terça-feira, 31 de julho de 2012

Marcelo Bozó é preso no Rio com R$ 1 milhão

Traficante, que seria um dos criminosos mais procurados de MG segundo a PF, já está no Ceresp/JF.

 

Por Tribuna
Dinheiro, joias e drogas estavam em apartamento
Dinheiro, joias e drogas estavam em apartamento
Um traficante de Juiz de Fora que seria um dos criminosos mais procurados de Minas Gerais, segundo a Polícia Federal, foi preso segunda-feira (30) na cidade do Rio de Janeiro. Marcelo José de Moraes Pinto, 41 anos, conhecido como Marcelo Bozó, foi detido quando saía de um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, onde foram apreendidos R$ 1.056.488 em espécie. A prisão aconteceu após um mês de investigação da Delegacia da PF de Juiz de Fora e contou com apoio de policiais federais do Rio. Também foram apreendidos 160g de cocaína, 200 dólares, diversas joias, incluindo um cordão de ouro de 305g avaliado em R$ 30 mil, um veículo Hyundai IX35, notebook e cinco celulares.
"Fizemos a recaptura do maior traficante de Juiz de Fora e Minas. Ele fixou base no Rio, mas continua abastecendo o mercado de Juiz de Fora, Barbacena e Ubá, além de ter ligação com Rio e São Paulo", informou na manhã desta terça-feira (31) o coordenador do Núcleo de Inteligência da PF, delegado Humberto Brandão. "O Marcelo é praticamente uma lenda em Juiz de Fora e tem 70 anos de condenação", completou. Além de possuir mandado de prisão em aberto, o suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. "Apreendemos agendas e anotações contábeis que mostram que ele é um traficante forte, do tipo que não fica onde a droga está." Bozó foi trazido para Juiz de Fora e está no Ceresp, à disposição da Justiça.

Ministério Público denuncia tortura e assédio em presídio

Três agentes e o diretor podem ser afastados; decisão da Justiça sai hoje.
    
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o diretor e três agentes penitenciários do presídio de Jaboticatubas, na região Central do Estado, por maus-tratos, tortura e assédio moral contra detentos, funcionários e visitantes. A ação de improbidade administrativa pede o afastamento cautelar dos envolvidos - a expectativa é que a decisão judicial sobre o pedido seja conhecida ainda hoje.

Os promotores tomaram conhecimento do caso por meio de denúncias anônimas no site da instituição. A reportagem de O TEMPO teve acesso com exclusividade ao documento com os depoimentos das 11 testemunhas ouvidas, entre elas funcionários, presos e seus familiares.

Um promotor do caso informou que pediu o afastamento dos suspeitos por medo de que os funcionários e os próprios presos sofram retaliações. "A direção do presídio tem que ser dura, mas as denúncias que recebemos são graves. Se morrer um preso lá dentro, é o Estado que vai responder pela morte".
Relatos. Um dos casos denunciados teria ocorrido no último dia 10. Segundo o Ministério Público, a distribuição de remédios aos presos foi cortada porque um deles teria sido flagrado usando o medicamento para se drogar. Ele teria, ainda segundo os promotores, sido espancado pelo diretor e dois agentes. Depois da suposta sessão de tortura, o preso teria sido exibido de cela em cela. "Ele (diretor) incita o ódio entre os presos. Ele fez questão de expor o detento aos colegas, sempre dizendo que eles deixariam de receber medicamentos por culpa do rapaz", afirmou um membro do MPMG.

No inquérito, os próprios funcionários relatam casos de espancamento. "Em maio, pegaram um rapaz misturando café com álcool e o espancaram, depois tentaram transferi-lo para Lagoa Santa, onde foi recusado em função dos machucados. A justificativa que o diretor deu para os ferimentos foi de que o preso caiu de uma viatura em movimento", afirmou uma fonte.

A sogra de um dos presos da unidade contou que a insatisfação dos parentes é geral. "Já chegaram a suspender a visita por três semanas e ninguém sabia o motivo. Eles não tinham direito nem de ver os filhos. Todo mundo reclama desse diretor, mas as pessoas têm medo de denunciar", contou a mulher.

Na ação do MPMG, consta ainda que a direção do presídio estaria ameaçando transferir para comarcas distantes aqueles presos que denunciassem à Justiça os abusos ocorridos dentro da unidade. Antes de serem entrevistados pelo juiz, eles estariam passando por uma triagem feita pelo diretor.
Agressões
Presos eram obrigados a bater uns nos outros
A denúncia do Ministério Público traz ainda depoimentos de testemunhas que relataram episódios em que os presos eram obrigados a bater uns nos outros. Em um dos casos, inclusive, um detento teria sido orientado a usar uma toalha molhada para não deixar marcas das agressões.

Além disso, visitantes estariam sofrendo humilhações. Uma mulher, que preferiu não ser identificada, contou que foi destratada pelo diretor porque interveio a favor de um preso. "Ele ficou nervoso, não gostou da minha posição", disse.
Estado. A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou que quando soube das denúncias, as encaminhou à corregedoria para apuração. Ainda não há resposta. A Suapi disse ainda que aguarda a decisão judicial ou o posicionamento da corregedoria para tomar providências. O presídio, que tem capacidade para 30 presos, tem hoje 46. (KA)
Minientrevista
"Se alguém morrer lá, o Estado que vai ter que arcar com isso"
Como as denúncias começaram a surgir? Tivemos muitas denúncias anônimas protocoladas no site do Ministério Público. Os presos relatavam situações e os parentes registravam as queixas, mas, na maioria das vezes, eram denúncias vagas, que não apontavam quem estava cometendo as irregularidades. Tanto os presos quanto os parentes tinham muito medo de falar e depois sofrerem retaliações.

E como o MPMG chegou até as testemunhas que constam no inquérito? Uma pessoa que trabalha no presídio foi humilhada em serviço e prestou depoimento. A partir dela, começamos a encontrar outras pessoas que depuseram contra o diretor e os três agentes penitenciários da unidade.

Além de agressões contra presos, o que os funcionários relatam? Muitos foram vítimas de assédio moral. Há relatos de vários episódios em que foram humilhados e xingados com palavras de baixo calão.

Quais as providências que o MPMG espera por parte da Justiça? O afastamento das pessoas apontadas para evitar que os denunciantes e outros presos sofram retaliações. Se alguém morrer lá dentro, o Estado que vai ter que arcar com isso.

FONTE: O TEMPO
                                           

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Homem é preso por acidente que matou 2 na Garganta do Dilermando

Caminhonete bateu contra poste de iluminação por volta das 6h de domingo. Uma terceira pessoa ficou ferida

