O homem foi ouvido e liberado.
Seis viaturas da Polícia Civil precisaram ser empenhadas para levar todo o material, que será periciado para comprovar a ligação com o jogo do bicho. Uma lista de controle de consumo de material e outra que controlava o recebimento de aluguéis das bancas de jogo foram apreendidas. Os documentos apontam que o aluguel dos locais de aposta do jogo do bicho poderiam custar até R$ 2.200 em algumas regiões da cidade. Os papéis também sugerem que o escritório seria responsável por abastecer mais de cem bancas da contravenção. A polícia ainda vai averiguar se uma câmera de vídeo em frente à sala comercial monitorava o acesso de pessoas ao depósito. Não foi localizado dinheiro no local, mas a polícia apreendeu alguns jogos e carimbos.
"Esse tipo de apreensão prejudica toda a parte operacional do jogo na cidade. Nossas ações estão dando resultado, tanto nos pontos de anotação, quanto nas centrais que dão suporte ao jogo de azar", avalia o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, titular da 6ª Delegacia Distrital.
O homem detido disse trabalhar no depósito há apenas três meses, quando foi contratado sem carteira assinada por meio de um anúncio de emprego, mas garantiu que não conhecia o chefe. "Estava há muito tempo sem trabalhar, encostado", justificou. Ele disse também que não seria o responsável por fazer a compra dos insumos, apenas distribuí-los.
A operação que desmantelou a central logística começou mais cedo, quando os policiais da 6ª Delegacia prenderam dois motoboys e um motorista de um Celta suspeitos de transportar papéis de anotação e dinheiro do jogo do bicho. Eles estariam levando os materiais para um imóvel nas proximidades do Terreirão do Samba, no Centro. A partir dessa ação, os investigadores chegaram ao escritório no Edifício Stella Central. Os três suspeitos foram ouvidos e também liberados.
FONTE E FOTO: TRIBUNA DE MINAS
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/policia-civil-fecha-escritorio-do-jogo-no-stella-central-1.1139574
A Polícia Civil fechou, na tarde desta segunda-feira (13), uma central logística do jogo do bicho que funcionava no 12º andar do Edifício Stella Central, na Avenida Rio Branco, no Centro. No depósito, foram apreendidos objetos de todo o tipo, desde pacotes de café em pó, açúcar e garrafas de água, até materiais de escritório, limpeza e contabilidade, que dariam suporte a bancas de jogo do bicho em toda a cidade. Um homem de 40 anos, que trabalhava no escritório, confirmou que o local servia de apoio às bancas, cujos responsáveis por cada uma delas buscavam os materiais necessários. O funcionário foi detido e levado para a 6ª Delegacia Distrital, responsável pela operação. Ele disse que recebia R$ 700 pelo trabalho sem carteira assinada, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. O homem foi ouvido e liberado.
Seis viaturas da Polícia Civil precisaram ser empenhadas para levar todo o material, que será periciado para comprovar a ligação com o jogo do bicho. Uma lista de controle de consumo de material e outra que controlava o recebimento de aluguéis das bancas de jogo foram apreendidas. Os documentos apontam que o aluguel dos locais de aposta do jogo do bicho poderiam custar até R$ 2.200 em algumas regiões da cidade. Os papéis também sugerem que o escritório seria responsável por abastecer mais de cem bancas da contravenção. A polícia ainda vai averiguar se uma câmera de vídeo em frente à sala comercial monitorava o acesso de pessoas ao depósito. Não foi localizado dinheiro no local, mas a polícia apreendeu alguns jogos e carimbos.
"Esse tipo de apreensão prejudica toda a parte operacional do jogo na cidade. Nossas ações estão dando resultado, tanto nos pontos de anotação, quanto nas centrais que dão suporte ao jogo de azar", avalia o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, titular da 6ª Delegacia Distrital.
O homem detido disse trabalhar no depósito há apenas três meses, quando foi contratado sem carteira assinada por meio de um anúncio de emprego, mas garantiu que não conhecia o chefe. "Estava há muito tempo sem trabalhar, encostado", justificou. Ele disse também que não seria o responsável por fazer a compra dos insumos, apenas distribuí-los.
A operação que desmantelou a central logística começou mais cedo, quando os policiais da 6ª Delegacia prenderam dois motoboys e um motorista de um Celta suspeitos de transportar papéis de anotação e dinheiro do jogo do bicho. Eles estariam levando os materiais para um imóvel nas proximidades do Terreirão do Samba, no Centro. A partir dessa ação, os investigadores chegaram ao escritório no Edifício Stella Central. Os três suspeitos foram ouvidos e também liberados.
FONTE E FOTO: TRIBUNA DE MINAS
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