Homem foi rendido por 3 homens em plena Rua Santo Antônio e obrigado a dirigir até sua casa, onde os bandidos renderam sua família e o obrigaram a fazer um cheque de R$ 350 mil
Por Marcos Araújo
*Atualizada às 21h35
Um auditor fiscal do Ministério do Trabalho, de 58 anos, foi vítima de um sequestro-relâmpago, por volta das 13h30 desta terça-feira (24), no Centro de Juiz de Fora. Abordada por três homens armados, a vítima foi levada, no próprio veículo, para sua casa, em um condomínio fechado, na Cidade Alta, onde toda a sua família e duas empregadas foram rendidas, ameaçadas, amarradas e amordaçadas. Depois do crime, os bandidos fugiram com um cheque de R$ 350 mil, valor que teria sido pedido como resgate. O crime mobilizou as polícias Federal, Civil e Militar. O Núcleo de Ações Operacionais (Naop) da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. O suspeito de ser o mandante do sequestro foi preso no município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no final da tarde desta terça, pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, ele foi autuado em flagrante pelo crime de sequestro. O detido e todos os procedimentos realizados naquela cidade serão conduzidos para Juiz de Fora. Até o final desta edição, a vítima e todas as pessoas que estavam na residência aguardavam na delegacia, em Santa Terezinha, para prestarem depoimentos.
Na presença da delegada Sheila Oliveira, titular do Naop, que esteve no local, o auditor contou que se dirigia a um estacionamento, na Rua Santo Antônio, Centro, por volta das 13h30, quando foi abordado pelos criminosos, armados de uma pistola e um revólver. Conforme o funcionário público, depois de entrarem no seu veículo, um Focus, o trio ordenou que a vítima seguisse para a sua casa. "Quando chegamos à cancela do condomínio, pediram para que eu fizesse apenas um sinal para o porteiro, de modo que passamos despercebidos até chegarmos na minha casa", contou o auditor. Na residência, os sequestradores renderam o fiscal, sua esposa, seus três filhos, sendo um deles policial federal, e duas empregadas. "Todos nós fomos amarrados com fitas adesivas e amordaçados em um dos aposentos. Meu pai foi levado para o escritório, onde foi obrigado a fazer uma transferência on-line, no valor de R$ 350 mil, mas, como o valor ultrapassa o limite diário, foi feita uma transferência de R$ 5 mil. Eles obrigaram meu pai a preencher um cheque cruzado no valor de R$ 350 mil e, de posse do cheque, ordenaram que meu pai os levassem de carro até o Centro, onde deixaram o veículo e fugiram", contou o estudante de 22 anos, que deu graças a Deus por ninguém ter saído ferido.
Na residência
Os bandidos teriam permanecido no interior da residência por um período de 30 a 40 minutos. Ainda de acordo com a vítima, foi uma sorte os criminosos não terem percebido a carteira de policial do filho, pois, do contrário, o desfecho do caso poderia ser uma tragédia. Ele ainda apontou que, quando não foi possível fazer o valor da transferência exigido, um dos sequestradores teria usado o celular para falar com alguém, que passou orientações sobre como o trio deveria agir. De acordo com o delegado chefe da Polícia Federal, Cláudio Dornelas, será investigado se a ocorrência do crime teria alguma relação com as profissões exercidas tanto pelo auditor quanto por seu filho, que é policial federal. Dornelas também comentou que, ao serem acionados para a ocorrência, os policiais federais ainda não tinham consciência sobre a gravidade dos fatos. "Somente quando chegamos no local, percebemos o perigo que esta família passou, sendo ameaçada de morte por três bandidos dentro da própria casa."
Um auditor fiscal do Ministério do Trabalho, de 58 anos, foi vítima de um sequestro-relâmpago, por volta das 13h30 desta terça-feira (24), no Centro de Juiz de Fora. Abordada por três homens armados, a vítima foi levada, no próprio veículo, para sua casa, em um condomínio fechado, na Cidade Alta, onde toda a sua família e duas empregadas foram rendidas, ameaçadas, amarradas e amordaçadas. Depois do crime, os bandidos fugiram com um cheque de R$ 350 mil, valor que teria sido pedido como resgate. O crime mobilizou as polícias Federal, Civil e Militar. O Núcleo de Ações Operacionais (Naop) da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. O suspeito de ser o mandante do sequestro foi preso no município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no final da tarde desta terça, pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, ele foi autuado em flagrante pelo crime de sequestro. O detido e todos os procedimentos realizados naquela cidade serão conduzidos para Juiz de Fora. Até o final desta edição, a vítima e todas as pessoas que estavam na residência aguardavam na delegacia, em Santa Terezinha, para prestarem depoimentos.
Na presença da delegada Sheila Oliveira, titular do Naop, que esteve no local, o auditor contou que se dirigia a um estacionamento, na Rua Santo Antônio, Centro, por volta das 13h30, quando foi abordado pelos criminosos, armados de uma pistola e um revólver. Conforme o funcionário público, depois de entrarem no seu veículo, um Focus, o trio ordenou que a vítima seguisse para a sua casa. "Quando chegamos à cancela do condomínio, pediram para que eu fizesse apenas um sinal para o porteiro, de modo que passamos despercebidos até chegarmos na minha casa", contou o auditor. Na residência, os sequestradores renderam o fiscal, sua esposa, seus três filhos, sendo um deles policial federal, e duas empregadas. "Todos nós fomos amarrados com fitas adesivas e amordaçados em um dos aposentos. Meu pai foi levado para o escritório, onde foi obrigado a fazer uma transferência on-line, no valor de R$ 350 mil, mas, como o valor ultrapassa o limite diário, foi feita uma transferência de R$ 5 mil. Eles obrigaram meu pai a preencher um cheque cruzado no valor de R$ 350 mil e, de posse do cheque, ordenaram que meu pai os levassem de carro até o Centro, onde deixaram o veículo e fugiram", contou o estudante de 22 anos, que deu graças a Deus por ninguém ter saído ferido.
Na residência
Os bandidos teriam permanecido no interior da residência por um período de 30 a 40 minutos. Ainda de acordo com a vítima, foi uma sorte os criminosos não terem percebido a carteira de policial do filho, pois, do contrário, o desfecho do caso poderia ser uma tragédia. Ele ainda apontou que, quando não foi possível fazer o valor da transferência exigido, um dos sequestradores teria usado o celular para falar com alguém, que passou orientações sobre como o trio deveria agir. De acordo com o delegado chefe da Polícia Federal, Cláudio Dornelas, será investigado se a ocorrência do crime teria alguma relação com as profissões exercidas tanto pelo auditor quanto por seu filho, que é policial federal. Dornelas também comentou que, ao serem acionados para a ocorrência, os policiais federais ainda não tinham consciência sobre a gravidade dos fatos. "Somente quando chegamos no local, percebemos o perigo que esta família passou, sendo ameaçada de morte por três bandidos dentro da própria casa."
FONTE: TRIBUNA DE MINAS
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