Por Tribuna
O Núcleo de Ações Operacionais (Naop) da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil vai investigar o acidente que deixou dois mortos, um ferido e resultou na prisão do motorista, no início da manhã de domingo (29), na Avenida Rio Branco, na altura da Garganta do Dilermando, próximo ao Bairro Quintas da Avenida, na região Nordeste da cidade. A ocorrência foi registrada por volta das 6h, quando uma Toyota Hilux, que subia a via em direção ao Centro, rodou na pista, invadiu a contramão e chocou-se contra um poste de iluminação pública. Após o violento impacto, o passageiro do banco traseiro Samuell Mendes Fabri, 27 anos, foi arremessado para fora do veículo e morreu na hora. Evelyn Franklin de Paula, 28, estava sentada ao lado dele e também não resistiu aos ferimentos. Já uma mulher ocupante do carona, 32, foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ela sofreu ferida contusa no couro cabeludo e escoriações pelo corpo, foi medicada e permaneceu em observação.
Segundo informações da Polícia Militar, o motorista da caminhonete, um empresário, 31, saiu ileso e teria se recusado a fazer o teste do bafômetro. Ele recebeu voz de prisão em flagrante, porque apresentaria sinais de ter ingerido bebida alcoólica, e foi apresentado ao plantão da 1ª Delegacia Regional. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o condutor teve o flagrante confirmado pelo crime de homicídio, combinado com o artigo 70 do Código Penal (concurso formal), que prevê aumento da pena "quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não". O suspeito foi encaminhado ao Ceresp na noite de domingo e permaneceu à disposição da Justiça.
Risco
Em seu despacho, o delegado de plantão Hamilton Joaquim da Silva Júnior considerou que o motorista assumiu o risco, porque dirigia em velocidade superior à permitida no trecho da via, que é de 40km/h, e sob efeito de bebida alcoólica. Essa última constatação foi feita com base na análise clínica do condutor, realizada por um médico legista, que teria comprovado a incapacidade dele para dirigir por apresentar reflexos alterados e hálito etílico. Ainda segundo a Polícia Civil, não houve materialidade do crime de embriaguez porque o suspeito se recusou a ter sangue colhido para exame de alcoolemia.
Ao prestar declarações, o motorista negou que tivesse ingerido bebida alcoólica e atribuiu o acidente a um suposto problema mecânico na roda dianteira direita da Hilux. Ele confirmou ter estado com amigos durante a noite em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis no Bom Clima e em uma casa noturna no Mariano Procópio, na mesma região. A perícia realizou os levantamentos de praxe no local da batida, e os corpos das vítimas passaram por necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

Homem invade casa, rapta filho de 3 anos e acaba preso

Polícia Militar fez cerco a acabou encontrando suspeito em casa vizinha. Criança já foi encontrada.

 Por Sandra Zanella

 

Um motoboy de 29 anos foi preso na manhã de desta segunda-feira (30) depois de invadir a casa da ex-sogra, 46, promover quebradeira e raptar o filho, 3, na Zona Leste. A ocorrência mobilizou o Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) e, pelo menos, outras três viaturas da Polícia Militar. Durante a madrugada, o homem entrou na residência, na Rua Diva Garcia, no Três Moinhos, em busca da ex-mulher, uma doméstica, 24. Inconformado com o fim do relacionamento e armado com duas facas, ele teria arrombado a porta e anunciado que queria matá-la. A vítima conseguiu escapar sem ser vista, mas o motoboy destruiu vários objetos no imóvel. Antes da fuga, ele teria rasgado a blusa do próprio filho com a faca e arrancado o garoto dos braços da avó.
A doméstica contou que teve um relacionamento de 12 anos com o suspeito, mas há dois meses teria terminado porque seria constantemente agredida. O casal ainda possui uma filha, 6, que mora com parentes dele. "De madrugada, saí para comprar lanche e vi da rua ele chegando. Me escondi, e ele arrancou a porta igual a lata de sardinha. Depois quebrou tudo e foi embora com meu filho." Pela manhã, o casal conversou por telefone. "Ele fala que vai me matar, que se não sou dele, não vou ser de ninguém", contou a doméstica. "Ele ameaçou não devolver meu filho, bater nele e até matá-lo. Está colocando uma criança de 3 anos no meio dessa confusão."
Busca
Por mais de duas horas, policiais militares buscaram formas de prender o suspeito sem colocar o menino em risco. "Vamos até a casa do cidadão, chamá-lo e ver se ele está com a criança para tentar negociar", informou por volta das 10h o tenente da 70ª Companhia Ruanlemberg Ferreira Marques. Do Três Moinhos, os militares seguiram em comboio até a Capitão Bicalho, no Nossa Senhora Aparecida, mas pararam a certa distância da casa do suspeito. Poucos minutos depois, o homem passou de moto pela via. Ao perceber a presença policial, ele fez uma manobra de retorno e foi seguido pelas viaturas, mas conseguiu abandonar o veículo e entrar na residência. Apesar do susto, o garoto foi encontrado na companhia de parentes do motoboy, em frente à casa da família.
Por mais de uma hora, a viatura do Gate ficou atravessada na pista, impedindo o trânsito de veículos e pedestres, enquanto policiais realizavam buscas pelo suspeito. Armados e com escudos, os homens do grupamento fizeram varredura no imóvel. O homem foi encontrado por volta de 11h20 escondido no terraço da casa vizinha. "Após a proprietária franquear nossa entrada, vasculhamos a área. Ele estava atrás de materiais de obra, mas a rendição aconteceu sem problemas, sendo rapidamente dominado", informou o comandante do Gate, sargento Webert Marques. "Obtivemos sucesso, pois conseguimos a preservação da vida da criança e a prisão do suspeito." O motoboy foi algemado, colocado dentro da viatura e levado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Durante a prisão, ele permaneceu com o rosto coberto por uma blusa.
No Santo Antônio
Outro caso de violência contra mulher foi registrado no Bairro Santo Antônio. Ela foi agredida com socos e chutes na cabeça, em plena via pública.

FONTE: TRIBUNA DE MINAS

Quadrilha que causou R$ 500 mil de prejuízo com "saidinhas de banco" contava com 14 integrantes

A quadrilha especializada no crime conhecido como “saidinha de banco” que foi desmantelada e apresentada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (30) era composta por 14 pessoas. O prejuízo confirmado causado pelos suspeitos chega a R$ 500 mil. A polícia acredita que o número pode dobrar e chegar a R$ 1 milhão.
Dos integrantes, 11 foram presos nos últimos quatro meses. A última prisão foi nesse sábado (28), em um shopping da região Noroeste de Belo Horizonte. O homem bebia cerveja com um colega quando foi reconhecido por um policial.
A quadrilha agia da seguinte forma: um olheiro ficava dentro da agência bancária enquanto dois homens esperavam do lado de fora em uma motocicleta. Após o assalto, a quantia e a arma usada no crime eram entregues para outros integrantes do grupo, que aguardavam em um carro.
Com os suspeitos foram apreendidos cerca de 1,3 kg de cocaína e crack, uma pistola calibre 40 que foi roubada de um policial civil, quatro motos e três carros. Os outros três integrantes continuam foragidos.

Fonte: O Tempo
Foto:   O Tempo

CRIANÇAS ASSISTEM APRESENTAÇÃO DE CÃES ADESTRADOS DO SISTEMA PRISIONAL

Por Tribuna
Os alunos da Creche Comunitária do Linhares, na Zona Leste, tiveram nesta quinta-feira (26) uma tarde especial. Agentes penitenciários do Ceresp levaram ao local três cães adestrados, que fizeram uma apresentação. A atividade faz parte da colônia de férias promovida pela creche e tem o objetivo de mostrar que os animais podem conviver com a sociedade, mesmo sendo treinados para atuar junto à polícia. Os cerca de 50 alunos, com idades entre 3 meses e 4 anos, puderam interagir com os cães. As mães aprovaram a iniciativa. Conforme a dona de casa Roselaine Silva de Souza, a atividade foi enriquecedora para seu filho Cauê, 1 ano e 10 meses. A Creche Comunitária do Linhares atende 126 crianças, divididas em nove turmas.

