Fórum de Contagem nunca recebeu um julgamento que atraísse tantas atenções
O
julgamento de um dos crimes mais comentados do país, o da morte de
Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno, deve durar dez dias,
segundo estimativa da juíza Marixa Rodrigues. A falta de provas
materiais da morte e a repercussão do crime tornaram o caso complexo e
são os principais motivos para que o julgamento se arraste por tanto
tempo. O número de réus e de testemunhas arroladas é outro fator que
contribui.
No próximo dia 19 de novembro, data em que a sessão será aberta, vão sentar no banco dos réus, Bruno, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Luiz Henrique Romão (Macarrão), Dayanne Souza e Fernanda Gomes. De acordo com o escrivão do primeiro Tribunal do Júri de Contagem, Jorge Soares da Silva, os réus ficarão sentados lado a lado e, quando forem ouvidos, serão colocados à frente da juíza, a uma distância de 3 m. Cada um dos cinco acusados e a promotoria terão direito a levar até cinco testemunhas.
Silva explica que elas serão ouvidas no início da sessão. Depois, os réus serão ouvidos. "A juíza vai decidir na hora a ordem em que irá ouvi-los", disse o escrivão. O promotor Francisco Santiago disse que, de acordo com sua experiência em júris, cada réu deve ser ouvido por uma hora. "Todos eles já deixaram claro que vão negar o crime. Então, o interrogatório deve ser curto", explicou Santiago.
Ainda durante o júri, documentos e objetos apreendidos na investigação podem ser apresentados. O pedido foi feito pela advogada de Fernanda, Carla Silene. O primo do goleiro Bruno, Jorge Luiz Rosa, 19, testemunha-chave e menor de idade na época do crime, em junho de 2010, também deve ser ouvido na sessão.
De acordo com o advogado dele, Eliézer Jônatas de Almeida Lima, o jovem foi arrolado como testemunha comum, ou seja, tanto pela acusação quanto pela defesa. "Ele vai contar que foi enganado por Macarrão e veio com Eliza acreditando que ela compraria um apartamento", disse.
Senhas. Por causa da repercussão do caso, que se tornou até uma série em canal de TV, pela primeira vez em 40 anos, o Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte vai distribuir senhas para um júri. A expectativa é que o número de pessoas querendo assistir ao julgamento seja superior à capacidade do plenário, de cem pessoas.
A juíza Marixa Rodrigues determinou a distribuição de 50 senhas para a imprensa e 50 para familiares dos envolvidos no processo e para a sociedade em geral. Os familiares poderão ter direito a fazer um revezamento das senhas.
No próximo dia 19 de novembro, data em que a sessão será aberta, vão sentar no banco dos réus, Bruno, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Luiz Henrique Romão (Macarrão), Dayanne Souza e Fernanda Gomes. De acordo com o escrivão do primeiro Tribunal do Júri de Contagem, Jorge Soares da Silva, os réus ficarão sentados lado a lado e, quando forem ouvidos, serão colocados à frente da juíza, a uma distância de 3 m. Cada um dos cinco acusados e a promotoria terão direito a levar até cinco testemunhas.
Silva explica que elas serão ouvidas no início da sessão. Depois, os réus serão ouvidos. "A juíza vai decidir na hora a ordem em que irá ouvi-los", disse o escrivão. O promotor Francisco Santiago disse que, de acordo com sua experiência em júris, cada réu deve ser ouvido por uma hora. "Todos eles já deixaram claro que vão negar o crime. Então, o interrogatório deve ser curto", explicou Santiago.
Ainda durante o júri, documentos e objetos apreendidos na investigação podem ser apresentados. O pedido foi feito pela advogada de Fernanda, Carla Silene. O primo do goleiro Bruno, Jorge Luiz Rosa, 19, testemunha-chave e menor de idade na época do crime, em junho de 2010, também deve ser ouvido na sessão.
De acordo com o advogado dele, Eliézer Jônatas de Almeida Lima, o jovem foi arrolado como testemunha comum, ou seja, tanto pela acusação quanto pela defesa. "Ele vai contar que foi enganado por Macarrão e veio com Eliza acreditando que ela compraria um apartamento", disse.
Senhas. Por causa da repercussão do caso, que se tornou até uma série em canal de TV, pela primeira vez em 40 anos, o Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte vai distribuir senhas para um júri. A expectativa é que o número de pessoas querendo assistir ao julgamento seja superior à capacidade do plenário, de cem pessoas.
A juíza Marixa Rodrigues determinou a distribuição de 50 senhas para a imprensa e 50 para familiares dos envolvidos no processo e para a sociedade em geral. Os familiares poderão ter direito a fazer um revezamento das senhas.
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