Suspeitos de furto escapam de cela na delegacia

Dois Homens de 22 e 32 anos, presos em flagrante por suspeita de furtarem uma moto no Bairro Fábrica, Zona Norte, escaparam da cela do setor de plantão da Polícia Militar na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, mas acabaram sendo recapturados. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (12). Por volta de meia-noite e meia, um advogado, 32, foi informado que dois ladrões haviam pegado a Honda XRE 300, estacionada em frente à casa dele, e colocado o veículo dentro de um Chevette. Logo depois, um militar teria visto os suspeitos retirarem a moto do interior do carro, deixando-a em uma via próxima ao 10º Batalhão de Infantaria. A dupla teria tentado fugir no Chevette, mas o mesmo teria apresentado problemas e foi abandonado na Rua Bernardo Mascarenhas.
Com base nas características dos suspeitos, a PM iniciou rastreamento e conseguiu deter os homens perto da linha férrea no Bairro Mariano Procópio, Zona Nordeste. Eles foram presos e levados para a delegacia, em Santa Terezinha. No trajeto, teriam danificado a grade interna da viatura. Os dois detidos foram colocados na cela do plantão e, enquanto os policiais registravam a ocorrência, conseguiram abrir o portão do cômodo, que estaria sem cadeado. Eles teriam empurrado um sargento e corrido em direção opostas. Um deles seguiu para a Avenida Rui Barbosa e foi alcançado por um cabo e um soldado. Ele ainda teria resistido à prisão, ferindo os policiais, que precisaram usar força física contra ele para imobilizá-lo e algemá-lo.
Já o outro, fugiu pelo estacionamento da delegacia e se embrenhou em uma mata, mas também foi recapturado. Os dois homens e os três policiais envolvidos sofreram ferimentos e foram medicados no Hospital de Pronto Socorro (HPS). O sargento teve escoriações no braço, e o cabo e o soldado nas mãos. Um dos fugitivos sofreu escoriações nos joelhos, e o segundo, na face. A dupla foi autuada em flagrante por furto qualificado, dano ao patrimônio público e resistência. Os homens foram encaminhados ao Ceresp, onde ficaram à disposição da Justiça

FONTE: TRIBUNA DE MINAS