domingo, 29 de julho de 2012

Imóveis do 'Minha Casa, Minha Vida' são invadidos

Por Tribuna
 
 
Dez imóveis do programa do Governo federal "Minha Casa, Minha Vida" foram invadidos na manhã de ontem, na Rua Q, no Bairro Parque das Águas. Para controlar a ação, realizada por cerca de 40 pessoas, a Secretaria de Assistência Social (SAS) acionou apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar. Durante o acompanhamento da situação, um homem de 34 anos arrombou uma casa, em outra região do bairro, e foi preso em flagrante pelos militares, sendo encaminhado para a delegacia, em Santa Terezinha.
De acordo com orientações da PM, para que haja desapropriação das casas da Rua Q é necessário requerimento de mandado judicial de reintegração de posse, que deverá ser solicitado na Justiça pelo proprietário do imóvel. Segundo o subsecretário de Vigilância e Monitoramento de SAS, Thiago Horta, as casas ainda não foram sorteadas para os cadastrados no programa "Minha Casa, Minha Vida" e são propriedade da construtora. "Estamos aqui para dialogar com estas pessoas e sensibilizá-las de que, apesar de estarem vazios no momento, os imóveis têm dono. Queremos negociar, principalmente, para que novas invasões não ocorram", explica Horta.
Na abordagem às famílias, representantes da SAS ofereceram acolhimento em abrigos e cadastro para os serviços de assistência do órgão. Os populares ficaram divididos. Cerca de 20 pessoas aceitaram sair dos imóveis invadidos, enquanto outros reiteraram que continuarão no local. "Nós queremos casa e não sairemos daqui. Já trouxemos os móveis que temos e aceitamos pagar para morar, não estamos pedindo nada de graça. Temos crianças para criar e precisamos de moradia", afirmou uma das participantes da invasão, a ambulante Elizabeth Martins de Souza, 33 anos.

TRAGÉDIA

Bimotor cai e mata oito pessoas

Avião vindo de Belo Horizonte caiu na manhã de ontem; as vítimas eram funcionários do alto escalão da empresa Vilma Alimentos; filho do presidente também estava no voo

Por Fernanda Sanglard, Renata Brum e Daniela Arbex, com colaboração de Felipe Mussel e Talita Ribeiro
Oito pessoas morreram em um acidente de avião na manhã de ontem em Juiz de Fora. O bimotor de propriedade do presidente da empresa Vilma Alimentos, com sede em Contagem, caiu por volta das 7h45 na região do Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta, quando tentava aterrissar no Aeroporto da Serrinha. O avião King Air B-200, com capacidade para dez pessoas, saiu de Belo Horizonte por volta das 7h, com oito passageiros e tripulantes, entre piloto, copiloto e integrantes do alto escalão da empresa que participariam de um convenção em Juiz de Fora.
Pouco antes das 8h, o bimotor teria se aproximado da cidade, e o piloto, solicitado autorização na estação de rádio para proceder o pouso no aeroporto. Antes de conseguir chegar à pista, a aeronave chocou-se contra o quiosque da Pousada Aconchego de Minas, localizada na Rua Décio Guanabarino. O avião ainda teria atingido árvores e a rede de alta tensão antes de explodir. Entre as vítimas da tragédia estão o presidente da empresa há 35 anos, Domingos Costa, 58 anos, o filho dele, Gabriel Barreira Costa, de apenas 14 anos, o vice-presidente de marketing e vendas, Cezar Tavares, 55, Lidia Colares de Souza Lima, gerente de controladoria, grávida do primeiro filho, 31, Adriana Vilela, gerente de recursos humanos, 47, e Tiago Felipe Cardoso Bretas, analista de Geomarketing, 26. Também faleceram o piloto Jair Barbosa, 62, copiloto Rodrigo Henrique Dias da Silva, 35.
Avião chocou-se contra o quiosque de uma pousada antes de explodir
A diretoria da Vilma Alimentos saiu da capital mineira com destino a Juiz de Fora para realizar uma convenção na cidade com representantes e funcionários da empresa que atuam na região da Zona da Mata. O encontro aconteceria na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Zona da Mata, no Bairro Industrial. Segundo o presidente da entidade, Francisco Campolina, o encontro seria realizado pela manhã seguido de almoço festivo. "Havia entre 80 a 90 pessoas aguardando o início do seminário, e somente por volta das 10h ficamos sabendo da ocorrência. É um episódio lamentável e estamos profundamente abalados, já que a empresa Vilma era uma grande família e com ligação muito próxima com todos os panificadores de Juiz de Fora e região", declarou Campolina.
Muito abalados, parentes de Domingos Costa chegaram a Juiz de Fora ainda no início da manhã, mas não quiseram falar sobre o acidente. Marco Túlio, amigo da família, revelou que o filho do presidente da empresa, o adolescente Gabriel, estava na aeronave porque tinha por hábito acompanhar o pai em suas viagens."Ele era um companheirão. Perdemos um menino de ouro", disse emocionado. Sobre Domingos, a informação é que ele estava a frente da empresa há 35 anos e deixa esposa e outros três filhos. O vice-presidente da Vilma Alimentos Cezar Tavares tinha uma filha. De acordo com o vice-presidente de tecnologia da empresa, Sérgio Gonçalves dos Santos, o clima é de muita tristeza e consternação. "Estamos muito abalados com o que ocorreu." Em nota, a empresa diz "lamentar profundamente o falecimento de seus executivos e funcionários."
Uma das duas mulheres embarcadas era a funcionária Lídia que estava grávida de oito semanas, conforme informações de familiares que estiveram no IML para ajudar na identificação. Casada, ela morava na capital mineira e teria o primeiro filho. Segundo seus parentes, ela havia sido promovida há pouco tempo. A mãe da funcionária ficou sabendo da morte da filha pela televisão e precisou de atendimento médico. Já o marido da vítima estava num curso em São Paulo e até o final da manhã de ontem não sabia do acidente. "O que posso dizer é que ela foi uma menina extremamente feliz. Só deixou boas lembranças", declarou Breno Lima, primo de Lídia que reside em Mar de Espanha e veio a Juiz de Fora em nome da família.
O piloto Felipe Assis, amigo de infância do co-piloto morto no acidente, Rodrigo Henrique Dias, 35, esteve no IML para fazer o reconhecimento do corpo. Ele contou que Rodrigo tinha cerca de dez anos de profissão, mas trabalhava há poucos meses para a Vilma Alimentos. "É difícil entender o que aconteceu. No entanto, a variação meteorológica na Serrinha é muito grande. Quando o avião chegou aqui, o nevoeiro era muito grande", comentou. Segundo Felipe, a família do amigo mora em Uberlândia e ontem mesmo viajou para Belo Horizonte, na expectativa da chegada do corpo do rapaz.
No final da tarde, os corpos dos cinco homens que estavam no avião e de um adolescente haviam sido reconhecidos oficialmente no IML. No entanto, o reconhecimento das duas mulheres ainda não havia ocorrido, já que elas tiveram os corpos completamente carbonizados. O trabalho de averiguação do óbito, que inclui a identificação e o levantamento da causa mortis, também foi dificultado, porque a maioria das vítimas sofreu algum tipo de mutilação.
'Não havia condições para pouso'
A Aeronáutica informou que o bimotor King Air B-200, prefixo PR DOC, de propriedade do presidente da Vilma Alimentos, decolou do Aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, às 7h10, com previsão de pouso às 8h, no Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora. Mas, pouco antes das 8h, foi realizado o contato entre o piloto do bimotor e a rádio de controle do Serrinha.
Segundo o gerente da Sinart, que administra o aeroporto, Cipriano Magno de Oliveira, no momento da tentativa de pouso, a rádio estaria fechada, mas havia um funcionário no controle, que repassou as informações ao piloto. "A rádio funciona geralmente entre 5h30 e 6h30 e reabre às 8h. Mas, às 7h50, o piloto fez contato com a torre. Nesse momento, havia um operador no local, que atendeu a aeronave, informando que não havia condições para pouso, que o tempo estava fechado, operando com visibilidade vertical de 100 pés, sendo que o ideal seria de 600 pés. Em geral, para aviação comercial, a aeronave teria que retornar. Mas no caso de aviões particulares, a decisão cabe ao piloto."
O gerente disse ainda ser provável que o piloto tenha tentado pousar. "O fato é que realizou o procedimento. A certa altura teria que avistar a pista e se não avistasse, a indicação seria arremeter. Mas pode ter havido alguma pane. Ainda é prematuro afirmar o que de fato aconteceu. Somente a investigação do oficial de segurança de voo da Aeronáutica poderá determinar as causas do acidente."
Avião explodiu em área de granja próximo ao aeroporto
Destroços da aeronave alcançaram um terreno de 30 mil metros quadrados de uma granja desativada, onde parte dos corpos foi localizada. Informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) reiteram a afirmação de Cipriano de que, nesse caso, a decisão sobre a tentativa de pouso é de responsabilidade do comandante da aeronave.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a documentação do avião estava totalmente regular. O cunhado do presidente da empresa, que preferiu não ter o nome divulgado, esteve no local do acidente e afirmou que o avião era novo e passava por manutenção regularmente.
Megaoperação de socorro é montada
Aproximadamente quatro horas depois do acidente, o Corpo de Bombeiros anunciou oficialmente que os oito corpos das pessoas que embarcaram no avião em Belo Horizonte haviam sido localizados pelas equipes de busca.
"Os bombeiros chegaram ao local na expectativa de encontrar alguém com vida, mas as vítimas já estavam com os corpos mutilados e carbonizados. A partir de 8h05, foram debelados os focos de incêndio e o trabalho de buscas foi iniciado. O local não era de fácil acesso, fica dentro de uma área profunda, que depois atinge um platô, e foi a chegada nessa área que facilitou a nossa ação. Após o trabalho da perícia, continuaremos a atuação conjunta para o que for preciso. Todo o serviço foi resultado de uma ação de equipe, envolvendo a Prefeitura, as polícias, a administração do aeroporto, o Samu e outras empresas da cidade", explicou o tenente coronel Anderson Esteves, comandante do 4° Batalhão de Bombeiros Militar.
Curiosos se aglomeraram no perímetro do bloqueio policial para acompanhar trabalho das autoridades
Seis viaturas e 25 bombeiros foram empenhados na operação de socorro e busca, que ainda contou com a ajuda das polícias Militar, Civil e Federal, além de uma unidade de suporte avançado, outra de suporte básico, uma motolância e nove servidores do Samu. Uma equipe do Guardiões Resgate também compareceu ao local para dar apoio.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Cláudio Dornelas, a corporação foi acionada porque é responsável pelo policiamento aeroportuário. "Quando chegamos ao local, acionamos a perícia da Polícia Federal e também da Civil e, como a área é muito grande, os seis peritos deslocados atuaram. Nesse tipo de acidente não se mexe no local, mas, devido ao calor, os corpos ficam ainda mais dilacerados e, por isso, os liberamos para serem levados ao IML (Instituto Médico Legal). Como a Aeronáutica fará a perícia técnica do acidente, fizemos a localização dos corpos por GPS, para possibilitar a identificação da área e qualquer reconstituição necessária." A caixa-preta do avião foi localizada e permitirá a investigação sobre as condições em que o acidente ocorreu.
O prefeito Custódio Mattos (PSDB) esteve no local para acompanhar os trabalhos realizados e prestar solidariedade. "Lamentamos profundamente que tenha ocorrido em nossa cidade, mas temos a certeza que todos os órgãos competentes trabalharam com rigor para fazer o melhor. As circunstâncias que levam às causas e o que se tem que tirar de lição daqui para frente depende agora dos levantamentos da Aeronáutica."
Em nota, a Prefeitura afirmou que "está profundamente consternada" com o acidente, que "lamenta o ocorrido e transmite sentimentos de pesar aos familiares e amigos das vítimas, colocando-se à disposição para prestar auxílio".
Galeria de Imagens

