sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PIADA! PRESOS PEDEM A DEMISSÃO DO DIRETOR GERAL DO CPNH

FOTO: JOÃO MIRANDA / O TEMPO
Alguns rebelados continuam no telhado da unidade
Militares ainda continuam as negociações com os rebelados na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem na região metropolitana de Belo Horizonte.
Por volta de dez horas da manhã desta sexta-feira (22), foram retomadas às negociações com os detentos. O motim já dura mais de 28 horas e, até o momento, apenas o fornecimento de água não foi cortado. Os presos estão sem comida e luz desde a manhã dessa quinta-feira (21).
Em entrevista coletiva realizada no fim da manhã desta sexta, a equipe de segurança montada para tentar por fim ao motim explicou como anda os rumos das negociações. “Ainda na noite de ontem (quinta-feira) foi feita uma ata com as reivindicações dos presos. Na última hora, o documento não foi aceito por eles, pois disseram que além do atendimento dos pedidos, fosse realizada a demissão do diretor da unidade”, contou o coronel da Polícia Militar, Antônio Carvalho.
Entre os pedidos feitos pelos rebelados estão a não transferência de presos após o fim do motim, a liberação da visita de grávidas, a aceleração da revisão de penas e ainda serem tratados pelos nomes dentro da unidade prisional pelos agentes penitenciários.
Para a polícia um grande passo começou a ser dado par ao fim do impasse. “Conseguimos ver que os reféns estão bem e o combinado sobre manter a integridade física das vítimas está sendo mantida”, disse o coronel.
Referente a revisão de penas e a superlotação denunciada pelos detentos, o juiz da Vara de Execuções Criminais, do Fórum de Contagem, Wagner de Oliveira Cavalieri esclareceu que não há pendências no sistema prisional. “Não há registro de superlotação na unidade e todos os casos estão dentro da normalidade prevista”, disse.
Quanto Segundo o subsecretário de Administração Prisional (Suapi), Murilo Andrade, a corregedoria da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) irá investigar a a conduta do diretor, mas ainda não sinalizou se haverá ou não demissão.

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