Justiça determina regressão de pena para o maior traficante de Minas
Justiça também irá realizar a retificaçãodo cálculo da pena do criminoso
Traficante justificou a fuga dizendo ao magistrado que não retornou ao presídio por possuir inimigos que queriam matá-lo
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou nesta
quarta-feira (14) a regressão de pena de Roni Peixoto, 42. A decisão foi
assinada pelo juiz Vara de Execuções Criminais, Wagner Cavalieri no
Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A decisão
cabe recurso.
Segundo informações da Justiça, Roni Peixoto, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, irá cumprir a pena em regime fechado. “Ele cometeu uma falta grave que deverá ser penalizado na mesma maneira”, destacou o juiz. O traficante também perdeu o benefício conquistado referente aos dias trabalhados para a contagem da diminuição da detenção.
O juiz Cavalieri também determinou que seja retificado o cálculo da pena do traficante. “Detectamos uma falha no cálculo da pena de Roni em nosso sistema e isso deverá ser revisto”, explicou o magistrado.
Agora, o Roni Peixoto terá que cumprir 31 anos de prisão em regime fechado. Ainda de acordo com a Justiça, o condenado somente terá direito a progressão de regime após o recalculo da pena. “Tudo dependerá do comportamento do preso e quanto tempo a pena aumentou devido a retificação”, disse o juiz Cavalieri. Atualmente, o traficante teria novamente esse direito após o cumprimento de 1/6 da pena, o que possibilitaria o regime aberto em maio de 2015.
Considerado o maior traficante de Minas Gerais, Roni, após ser recapturado – no dia 4 de outubro -, foi encaminhado para uma cela isolada na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem.
Em depoimento ao juiz Wagner Cavalieri, no Fórum de Contagem, no dia 11 de outubro, o traficante disse que quando fugiu permaneceu em casa no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste da capital, próximo à Pedreira Prado Lopes - aglomerado onde ele comandou o tráfico de drogas. Ele disse também que "não retornou (ao presídio) em razão de possuir inimigos que queriam matá-lo".
Fuga.
Em julho de 2011, Roni, que estava na Penitenciária Nelson Hungria, teve progressão para o regime semiaberto e foi transferido para a Penitenciária José Maria Alckmin, em Ribeirão das Neves, também na região metropolitana. O criminoso apresentou documentos falsos e, no segundo dia de benefício, não voltou mais.
Após um ano e três meses foragido, a Polícia Civil recapturou o traficante - que seria o braço-direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas - no dia 4 de outubro, em uma casa de alto padrão e com esquema de segurança reforçado, em Goiás.
Roni estaria em Goiânia desde janeiro deste ano onde, segundo ele, trabalhou como pintor ganhando cerca de R$ 80 por cada "bico".
Segundo a polícia, há indício de que ele ainda estaria atuando no tráfico nesse período. O aluguel da casa onde ele estava, conforme a polícia, era de R$ 1.000. O criminoso afirmou que "a renda recebida como pintor era suficiente para pagar o aluguel".
Segundo informações da Justiça, Roni Peixoto, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, irá cumprir a pena em regime fechado. “Ele cometeu uma falta grave que deverá ser penalizado na mesma maneira”, destacou o juiz. O traficante também perdeu o benefício conquistado referente aos dias trabalhados para a contagem da diminuição da detenção.
O juiz Cavalieri também determinou que seja retificado o cálculo da pena do traficante. “Detectamos uma falha no cálculo da pena de Roni em nosso sistema e isso deverá ser revisto”, explicou o magistrado.
Agora, o Roni Peixoto terá que cumprir 31 anos de prisão em regime fechado. Ainda de acordo com a Justiça, o condenado somente terá direito a progressão de regime após o recalculo da pena. “Tudo dependerá do comportamento do preso e quanto tempo a pena aumentou devido a retificação”, disse o juiz Cavalieri. Atualmente, o traficante teria novamente esse direito após o cumprimento de 1/6 da pena, o que possibilitaria o regime aberto em maio de 2015.
Considerado o maior traficante de Minas Gerais, Roni, após ser recapturado – no dia 4 de outubro -, foi encaminhado para uma cela isolada na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem.
Em depoimento ao juiz Wagner Cavalieri, no Fórum de Contagem, no dia 11 de outubro, o traficante disse que quando fugiu permaneceu em casa no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste da capital, próximo à Pedreira Prado Lopes - aglomerado onde ele comandou o tráfico de drogas. Ele disse também que "não retornou (ao presídio) em razão de possuir inimigos que queriam matá-lo".
Fuga.
Em julho de 2011, Roni, que estava na Penitenciária Nelson Hungria, teve progressão para o regime semiaberto e foi transferido para a Penitenciária José Maria Alckmin, em Ribeirão das Neves, também na região metropolitana. O criminoso apresentou documentos falsos e, no segundo dia de benefício, não voltou mais.
Após um ano e três meses foragido, a Polícia Civil recapturou o traficante - que seria o braço-direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas - no dia 4 de outubro, em uma casa de alto padrão e com esquema de segurança reforçado, em Goiás.
Roni estaria em Goiânia desde janeiro deste ano onde, segundo ele, trabalhou como pintor ganhando cerca de R$ 80 por cada "bico".
Segundo a polícia, há indício de que ele ainda estaria atuando no tráfico nesse período. O aluguel da casa onde ele estava, conforme a polícia, era de R$ 1.000. O criminoso afirmou que "a renda recebida como pintor era suficiente para pagar o aluguel".
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