sexta-feira, 27 de julho de 2012

URGENTE

ATENÇÃO TODOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE JUIZ DE FORA E REGIÃO!

A PEDIDO DO INSPETOR SINEZIO DO CERESP/JF.

 A SR(a) MARIA ALICE PEREIRA GONÇALVES, ESTÁ PRECISANDO DE SANGUE.

ELA ESTÁ INTERNADA NA U.T.I DA SANTA CASA DE JUIZ DE FORA, VAMOS MOSTRAR NOSSA UNIÃO NESTE MOMENTO!

VÁ ATÉ O HEMOMINAS E DOE SANGUE, BASTA DIZER QUE É PARA ( MARIA ALICE PEREIRA GONÇALVES) QUE ESTÁ INTERNADA NA SANTA CASA!

Crime organizado ameaça cerca de 400 magistrados no Brasil, estima AMB

Para magistrado, nova lei pode coibir casos como o juiz que deixou a investigação da organização de Cachoeira


 
Flávia D'Angelo, de O Estado de S.Paulo
A Lei 12.694, publicada nesta quarta-feira, 25, pela presidente Dilma Rousseff pode coibir ameaças como a que ocorreu com o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pelo caso Cachoeira. Segundo a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), há estimativas de que, atualmente, 400 juízes são, ou se sentem, ameaçados pelo crime organizado no Brasil. Dados levantados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que existem pouco menos de 200 casos registrados.
Para o vice-presidente interino da AMB, o desembargador Raduan Miguel Filho, a lei é ótima e veio de encontro aos anseios da magistratura brasileira, mas não resolve o problema por completo. Quando se trata de crimes praticados por organizações criminosas, ela é uma forma de organização do Estado no combate a essas práticas, porém, é preciso aprimorar as técnicas e deixar os mecanismos mais eficientes. "Eles (criminosos) estão super organizados e se utilizam de mecanismos outrora inimagináveis como rede bancária, internet, contato dentro de fórum, de tribunais, dentro da advocacia", pontua o desembargador.
O magistrado estima que o número de ameaças pode ser ainda maior, já que muitas vezes ela não é registrada. "Muitos não levam ao conhecimento do tribunal e resolvem eles próprios com o Ministério Público ou com a Polícia Federal." Ele pontua ainda que as ameaças veladas são mais difíceis de se registrar porque, muitas vezes, o juiz não foi intimidado, mas se sente assim. "Não é comum levar fechada de trânsito todo dia ou, pelo menos, duas fechadas em um dia só tendo o juiz um processo volumoso e delicado sobre o crime organizado na mesa dele", diz Raduan.
Segundo o desembargador, existe uma secretaria criada pela AMB responsável por levantar e dar apoio a casos de problemas com magistrados e que atua em conjunto com a lei. "O objetivo é buscar estudos e mecanismos juntos aos tribunais, ao CNJ e aos órgãos públicos, mecanismos tais como os expostos na lei", diz ele.
Caso Cachoeira. Em junho, após ameaças, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima deixou o comando do processo que envolve o contraventor Carlinhos Cachoeira. Em ofício encaminhado ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, ele afirmou não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do Estado de Goiás". E para evitar represálias, revelou que deixaria o País temporariamente. Atualmente, o processo da Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira, está nas mãos de Alderico Rocha Santos, juiz de Goiânia.

