TJMG determina que Érika Passarelli vai a júri popular

Estudante de direito é suspeita de ter matado o pai em agosto de 2010.
Advogados de defesa já entraram com recuso contra a sentença.

Do G1 MG

 

 

Érika Passarelli é apresentada pela Polícia Civil
em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Triginelli/G1)

O juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou, no dia 11 de dezembro, que a estudante de direito Érika Passarelli vai a júri popular no Fórum de Itabirito, Região  Central de Minas Gerais.  A estudante de direito foi presa em março de 2012, suspeita de matar o próprio pai, com a ajuda do namorado, em agosto de 2010. O motivo da morte seria o resgate de um prêmio de seguro de vida no valor de R$ 1,2 milhão.
Um dos advogados da ré, Adriano Ferreira do Amaral, afirmou que a defesa ingressou, no mesmo dia da decisão do juiz, com o recurso em sentido estrito contra a sentença de pronúncia, que estabelece o julgamento pelo júri popular.  De acordo com ele, a defesa vai aguardar o julgamento do recurso pelo TJMG. O tribunal informou que, se o recurso for recusado, a sentença retorna para a comarca e a data do júri vai ser marcada.

O pai da estudante foi morto dentro de um carro com três tiros na cabeça em Itabirito e, de acordo com as investigações, a filha dele foi a mentora do crime. Ainda segundo as investigações, a jovem chegou a combinar com o pai a simulação da morte dele para receber o dinheiro de três seguradoras, mas o plano foi abandonado. Ela seria a única beneficiária dos seguros de vida do pai.

O namorado da jovem e o pai dele, um policial militar, são acusados de participar do crime e também foram indiciados pelo homicídio. Ainda de acordo com a polícia, os prêmios dos seguros não foram pagos.