Frederico Haikal
O Augusto Alves Celestrino, o “Camarão", foi encontrado em um beco, após denúncia anônima
De acordo com o capitão Paulo Geovani da 123ª Companhia do 22º Batalhão
da Polícia Militar (BPM), uma denúncia anônima afirmava que Augusto
Alves Celestrino, o “Camarão", estava em uma casa no Beco Etelvina,
dentro do Aglomerado. Os militares então se dirigiram para o local, mas
quando chegaram lá duas mulheres disseram que o homem não estava no
imóvel.
No entanto, durante as buscas os policiais encontraram o suspeito
escondido dentro de um guarda-roupas. A PM encontrou ainda uma bucha de
maconha e R$ 200 em dinheiro com Augusto. O suspeito foi levado para a
3ª Delegacia de Polícia Civil e contra ele há um mandado de prisão em
aberto por homicídio.
Na última quarta-feira (20), a PM prendeu o irmão gêmeo do suspeito, Alberto Alves Celestrino,
que também teria participado do crime. Ele foi encontrado na casa da
namorada na Vila Cafezal, também no Aglomerado, após uma denúncia
anônima. Com Alberto foi apreendido uma bucha de maconha, R$ 238 em
dinheiro, um celular e um rádio. Além disso, a polícia encontrou também
um desenho de um boneco armado com os dizeres: “Pou Pou. Peixe nós corta
a cabeça e come o rabo”. Segundo a PM, a ilustração seria uma alusão
aos alvos dos tiros.
A polícia suspeita que Alberto, conhecido como “Chumbinho”, pertença a
um grupo de traficantes que atua na Vila Del Rey e que teria rixa com
membros de uma gangue rival da rua Sacramento, no bairro Serra. Outros
quatro homens já identificados pela polícia como sendo acusados de
participar do crime ainda são procurados. A suspeita é de que todos eles
sejam moradores do Aglomerado da Serra.
Entenda o caso
Durante uma festa que acontecia na Praça do Cardoso na noite de domingo
(17), seis pessoas em quatro motocicletas chegaram ao local e efetuaram
vários disparos. Dário Ferreira Leite Neto, de 33 anos, morreu na hora.
Foram conduzidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS),
cinco homens, com idade entre 18 e 22 anos; duas mulheres, de 20 e 21
anos; além de uma idosa, de 71; dois adolescentes, de 14 e 16 anos, e
uma criança de 6 anos.
Segundo o tenente-coronel Alberto Luiz Alves, assessor de Comunicação
da PM, não havia policiamento fixo no local durante o evento, apenas nas
proximidades e motorizado. Ainda conforme o militar, a festa tinha
alvará mas a polícia só foi avisada sobre o evento na data em que ele
aconteceu, o que inviabilizou a atuação da PM. A polícia informou também
que aproximadamente 400 pessoas estavam no local quando a confusão
começou.
Já a secretária-adjunta da Regional Centro-Sul, Nilda Maria Xavier
Pires, informou que o alvará era para um evento cultural de 1.000
pessoas - "Serra Te Amo, Te amo Serra" - e foi solicitado dentro do
prazo. Ela esclareceu ainda que todas as exigências foram cumpridas e os
orgãos competentes - Cemig
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários postados pelos leitores deste blog correspondem a opinião e são responsabilidade dos respectivos comentaristas leitores e não correspondem, necessariamente, a opinião do autor do Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.