Fonte: Estadão

Polícia prende mais de 30 pessoas durante operação em Ponte Nova

Operação Carpe Diem

Trinta e sete pessoas foram presas nesta quinta-feira (26) durante a operação Carpe Diem em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira. De acordo com a Polícia Civil, 120 policiais civis cumpriram 36 mandados de prisão e 41 de busca e apreensão, além de efetuarem a prisão em flagrante de dois homens.
Foram apreendidos mais de R$ 8 mil em dinheiro, munições, drogas, dois veículos e uma moto. Trinta e quatro pessoas foram presas, entre elas, três mulheres. Quatro adolescentes foram apreendidos.
As apurações estavam ocorrendo há cerca de um ano e investigavam a atuação de duas quadrilhas que disputam o controle do tráfico de drogas na região. “Com sucesso conseguimos prender muitos integrantes dessas duas quadrilhas, que vinham agindo no tráfico de drogas e cometendo homicídios em Ponte Nova. Essas pessoas presas fazem parte de gangues rivais que agiam nos bairros São Pedro, Fátima, Cidade Nova e Novo Horizonte”, ressaltou o delegado Milton Castro, da Delegacia de Tóxicos e Homicídios.
A ação contou com o apoio aéreo do helicóptero da Polícia Civil e dos policiais civis das Delegacias de Ubá, Ipatinga, Caratinga, Manhuaçu e João Monlevade, além de 30 viaturas e um ônibus.

40ª morte violenta registrada na cidade este ano

Por Tribuna
 
Um homem de 52 anos foi assassinado a pauladas, na noite de quarta-feira, em uma estrada vicinal de acesso ao Bairro Granjas Triunfo, próximo ao Grama, Zona Nordeste. Essa foi a 40ª morte violenta registrada na cidade este ano, conforme levantamento da Tribuna. Valmiro Pereira Rabelo foi encontrado pela Polícia Militar caído na via, por volta das 21h, com lesões na cabeça, que teriam sido causadas por golpes de pedaço de madeira. Além do corte do lado esquerdo do crânio, ele apresentava um rasgo na orelha. O Samu foi acionado e constatou o óbito. Uma pessoa, que teria presenciado parte da ação, relatou aos militares que o crime teria sido praticado por três homens. Os policiais realizaram rastreamento e conseguiram prender um suspeito, 30. O pedreiro foi achado escondido na laje da casa dele, na Vila Montanhesa, e negou participação no homicídio. Os outros dois não foram localizados.
Em um matagal próximo ao corpo, a PM encontrou um pedaço de madeira sujo de sangue, que teria sido usado na ação criminosa. Durante as buscas, um outro homem, 30, foi detido por lesão corporal, porque teria agredido o suspeito, que foi medicado no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Os envolvidos foram levados para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Ao prestar declarações, o pedreiro se reservou ao direito de permanecer calado. Ele foi autuado em flagrante por homicídio e encaminhado ao Ceresp. Já o suspeito de agredi-lo contou que soube por moradores que três homens bateram na vítima com socos e pauladas até a morte. Revoltado com a situação, ele teria ido atrás do pedreiro "para tirar satisfação sobre o fato" e o agrediu com tapas. Ele se comprometeu a comparecer à Justiça quando for intimado para responder pelo crime de lesão corporal e foi liberado.
Um morador da região, 49, também prestou depoimento e disse que teria visto os três suspeitos tramando algo, momentos antes do assassinato, perto de um bar. Ele conhecia a vítima desde criança, porque são vizinhos, e relatou ter escutado os gritos dela por socorro. Ele alegou ter ficado com medo e se distanciado, porque um dos agressores, que não foi preso, seria conhecido por "colocar terror no bairro". A irmã da vítima, 57, disse à polícia que, por volta das 22h30, recebeu a informação de que Valmiro teria sido agredido violentamente no Granjas Triunfo e foi encontrado caído na estrada, falecendo em decorrência dos ferimentos. Nenhuma das pessoas ouvidas soube apontar a motivação do crime.
Peritos realizaram os levantamentos no local, e o corpo foi removido pela funerária, sendo encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML). O caso segue em investigação na Polícia Civil.
Dois mortos em estradas
Esse foi o segundo homicídio registrado este mês no município, e ambos aconteceram em estradas vicinais na Zona Nordeste. No dia 18, um jovem, 18, foi encontrado baleado na cabeça e com ferimentos pelo corpo, na via que liga Filgueiras e Linhares. Ele estava agonizando e foi socorrido, mas chegou sem vida ao HPS. A vítima já estaria sofrendo ameaças e teria sido agredida e colocada à força em um carro, antes de ser encontrada morta. Ninguém foi preso. O assassinato está sendo apurado pela 4ª Delegacia.
 

Agressão reacende debate sobre abusos no trânsito

Mesmo com identificação da placa do carro de suspeito, Polícia Civil diz que só poderá agir se vítima procurar delegacia

Por Daniela Arbex e Renata Brum/*Colaborou Marcos Araújo
A violência cometida na noite de terça-feira contra um idoso após uma discussão no trânsito provocou comoção na cidade e reacendeu o debate a respeito da responsabilização de pessoas que usam o carro como arma, desrespeitando, principalmente, o direito do pedestre. Apesar de o homem de 72 anos ter sido agredido com um chute no peito após pedir a um motorista a preferência de passagem na faixa de pedestre na esquina das ruas Halfeld com Tiradentes, a Polícia Civil informou que só poderá agir no caso se for provocada, embora a placa do veículo envolvido tenha sido apresentada. A assessoria de imprensa da Delegacia Regional de Polícia Civil informou que, por tratar-se de lesão corporal, cabe à vítima acionar as autoridades, por meio de representação formal, a fim de que alguma providência seja tomada. Além de ter que comparecer à delegacia, o indivíduo vitimizado tem que apresentar boletim de ocorrência sobre o fato. Neste momento, o idoso passa por tratamento médico.
Ontem a Tribuna teve acesso a imagens de circuito interno de TV que mostram o que teria ocorrido segundos antes de o pedestre ser atingido, de surpresa, com um golpe no tórax. O vídeo mostra o possível carro do suspeito, com quem o idoso teria discutido minutos antes, estacionando na Avenida Olegário Maciel. As imagens revelam, ainda, o instante em que um homem desce do veículo e corre em direção à Halfeld. Uma mulher que aparece no carona assume a direção e espera alguns segundos antes de dar partida no carro. O modelo do veículo corresponde à placa anotada por populares. A própria versão de que o autor teria fugido do local e subido, posteriormente, num automóvel conduzido por uma mulher também. Apesar de a agressão ter ocorrido na noite de terça-feira, a ocorrência só foi registrada no final da manhã de quarta-feira.
O jornal localizou o endereço que consta em nome do dono do veículo e esteve no prédio em que ele reside para ouvi-lo. No entanto, a equipe de reportagem foi informada pelo porteiro do imóvel que ninguém estava em casa. Apesar de ter deixado no local contatos telefônicos, não houve retorno até o fechamento desta edição. Ainda abalado, o idoso atingido pelo motorista afirmou que será difícil esquecer o que passou. "Na verdade, o velho não tem vez na sociedade. A gente até aceita, mas perdoar o que houve é meio difícil", desabafa.
Sociedade individualista
Para a professora do Departamento de Ciências Sociais da PUC-MG e especialista em violência no trânsito Andreia dos Santos, o caso reflete a sociedade atual, cada vez mais hierarquizada e individualista. "Essa agressão não está associada somente à violência no trânsito, mas é reflexo de nosso comportamento. O trânsito hierarquiza a sociedade. Quem está no carro se acha melhor do que quem está a pé, sente que tem prioridade, que tem preferência, que tem até direito de agredir pois é melhor. Por isso temos também tantos atropelamentos no Brasil. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro: a vida tem prioridade em qualquer situação. Mas não é isso que acontece. Esse caso comprova que a sociedade está tão hierarquizada que o motorista se sente no direito de agredir o idoso que estava na faixa. O mesmo motorista que se acha no direito de parar em fila dupla, de desrespeitar a norma, sente-se no direito de agredir. A solução para isso é só mesmo a educação. Uma palavra batida, mas que deve ser aguçada para que, no futuro, possamos colher frutos na geração de nossos filhos e netos."
Especialista em trânsito e membro da Comissão Municipal de Segurança e Educação no Trânsito (Comset), José Luiz Britto, defende a punição severa para agressões no trânsito e alerta para a necessidade de mais investimentos para a educação dos condutores. "Estamos vivendo uma época de inversão total de valores. Os carros têm hoje mais importância do que os pedestres. Se formos avaliar, os maiores investimentos estão sendo feitos no asfalto e não nas calçadas. Isto está errado. O pedestre deve estar sempre em primeiro lugar. Além disso, há falhas no processo de educação dos condutores. É preciso que o mesmo seja revisto, pois parece que os novos condutores saem das autoescolas sem ensinamento. Para completar, os motoristas juiz-foranos, por si só, são mal-educados, individualistas e o que é pior, agressivos. Diferentes até mesmo dos condutores de cidades maiores, como Rio de Janeiro, que pelo estresse do trânsito, deveriam ser eles os mais agressivos. Aqui, a pessoa entra no carro e se transforma, esquecendo que é também pedestre em outras horas. Esse motorista, que parou o carro e agrediu um senhor com o dobro de sua idade, precisa ser punido efetivamente pela atitude de desrespeito e pela agressão cometida."

