STF nega pedido de defesa de Bola
Nesta quarta-feira (14), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, negou o pedido, feito pelos advogados de Marcos
Aparecido dos Santos (Bola), que eles pudessem ter acesso irrestrito a
todas mídias, como gravações de vídeo feitas dentro e fora do Fórum de
Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde aparecem os
envolvidos no caso Bruno durante os depoimentos feitos aos delegados.O advogado de Bola, Zanone Manuel de Oliveira, disse que ainda não foi intimado pelo STF. “Desta forma eu não posso afirmar que o pedido tenha sido negado pelo ministro Joaquim Barbosa”, informa o defensor.
Zanone ainda explicou que o júri popular do caso Bruno poderia ser cancelado se o pedido feito ao STF fosse acatado . “A ação do cancelamento seria uma consequência da nossa iniciativa de tentar ter acesso a estas mídias”, explica.
Estratégia
A defesa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (Bola), apontado pela polícia como o executor da ex-namorada do goleiro, também irá adotar a estratégia de negação. O perito Jorge Sanguinetti, que na época das investigações foi contratado pela defesa para apontar a falta de provas, é uma das testemunhas de Bola. Ele irá dizer que não encontrou restos mortais de Eliza na casa do ex-policial. As defesas de Dayanne Souza e Fernanda Gomes de Castro, ex-mulher e ex-namorada de Bruno, respectivamente, também negarão o crime.
Do outro lado do debate, o promotor Henry Wagner Vasconcelos irá apresentar o que chama de "provas incontestáveis". São elas: o sangue no carro de Bruno, os telefonemas entre as vítimas e a localização das antenas de celulares que mostram Bola, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno menor na época, reunidos próximos à casa do ex-policial civil em Vespasiano, na região metropolitana da capital.
Videoconferência
O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu nessa terça-feira (13) à Justiça que Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro Bruno Fernandes, seja ouvido por videoconferência no julgamento do atleta e dos outros quatro acusados de participação na morte de Eliza Samudio, que começa na próxima segunda-feira (19).
Considerado testemunha-chave, Jorge não irá comparecer à sessão pessoalmente por questão de segurança. Ele está em outro Estado por ter sido inserido no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte. Isso aconteceu após um pedido da defesa do jovem, que foi acatado assim que ele foi liberado de um centro de internação para menores, onde cumpriu pena de pouco mais de dois anos pelo crime.
Fonte: O Tempo
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