Segurança ameaçada

Morte de agente prisional na Grande Florianópolis não intimida a polícia, diz governo catarinense

 

Força tarefa trabalha na tentativa de identificar assassinos de Deise Fernanda Melo Pereira Alves

 A morte da agente penitenciária Deise Fernanda Melo Pereira Alves, ocorrida em São José, na Grande Florianópolis, não intimida a polícia de SC. Pelo menos essa é a avaliação tirada do encontro entre o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap) com o governador de Santa Catarina. Leandro Lima e Raimundo Colombo falaram sobre o caso na manhã desta segunda-feira, reforçando a ideia de que o Estado não irá recuar.

Apesar de não reconhecer o envolvimento de facções criminosas no crime, o governo ressaltou que este crime não intimida a polícia e que todos os níveis estão empenhados nas investigações que seguem várias linhas, inclusive a de execução.

Foi anunciado que uma força tarefa que conta com as polícias Militar, Civil Rodoviária Militar e Guarda Municipal está trabalhando na tentativa de identificar os envolvidos nesse crime. Além do sistema de inteligência.

Por questão de segurança, porém, não serão divulgados mais detalhes sobre os trabalhos. Até agora, informações apontam o envolvimento direto de três pessoas, sendo um ex-detento de São Pedro e dois adolescentes.

— Ainda estamos trabalhando nesta bronca — disse o delegado Ilson da Silva, responsável pela investigação.

Deise foi atingida por um tiro no tórax quando chegava na casa de familiares por volta das 21h de sexta-feira. Ela estava sozinha e havia estacionado o carro na garagem. Nada foi levado pelos bandidos, o que diminui a possibilidade de um assalto.

Desde 2010, a inteligência da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Justiça e Cidadania sabiam que o diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Antônio Alves, e sua mulher, a agente penitenciária Deise Fernanda Melo Pereira Alves, estavam ameaçados de morte.

Fonte: Fonte: Diario Catarinense