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Preso estrangeiro pode esperar até quatro anos por expulsão

Alessandra Mendes - Do Hoje em Dia

SXC.HU
Burocracia emperra o retorno dos estrangeiros presos no Brasil aos seus países de origem
Burocracia emperra o retorno dos estrangeiros presos no Brasil aos seus países de origem

  burocracia emperra o retorno dos estrangeiros presos no Brasil aos seus países de origem. A expulsão, mecanismo legal que permite ao “forasteiro” ir para casa após o cumprimento da pena, pode demorar até quatro anos. Muitos condenados terminam de cumprir pena e voltam às ruas em meio a esse período e, sem o documento que os permitem cruzar a fronteira, acabam se envolvendo em novos delitos para sobreviver.

A média de espera dos forasteiros condenados por crimes em solo brasileiro, prevista por defensores, é de cerca de um ano, mas muitos casos ultrapassam essa estimativa. De janeiro de 2008 a junho de 2012 foram instaurados, pelo Ministério da Justiça, 3.798 processos de expulsão de detentos estrangeiros, mas apenas 37,9% (1.511 casos) foram concluídos.

A expulsão é vista por especialistas tanto como solução para o governo brasileiro, que vai deixar de arcar com o custo do detento (de mais de R$ 1.500 por mês), quanto para o preso, que tem maior chance de ressocialização e possibilidade de ficar perto de sua família. “O ideal seria que, tão logo fosse preso, já se iniciasse o processo de expulsão do estrangeiro”, afirma o juiz-auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano André Losekann.

Outra opção seria a transferência de presos entre os países, de forma a beneficiar ambos os lados e, principalmente, os próprios detentos. O Brasil tem tratados com pelo menos 12 nações, mas ainda são raros os casos de intercâmbio de criminosos. “Até a ONU reconhece que a situação do preso estrangeiro é um problema compartilhado por diversos países. As transferências amenizariam a questão, mas ainda não são usuais como deveriam”, alega o procurador regional da República no Rio de Janeiro Artur Gueiros.

Além da burocracia, a troca de presos também esbarra em outra barreira: as legislações distintas entre os países onde o tratado é vigente. “Por causa do tráfico ser crime hediondo em um local e não ser em outro, ter uma pena mais dura ou mais branda, acaba gerando mais complicações para a transferência”, explica a defensora pública federal Letícia Torrano. Independentemente da nacionalidade, o estrangeiro deve cumprir a lei do país em que cometeu o crime, esclarece a defensora.


Arte

Volta ao crime

Enquanto a ideia não é difundida, os estrangeiros aguardam o lento processo de expulsão no Brasil. Alguns acabam sendo liberados, após o cumprimento da pena, e não têm para onde ir. Pela falta de abrigos e trabalho, os forasteiros acabam ficando de novo à mercê da criminalidade. “O governo acaba contribuindo para que eles voltem à atividade ilícita, porque não têm outra opção. Sem casa, comida, como se manter?”, diz Marisa Andrade, diretora da Casa de Acolhida, em São Paulo, destinada à detentas de outros países.

Leia mais na edição digital do Hoje em Dia.

Controladoria de MG abre concurso com 70 vagas

Por Tribuna
A Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) anunciou esta semana a abertura de concurso público para o preenchimento de 70 vagas de nível superior. Podem participar graduados em qualquer área de conhecimento. O salário inicial é de R$ 2.819,44 para 40 horas semanais de trabalho, e a contratação é em regime estatutário, que garante a estabilidade do servidor. Os interessados deverão se inscrever entre 13 de agosto e 14 de setembro, pelo www.ibfc.org.br. A taxa é de R$ 95, mas concorrentes desempregados poderão requerer isenção, no período de 6 a 10 de agosto. As provas objetiva e de redação acontecem em 14 de outubro, em Belo Horizonte. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

SUAPI TRANSFERIU 23 PRESOS DA CADEIA PÚBLICA DE BICAS PARA JUIZ DE FORA

Cadeia pode ser fechada no município de Bicas por falta de segurança | TV Alterosa

Na manhã desta quarta-feira, 25 de julho, a Subsecretaria de Administração Prisional, realizou a transferência de 23 presos da cadeia pública de Bicas/MG para o CERESP/JF, a OPERAÇÃO foi realizida pela Central de Escolta Integrada de Juiz de Fora com apoio do GIT e CANIL do CERESP acompanhada pelo Juiz de Direito da Comarca de Bicas e pelo Diretor Geral do CERESP/JF.

ENTENDA O CASO
23 de julho de 2012 - A Polícia Militar abandonou a segurança externa da cadeia de Bicas, na Zona da Mata, que não é função da instituição. O problema é que não há agentes penitenciários suficientes para vigiar os presos e a unidade pode ser fechada. Nesse caso, os presos serão transferidos para o Ceresp de Juiz de Fora.

Do lado de fora, os muros não são altos. Dentro, algumas celas estão vazias, ficam em outro pavilhão e não têm segurança suficente. Outras foram depredadas. Mesmo assim, a cadeia não está superlotada. Ela tem capacidade para 70 pessoas.

