Rapaz de 18 anos respondeu à abordagem da fiscalização com violência e teria sido espancado
Por Tribuna
Confusão aconteceu na Avenida Rio Branco, próximo à esquina com a Rua Espírito Santo
Durante uma operação de fiscalização da Secretaria de Atividades
Urbanas (SAU) no Centro, um ambulante de 18 anos, que estaria vendendo
CDs piratas na Avenida Rio Branco, próximo à esquina com a Rua Espírito
Santo, desentendeu-se com quatro fiscais de postura e seis guardas
municipais, ao resistir à abordagem da equipe. De acordo com os membros
da Guarda Municipal, o homem teria reagido de forma violenta, agredindo
os integrantes da operação, o que desencadeou uma confusão, já que foi
preciso usar de força física para contê-lo. Ainda segundo os fiscais, um
outro vendedor teria conseguido fugir antes do conflito, que atraiu
dezenas de curiosos ao local por volta das 15h30 desta quinta-feira
(20). O rapaz foi preso e conduzido ao HPS, onde negou atendimento
médico. Depois disso, foi encaminhado à delegacia, juntamente com
representantes dos órgãos envolvidos. Até o final desta edição, o
registro da ocorrência ainda não havia sido encerrado.
Um dos guardas envolvidos apresentava arranhões nos braços e vermelhidão no rosto. "Ele estava vendendo CDs e não obedeceu à ordem de prisão. Começou a nos agredir", disse. Cerca de 20 minutos após a ação, a PM chegou para conversar com o ambulante, que estava imobilizado na Kombi da SAU. Testemunhas afirmam que houve uso de spray de pimenta durante a ação, e alguns relatam ter sentido os efeitos do produto, como ardência nos olhos e nas vias nasais.
O supervisor de Fiscalização da Regional Centro da SAU, Sérgio Tagliati, afirmou, entretanto, que a utilização da substância não foi necessária, mas defende seu emprego em casos como o ocorrido na quinta. "O uso da substância de forma consciente e moderada se justifica em situações como esta, em que é preciso conter alguém que tenha se exaltado frente à abordagem." É o que também argumenta o chefe de Departamento da Guarda Municipal, major José Mendes. "A orientação é para que tanto o spray quanto a força física só sejam usados quando a segurança do cidadão ou do próprio guarda esteja sob ameaça. O diálogo deve ser a ferramenta maior, tentado até o último limite."
De acordo com a assessoria de comunicação da SAU, é comum que vendedores abordados pela equipe de fiscalização reajam de forma violenta, por isso houve necessidade de reforço dos grupos com guardas municipais. É o que também destaca major Mendes: "O papel da Guarda Municipal é dar segurança para que os fiscais executem seu trabalho." Ainda conforme o major, a conduta da corporação no caso só será apurada se houver denúncia. "Se isso acontecer, verificaremos o caso para ver se realmente houve alguma conduta irregular dos guardas." A assessoria da SAU ressaltou que, independente do conflito, o homem seria detido e suas mercadorias apreendidas, porque a venda de produtos piratas é crime.
Um dos guardas envolvidos apresentava arranhões nos braços e vermelhidão no rosto. "Ele estava vendendo CDs e não obedeceu à ordem de prisão. Começou a nos agredir", disse. Cerca de 20 minutos após a ação, a PM chegou para conversar com o ambulante, que estava imobilizado na Kombi da SAU. Testemunhas afirmam que houve uso de spray de pimenta durante a ação, e alguns relatam ter sentido os efeitos do produto, como ardência nos olhos e nas vias nasais.
O supervisor de Fiscalização da Regional Centro da SAU, Sérgio Tagliati, afirmou, entretanto, que a utilização da substância não foi necessária, mas defende seu emprego em casos como o ocorrido na quinta. "O uso da substância de forma consciente e moderada se justifica em situações como esta, em que é preciso conter alguém que tenha se exaltado frente à abordagem." É o que também argumenta o chefe de Departamento da Guarda Municipal, major José Mendes. "A orientação é para que tanto o spray quanto a força física só sejam usados quando a segurança do cidadão ou do próprio guarda esteja sob ameaça. O diálogo deve ser a ferramenta maior, tentado até o último limite."
De acordo com a assessoria de comunicação da SAU, é comum que vendedores abordados pela equipe de fiscalização reajam de forma violenta, por isso houve necessidade de reforço dos grupos com guardas municipais. É o que também destaca major Mendes: "O papel da Guarda Municipal é dar segurança para que os fiscais executem seu trabalho." Ainda conforme o major, a conduta da corporação no caso só será apurada se houver denúncia. "Se isso acontecer, verificaremos o caso para ver se realmente houve alguma conduta irregular dos guardas." A assessoria da SAU ressaltou que, independente do conflito, o homem seria detido e suas mercadorias apreendidas, porque a venda de produtos piratas é crime.
Fonte: Tribuna
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/ambulante-resiste-a-abordagem-e-acaba-detido-1.1158587
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