Preso nesta segunda-feira (21) mais um dos detentos foragidos do
Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, no mês passado. O
homem, que não teve a idade informada, é um dos 12 internos que
escapram da unidade na madrugada do dia 8 de abril, após cavarem um
túnel. Seis detentos seguem foragidos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o
foragido foi recapturado enquanto andava pela rua Cristalina, no
Conjunto Celso Machado. Segundo militares do 34º batalhão, ele chamou a
atenção dos policiais ao caminhar olhando para trás. Ao ser abordado,
ele informou a PM dois nomes falsos. O recapturado é acusado de
homicídio e assaltos.
Foragidos
Mais de um mês se passaram e a polícia ainda não tem pistas dos seis
que fugiram do presídio Antônio Dutra Ladeira. Os 12 internos fugiram
por um túnel de 80 cm de diâmetro por 15 m de comprimento, cavado por
eles durante 45 dias. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds)
informou que a Polícia Militar está à frente das buscas. De acordo com o
chefe da assessoria de imprensa da PM, major Gilmar Luciano, as fotos e
a ficha completa dos foragidos foram divulgadas para todas as unidades
operacionais da corporação.
No último dia 25, um dos dez detentos foragidos foi recapturado após
denúncia do próprio irmão. Segundo militares do Tático Móvel do 5º
Batalhão da PM, o detento W.J.R.N. estava morando em um cortiço às
margens da BR-040, no bairro Califórnia, região Noroeste de BH. Ele foi
nesta noite à casa de um irmão, morador de um edifício do conjunto
Califórnia conhecido como "Carandiru", onde eles discutiram. W.J, então,
ameaçou matar o irmão, a cunhada e um sobrinho e colocar fogo no
apartamento com a ajuda de outro foragido.
O irmão do preso acionou a PM, que conseguiu localizá-lo andando no
acostamento da BR-040 no próprio bairro. Ao ser abordado, ele tentou se
identificar com o nome de outro irmão, mas acabou confessando o crime
após a insistência dos militares.
Questionado sobre a fuga, ele disse que os presos retiraram a espuma
dos colchões do presídio para esconder a terra durante a abertura do
túnel. No cortiço onde ele morava, não foram localizadas armas ou
drogas. O outro foragido não foi encontrado e nenhum morador do local
disse conhecê-los, com medo de represálias.
Fonte: O Tempo
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