Apenas um agente penitenciário desarmado é responsável pela segurança dos cerca de 40 presos que estão no imóvel atualamente. Nos dias de visita, a situação piora porque o único profissional cuida também da revista. Veja a situação:

Funcionário público sofre sequestro-relâmpago no Centro

Homem foi rendido por 3 homens em plena Rua Santo Antônio e obrigado a dirigir até sua casa, onde os bandidos renderam sua família e o obrigaram a fazer um cheque de R$ 350 mil

Por Marcos Araújo
*Atualizada às 21h35
Um auditor fiscal do Ministério do Trabalho, de 58 anos, foi vítima de um sequestro-relâmpago, por volta das 13h30 desta terça-feira (24), no Centro de Juiz de Fora. Abordada por três homens armados, a vítima foi levada, no próprio veículo, para sua casa, em um condomínio fechado, na Cidade Alta, onde toda a sua família e duas empregadas foram rendidas, ameaçadas, amarradas e amordaçadas. Depois do crime, os bandidos fugiram com um cheque de R$ 350 mil, valor que teria sido pedido como resgate. O crime mobilizou as polícias Federal, Civil e Militar. O Núcleo de Ações Operacionais (Naop) da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. O suspeito de ser o mandante do sequestro foi preso no município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no final da tarde desta terça, pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, ele foi autuado em flagrante pelo crime de sequestro. O detido e todos os procedimentos realizados naquela cidade serão conduzidos para Juiz de Fora. Até o final desta edição, a vítima e todas as pessoas que estavam na residência aguardavam na delegacia, em Santa Terezinha, para prestarem depoimentos.
Na presença da delegada Sheila Oliveira, titular do Naop, que esteve no local, o auditor contou que se dirigia a um estacionamento, na Rua Santo Antônio, Centro, por volta das 13h30, quando foi abordado pelos criminosos, armados de uma pistola e um revólver. Conforme o funcionário público, depois de entrarem no seu veículo, um Focus, o trio ordenou que a vítima seguisse para a sua casa. "Quando chegamos à cancela do condomínio, pediram para que eu fizesse apenas um sinal para o porteiro, de modo que passamos despercebidos até chegarmos na minha casa", contou o auditor. Na residência, os sequestradores renderam o fiscal, sua esposa, seus três filhos, sendo um deles policial federal, e duas empregadas. "Todos nós fomos amarrados com fitas adesivas e amordaçados em um dos aposentos. Meu pai foi levado para o escritório, onde foi obrigado a fazer uma transferência on-line, no valor de R$ 350 mil, mas, como o valor ultrapassa o limite diário, foi feita uma transferência de R$ 5 mil. Eles obrigaram meu pai a preencher um cheque cruzado no valor de R$ 350 mil e, de posse do cheque, ordenaram que meu pai os levassem de carro até o Centro, onde deixaram o veículo e fugiram", contou o estudante de 22 anos, que deu graças a Deus por ninguém ter saído ferido.

Na residência
Os bandidos teriam permanecido no interior da residência por um período de 30 a 40 minutos. Ainda de acordo com a vítima, foi uma sorte os criminosos não terem percebido a carteira de policial do filho, pois, do contrário, o desfecho do caso poderia ser uma tragédia. Ele ainda apontou que, quando não foi possível fazer o valor da transferência exigido, um dos sequestradores teria usado o celular para falar com alguém, que passou orientações sobre como o trio deveria agir. De acordo com o delegado chefe da Polícia Federal, Cláudio Dornelas, será investigado se a ocorrência do crime teria alguma relação com as profissões exercidas tanto pelo auditor quanto por seu filho, que é policial federal. Dornelas também comentou que, ao serem acionados para a ocorrência, os policiais federais ainda não tinham consciência sobre a gravidade dos fatos. "Somente quando chegamos no local, percebemos o perigo que esta família passou, sendo ameaçada de morte por três bandidos dentro da própria casa."
FONTE: TRIBUNA DE MINAS
 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ATENÇÃO - Correios convocam 3 mil aprovados em concurso

Por Tribuna
 
Mais de 3 mil aprovados no último concurso dos Correios estão sendo convocados. Os candidatos fazem parte de um cadastro de reserva, e sua convocação foi autorizada pelo Ministério do Planejamento no final de junho. A maioria das vagas, 73%, é destinada à área operacional. Todos os estados foram contemplados, e em Minas são 414 vagas. Outras convocações estão previstas para o período entre janeiro e abril de 2013. Antes da contratação, os novos funcionários passarão por exames médicos e, em seguida, por treinamento que varia conforme o cargo. A expectativa da empresa é que estes profissionais já estejam em seus locais de trabalho até a segunda quinzena de agosto. Das 3.302 vagas, 2.004 são de carteiros, 429 de operadores de triagem e transbordo (OTT), 699 de atendentes comerciais e 170 de administradores (nível superior).

Mais 4 bancas de jogo do bicho estouradas na cidade

Entre material apreendido estão talões, placa, carimbos, caderno de anotação e R$ 200, além de listagem com números de telefones

Por Tribuna
Policiais civis da 6ª Delegacia estão fechando o cerco ao jogo de azar na Zona Sudeste de Juiz de Fora. Nesta segunda-feira (23), mais quatro bancas de jogo de bicho foram desarticuladas, sendo detidas quatro pessoas e apreendidos diversos materiais utilizados na contravenção. Nos últimos 15 dias, já são seis estabelecimentos e uma central estourados. A central, responsável pela administração e contabilidade, funcionava no Bairro São Bernardo e foi descoberta pelo Núcleo de Ações Operações (Naop) da 1ª Delegacia Regional. Entre talões, placa, carimbos, caderno de anotação e R$ 200 apreendidos na segunda, os policiais encontraram uma listagem com números de telefones de contatos com outras centrais em funcionamento na cidade.
"Será investigado onde estes telefones estão cadastrados, para saber, inclusive, a relação deles com a centrais já desarticuladas e com aquelas ainda em funcionamento. Nossa meta é identificá-las, assim como os donos das bancas, que, caso descobertos, poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro." Os quatro apontadores de jogo de bicho detidos vão responder por contravenção penal por exploração de jogo de azar.

Investigador da Polícia Civil é preso após atirar em rua de Juiz de Fora

LEIA A REPORTAGEM  NO JORNAL O TEMPO:

http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=356733

Polícia Militar apreende arma na Zona Sul

Por Tribuna
Um revólver calibre 38, carregado com seis munições intactas, 94 papelotes de cocaína e 67 pedras de crack foram apreendidos na manhã desta segunda-feira (23) em uma rua sem saída entre os bairros Santa Luzia e Ipiranga, Zona Sul da cidade. A ação da 32ª Companhia da Polícia Militar foi motivada por denúncia de uma moradora, que teria encontrado o material escondido entre a laje e o muro da residência dela, na Rua Orlanda Fortini Arcuri. De acordo com o policial responsável pela ocorrência, sargento Giovane Nogueira, os militares confirmaram a presença da arma e dos entorpecentes, que estavam enrolados em uma bermuda.
Diante da situação, a polícia suspeitou que o material pertenceria a um morador da casa dos fundos. O mesmo homem seria o atirador de uma dupla tentativa de homicídio ocorrida no dia 14 no Ipiranga. Na ocasião, pelo menos treze tiros foram disparados pelos ocupantes de uma moto, atingindo um homem, 26, um jovem, 21, além de dois veículos. Conforme o sargento, a arma apreendida hoje pode ter sido usada na ação criminosa. Os policiais vistoriaram a residência do suspeito, mas ele não estava no local. Em um dos quartos do imóvel havia um rapaz, 21, dormindo, e os militares localizaram uma porção de maconha e um punhal. O jovem assumiu a propriedade do entorpecente e foi levado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Os militares continuam fazendo rastreamento em busca do suspeito de ser o dono do revólver e da cocaína e crack apreendidos.

OAB nega intervenção no caso Bruno para afastamento da direção da Nelson Hungria

Milson Veloso - Do Portal HD


Renato Cobucci
Bruno intervenção OAB
Bruno está impedido de receber visitas, tomar banho de sol e de fazer faxina na penitenciária

"Não há nada acertado e nenhuma intervenção da OAB no caso Bruno", declarou, nesta segunda-feira (23), o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG), Adílson Rocha. A informação de que a instituição entraria com uma petição para o afastamento da direção da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), havia sido divulgada pelo advogado do goleiro, Rui Pimenta.

De acordo com o representante da OAB, a defesa de Bruno o procurou na última semana para que fosse feito um requerimento, mas não foi repassado nenhum detalhe e nem feito um pedido oficial até o momento. "Não tem nada agendado", informa Adílson.

