Durante operação, policiais apreenderam faxes, telefones e talões de jogo. ninguém estava no local
Por Tribuna
* Atualizada às 21h08
A Polícia Civil estourou uma central de jogo do bicho que funcionava em duas salas comerciais do edifício Centro Empresarial Alber Ganimi, no Centro, e administrava as bancas da região central e de parte da Zona Sul. Segundo a delegada do Núcleo de Ações Operacionais, responsável pela investigação, Sheila Oliveira, o local vinha sendo monitorado há cerca de três meses. Com mandado de busca, sete policiais entraram nas salas, mas não havia ninguém. No cofre de uma das salas, onde foram encontrados 12 aparelhos de fax, seis telefones, talões de jogo e calculadoras, também não havia dinheiro ou documentos. "O prédio é todo monitorado por câmeras, e os condôminos têm acesso à transmissão, e isso dificultou nossa ação. Provavelmente eles conseguiram acompanhar nossa chegada e fugiram", diz a delegada.
Segundo ela, 30 a 40 pessoas trabalhariam na central, em esquema de revezamento. Ainda conforme a delegada, o local era usado para "descarregar" o jogo feito nas bancas da cidade e da região. "O dinheiro recolhido nestes pontos era trazido para a central, onde era feita a contabilidade e a administração. Se uma banca pequena tivesse que cobrir um prêmio de valor elevado, uma maior poderia cobrir esta quantia, para que o esquema não ficasse desequilibrado. Além disso, pessoas influentes faziam apostas via fax, para evitarem a exposição nos pontos de jogo." Um inquérito do caso será aberto, com objetivo de prender os envolvidos, que conseguiram escapar.
"Ao desmantelar um local importante como este, dificultamos a ação dos contraventores e mostramos aos proprietários do imóvel que estamos atentos e que o cerco contra este tipo de ação está se fechando." A delegada informou, ainda, que a administradora do edifício será investigada, já que é preciso haver controle sobre o tipo de estabelecimento em funcionamento em um prédio comercial. Além disso, o contrato de locação e o alvará de licença das duas salas será verificado. O síndico do prédio preferiu não se manifestar.
A Polícia Civil estourou uma central de jogo do bicho que funcionava em duas salas comerciais do edifício Centro Empresarial Alber Ganimi, no Centro, e administrava as bancas da região central e de parte da Zona Sul. Segundo a delegada do Núcleo de Ações Operacionais, responsável pela investigação, Sheila Oliveira, o local vinha sendo monitorado há cerca de três meses. Com mandado de busca, sete policiais entraram nas salas, mas não havia ninguém. No cofre de uma das salas, onde foram encontrados 12 aparelhos de fax, seis telefones, talões de jogo e calculadoras, também não havia dinheiro ou documentos. "O prédio é todo monitorado por câmeras, e os condôminos têm acesso à transmissão, e isso dificultou nossa ação. Provavelmente eles conseguiram acompanhar nossa chegada e fugiram", diz a delegada.
Segundo ela, 30 a 40 pessoas trabalhariam na central, em esquema de revezamento. Ainda conforme a delegada, o local era usado para "descarregar" o jogo feito nas bancas da cidade e da região. "O dinheiro recolhido nestes pontos era trazido para a central, onde era feita a contabilidade e a administração. Se uma banca pequena tivesse que cobrir um prêmio de valor elevado, uma maior poderia cobrir esta quantia, para que o esquema não ficasse desequilibrado. Além disso, pessoas influentes faziam apostas via fax, para evitarem a exposição nos pontos de jogo." Um inquérito do caso será aberto, com objetivo de prender os envolvidos, que conseguiram escapar.
"Ao desmantelar um local importante como este, dificultamos a ação dos contraventores e mostramos aos proprietários do imóvel que estamos atentos e que o cerco contra este tipo de ação está se fechando." A delegada informou, ainda, que a administradora do edifício será investigada, já que é preciso haver controle sobre o tipo de estabelecimento em funcionamento em um prédio comercial. Além disso, o contrato de locação e o alvará de licença das duas salas será verificado. O síndico do prédio preferiu não se manifestar.
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