segunda-feira, 28 de maio de 2012

Oficial de Justiça encontrado morto em Contagem pode ter sido vítima de latrocínio, diz PF

A Polícia Federal não descarta a hipótese de o oficial de Justiça encontrado morto na tarde desta segunda-feira (28) em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Conforme os peritos, as joias usadas por ele não foram encontradas, assim como uma pochete na qual ele guardava documentos pessoais e dinheiro.
Daniel Norberto da Cunha, de 54 anos, eastava desaparecido desde quinta-feira (24).O corpo dele foi encontrado dentro do próprio carro, um Fiat Idea de cor prata, que estava na avenida João César de Oliveira, no bairro Eldorado, desde o último sábado (26). Nesta segunda, uma viatura da Polícia Militar que passava pela região viu o veículo e encontrou o corpo no banco da frente.
Apesar de o corpo estar em avançado estado de decomposição, a roupa usada por ele foi reconhecida por familiares. A vítima estava descalça e não apresentava sinais visíveis de violência. No carro foram encontrados ainda dois mandados judiciais, que teriam que ser cumpridos pelo oficial, na semana passada.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde vai passar por exames complementares. O resultado deve ser divulgado em até 30 dias.
Desaparecido
Norberto estava desaparecido desde quinta-feira (24), quando deixou o prédio da Justiça Federal, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e não foi mais visto por familiares e colegas de trabalho. Uma hora após bater o ponto de saída do serviço, às 19h19, ele telefonou para a esposa para avisar que cumpriria mais dois mandados judiciais e iria para casa.
O oficial de justiça deixou o prédio onde trabalha, na avenida Álvares Cabral, em seu Fiat Idea Aventure prata. Colegas e familiares não apontam alterações no comportamento do oficial nos últimos dias. Daniel Norberto da Cunha era casado há 22 anos e tinha três filhos. A família mora no bairro Jardim Riacho, em Contagem, onde a esposa é professora de uma escola municipal.

FONTE: O TEMPO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários postados pelos leitores deste blog correspondem a opinião e são responsabilidade dos respectivos comentaristas leitores e não correspondem, necessariamente, a opinião do autor do Blog dos Agentes Penitenciários de Juiz de Fora.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.