Segundo Rui Pimenta, a comissão e os advogados do atleta irão à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) protocolar uma petição para que a administração da penitenciária seja afastada temporariamente e que um castigo aplicado ao goleiro seja suspenso. "Eles estão divergindo de suas funções e isso pode atrapalhar as investigações", explica.

Ainda de acordo com a defesa, a carta do jogador, que foi parar em uma revista, deveria ter sido analisada assim que foi encontrada, para haver a punição dele naquele momento. Pimenta espera ter o pedido analisado pela corregedoria da Seds ainda nesta segunda.

Punição

Desde o dia 16 de julho, Bruno está impedido de receber visitas, tomar banho de sol e de fazer faxina na penitenciária, onde está preso. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), ele foi punido por cometer um erro disciplinar ao enviar carta sem o registro e conferência da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).

Eliza Samudio

O ex-goleiro, que seria amante de Eliza Samudio, é acusado de encomendar a morte da modelo. O atleta, o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", o primo Sérgio Rosa Sales e Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", respondem aos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, na época mulher do atleta; Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha"; Elenílson Vítor da Silva, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador, respondem pelos crimes de sequestro e cárcere privado. O julgamento que definirá o futuro dos acusados não tem previsão de ocorrer.

Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo ainda não foram localizados.

domingo, 22 de julho de 2012

OAB vai pedir afastamento de direção de penitenciária onde Bruno está preso

 
Ramon Guerra, do R7 MG
Carta Bruno
Cópia da carta enviada pelo goleiro a programa de televisão
O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, afirmou, neste domingo (22), que a Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG) irá pedir o afastamento da direção da Penitenciária Nelson Hungria nesta segunda-feira (23). A representação será entregue em uma reunião marcada para acontecer durante a manhã, entre o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da OAB/MG, Adílson Rocha, o corregedor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), e os defensores do jogador, acusado de participação na morte da ex-modelo Eliza Samudio.
Segundo Pimenta, a petição, assinada por Rocha, pede que os responsáveis pelo presídio sejam afastados enquanto são apurados os motivos pelos quais correspondências escritas por Bruno ficaram retidas na penitenciária,sendo entregues posteriormente à revista Veja.
— Precisamos averiguar, né? A carta que saiu na Veja saiu depois de nove meses que ela foi apreendida. A OAB quer saber o porquê a carta ficou na mão da diretoria (da Nelson Hungria) todo este tempo.
Pimenta afirmou ainda que a reunião servirá, também, para que seja reforçado o pedido de encerramento da punição imposta ao goleiro, na última sexta-feira (13), através da qual Bruno está impedido de faxinar o pavilhão onde está detido, além da proibição de receber visitas e tomar banho de sol por 20 dias.
— Queremos que suspenda também essa penalidade, até que se apurem os fatos que estamos questionando. Está tudo muito estranho.
Punição
O goleiro foi ouvido pela Comissão Disciplinar da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde está detido, na segunda (16), e tentou justificar o envio da carta, que não teria passado pelos procedimentos obrigatórios. A comissão decidiu aumentar o rigor da punição aplicada ao jogador na última sexta-feira (13), quando foi impedido de trabalhar na faxina da unidade, retirando também o direito do jogador de receber visitas e tomar banho de sol pelos próximos 20 dias.
Segundo a Seds, a punição foi aplicada porque o jogador desrespeitou o regimento disciplinar da unidade ao não repassar a carta para o setor que confere todas as correspondências enviadas pelos presos, "com o objetivo de resguardar a segurança da sociedade e da unidade prisional".
A carta
Bruno enviou uma carta a um programa de televisão, no qual diz ser inocente e estar pagando por um crime que não cometeu. "Te confesso, pelo sangue de Cristo Jesus que nunca desejei, ordenei ou determinei a quem quer que seja o desaparecimento de Eliza Samudio!”.
O jogador também confirma que reconheceu a paternidade do garoto Bruninho, filho de Eliza. “Inclusive, gostaria de acrescentar que o Bruninho tem sim um pai, aliás, sempre teve". Ele encerra o texto afirmando que “o único erro na minha vida foi ter confiado em algumas pessoas, mas vou lutar com todas as forças para provar para o mundo que eu sou inocente!”.

FONTE:http://noticias.r7.com/minas-gerais/noticias/oab-vai-pedir-afastamento-de-direcao-de-penitenciaria-onde-bruno-esta-preso-20120722.html

sábado, 21 de julho de 2012

GOVERNO FEDERAL QUER FIM DE RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE

Secretária nacional de Segurança vai se reunir com autoridades estaduais para instituir uso de um novo termo.
A secretária nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, pretende se reunir em breve com os secretários estaduais de segurança brasileiros para acabar com os registros de "resistência seguida de morte" feitos atualmente nos boletins de ocorrência.
O estudo para a definição dos termos do pacto estão sendo feitos pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. Segundo Regina, o motivo para a revisão é que não existe o crime resistência seguida de morte no Código Penal. O crime é o homicídio.
"A resistência seguida de morte é uma excludente de licitude, que deve ser discutida no âmbito processual. Não deve ser registrado logo no boletim de ocorrência, porque pode induzir as investigações", explica.
Nos seis boletins de ocorrência descrevendo as oito mortes entre quinta-feira e sexta-feira, no registro constava normalmente crimes "roubo" e "resistência". A pessoa morta no suposto confronto com a PM é apontada como "autor" em vez de vítima. Isso ocorre porque, no documento feito na delegacia, a pessoa morta é considerada suspeita de roubo e acusada pelos PMs de ter atirado contra eles.
O objetivo da Senasp é estabelecer com os Estados que boletins de ocorrência passem a registrar o crime "homicídio" em vez de "resistência". A pessoa morta deveria ser tratada como vítima. Nos casos de confronto entre policiais e vítima, haverá um espaço para os delegados informarem no documento.
"Ninguém está afirmando que o policial não deve se defender ou questionando o homicídio em legítima defesa. Mas isso é uma informação que deve ser apurada durante o processo", diz a secretária.
Nos boletins analisados em diferentes lugares do Brasil, Regina afirma que encontrou locais em que era registrado o termo "derrubada" em vez de homicídio. No Rio, os homicídios cometidos por policiais são chamados de autos de resistência.
Esse tipo de registro acaba dificultando até mesmo a distribuição dos processos no Ministério Público. Casos envolvendo mortes ocorridas depois de tiroteios, em vez de irem para as Varas do Júri, responsáveis pelos processos que envolvem homicídios, são desviadas para as Varas Criminais, responsáveis por crimes contra o patrimônio.

BRUNO PAES MANSO - O Estado de S.Paulo

(SERVIÇÃO) PARABÉNS INTELIGÊNCIA DO CERESP/JF

Rapaz é encontrado com drogas no estômago no Ceresp de Juiz de Fora

 

Ele foi encaminhado ao HPS onde foi confirmada a presença de quatro tabletes de maconha


Um preso que retornava de saída temporária foi encontrado com drogas no estômago, dentro do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), dois agentes desconfiaram do jovem, de 22 anos e ele foi encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS). O rapaz foi examinado e foi confirmada a presença de quatro tabletes de maconha no estômago dele. O jovem passou por tratamento e o flagrante foi confirmado.
Ainda dentro do Ceresp, OS AGENTES PRISIONAIS encontraram drogas escondidas no banheiro feminino reservado as vizitantes que fica do lado de fora da Unidade prisional. Dentro de uma caixa de descarga osAgentes encontraram porções de maconha, cocaína e crack, além de dois aparelhos celulares. Os donos do material não foram identificados.