Prisão aconteceu na manhã desta sexta-feira (25), em Tubarão, no Sul.
Advogada é acusada de intermediar ação entre mandantes e executores.
Deise era agente prisional em São José
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Foi presa, em Tubarão,
no Sul catarinense, na manhã desta sexta-feira (25), a advogada acusada
de ser a intermediária entre mandantes e executores da morte da agente
penitenciária Deise Alves. Fernanda Fleck Freitas foi detida por equipes
da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), e depois
conduzida para Florianópolis.(Foto: Reprodução/RBS TV)
A operação cumpriu um mandado de prisão solicitado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Segundo a acusação, a advogada tinha livre acesso à Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e transmitia informações dos quatro mandantes, que estavam presos, para os quatro executores do crime. Todos foram denunciados pelo MPSC.
Um dos quatro promotores responsáveis pela acusação, que preferiu não divulgar o nome, informou que a advogada não defendia nenhum preso no local. "Ela não tinha o que fazer na penitenciária", afirmou. As provas coletadas indicam que, no dia da morte, a advogada falou com os quatro mandantes. De acordo com a promotoria, todos fazem parte da liderança de uma facção criminosa. "Nós vamos acompanhar o desfecho do processo. O delegado vai ouvir a acusada e nós iremos tentar esclarecer os fatos, reforçar provas e adquirir outras evidências", destacou o promotor público, que prefere se manter no anonimato por segurança.
Segundo a ação, assinada pela Promotoria de Justiça da área criminal da Comarca de São José, os chefes de uma facção criminosa estavam descontentes com a limitação de regalias impostas pelo diretor da penitenciária, Carlos Antônio Gonçalves Alves. Por isso, decidiram pela morte do administrador da unidade prisional, que é marido da vítima. Na hora do crime, a agente foi atingida por engano.
De acordo com o MPSC, das nove pessoas acusadas de envolvimento no crime, apenas uma continua foragida. Rafael de Brito, conhecido como Shrek, é um dos executores e está com mandado de prisão em aberto.
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